Prevalência de síndrome metabólica em hipertensos atendidos numa Unidade Básica de Saúde da Família do Nordeste Brasileiro.

• Autor(a) principal: VASCONCELOS, Fernanda Lima de.
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: CUNHA FILHO, José Carlos Corrêa da.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30062
• topic: Hipertensão arterial; Sindrome metabólica; Obesidade; Arterial hypertension; Metabolic syndrome; Obesity; Hipertención arterial; Obesidad; Medicina

A síndrome metabólica (SM) se caracteriza por um grupo de alterações metabólicas que atuam como fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este trabalho tem o objetivo de estimar a prevalência da SM e seus componentes em hipertensos cadastrados e atendidos em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) em Campina O estudo é transversal, conduzido pela aplicação de questionários semi estruturados e análise de dados antropométricos e laboratoriais. Para definição de SM foram utilizados os critérios da Internacional Diabetes Federation (IDF) e do National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III (NCEP-III). A amostra foi composta por 104 pessoas, 25 homens e 79 mulheres. A prevalência global de SM foi de 52,8% (NCEP-ATPIII) e 58,6% (IDF). Excetuando-se a hipertensão arterial, a prevalência dos demais componentes em ordem decrescente foi: obesidade abdominal (70,19% pelo critério do NCEP e 77,21% pela IDF), alteração glicêmica (47,11%), hiperinflacionária (37,5%) e baixos níveis de HDL-Colesterol (10,57%). Observou-se maior prevalência de SM e obesidade (pelos critérios do NCEP) no sexo feminino. O índice kappa foi de 0,809, demonstrando concordância quase perfeita entre os dois critérios diagnósticos.