Mística e reminiscência: a memória coletiva e o MST
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36379 |
Resumo: | O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) têm chamado atenção justamente por sua capacidade de articular as reivindicações imediatas da luta pela terra com um ideal de transformação mais amplo da sociedade, criando novas identidades e redesenhando a utopia no horizonte de mulheres e homens que o capitalismo já imaginava ter excluído definitivamente. Para o indivíduo, “ser do MST” é o que o insere em uma narrativa histórica que transcende os marcos de sua existência particular. A forte presença da luta pela terra na história do Brasil se transforma num fio condutor que liga a história vivida no presente às gerações passadas. A própria chegada dos portugueses é pensada como um ato de expropriação da terra. A luta pela terra aparece a partir daí na resistência indígena ao colonizador, na fuga dos negros e na formação dos quilombos, nas revoltas camponesas de Canudos e contestado, nas ligas camponesas, etc. O diálogo entre as Ciências Sociais e a História no campo dos estudos sobre tradição e cultura popular nos ajudarão a situar melhor essa relação entre passado e presente buscando, nos bastidores do discurso oficial, as vozes continuamente abafadas da história descrita pela modernidade. |
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Mística e reminiscência: a memória coletiva e o MSTMystique and reminiscence: collective memory and the MSTMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MSTMemória coletiva - MSTHistória e memória coletivaLandless Rural Workers Movement - MSTCollective memory - MSTHistory and collective memoryHistória.O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) têm chamado atenção justamente por sua capacidade de articular as reivindicações imediatas da luta pela terra com um ideal de transformação mais amplo da sociedade, criando novas identidades e redesenhando a utopia no horizonte de mulheres e homens que o capitalismo já imaginava ter excluído definitivamente. Para o indivíduo, “ser do MST” é o que o insere em uma narrativa histórica que transcende os marcos de sua existência particular. A forte presença da luta pela terra na história do Brasil se transforma num fio condutor que liga a história vivida no presente às gerações passadas. A própria chegada dos portugueses é pensada como um ato de expropriação da terra. A luta pela terra aparece a partir daí na resistência indígena ao colonizador, na fuga dos negros e na formação dos quilombos, nas revoltas camponesas de Canudos e contestado, nas ligas camponesas, etc. O diálogo entre as Ciências Sociais e a História no campo dos estudos sobre tradição e cultura popular nos ajudarão a situar melhor essa relação entre passado e presente buscando, nos bastidores do discurso oficial, as vozes continuamente abafadas da história descrita pela modernidade.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20082024-06-28T18:38:37Z2024-06-282024-06-28T18:38:37Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36379MARA, Eduardo. Mística e reminiscência: a memória coletiva e o MST. In: I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA. GT 02: Cultura e Identidade: Perspectivas e Desafios no Campo da História. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2008. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2008. ISBN: 978-85-89674-48-5. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36379porMARA, Eduardo.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-06-28T18:41:19Zoai:localhost:riufcg/36379Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-06-28T18:41:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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