Avaliação da malignidade de pólipos endometriais na pós-menopausa.
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30600 |
Resumo: | Pólipos endometriais são proliferações focais do endométrio que formam massas circunscritas. Tem prevalência na população em geral de 20 a 30%. Quanto à sua malignização, presente em até 12,9% na pós-menopausa, encontramos desde lesões hiperplasicas até carcinoma de endométrio. São fatores de risco relatados para malignidade: idade avançada, nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, pólipos grandes, uso de Tamoxifeno e terapia de reposição hormonal (TRH), Síndrome Metabólica e presença de sangramento uterino disfuncional (SUD). Destacamos a importância de estudar esse tema, pois apesar da maior prevalência na pós-menopausa, associada a maior taxa de maligninzação, a conduta a ser tomada frente a pólipos nessa faixa etária ainda é controversa. Os objetivos da pesquisa são avaliar o índice de malignização de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa, e descrever, de acordo com o resultado histopatológico, a idade da paciente, idade de menopausa, tempo de pós-menopausa, raça, paridade, presença de diabetes e/ou hipertensão, uso de Tamoxifeno e TRH, presença de sintomatologia, SUD. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, em que foram estudadas as pacientes pós-menopausadas submetidas em 2015 a histeroscopia, com diagnóstico de pólipo endometrial, em um Hospital Universitário de Campina Grande-PB. A amostra final foi composta por 49 pacientes, sendo 4 delas com adenocarcinoma, à histopatologia. Nos resultados, dividindo-se em grupos com histopatológico benigno e maligno, encontramos, respectivamente, as médias de idade de 60,91 x 58,75 anos, idade de menopausa de 58,68 x 48,5 anos, tempo de menopausa de 10,26 x 10,25 anos, paridade de 3,48 x 1 filhos, prevalências de diabetes de 22 x 0% e hipertensão de 57,77 x 25%, sangramento uterino de 11,11% x 25% e raça branca de 55,5 x 75%. Uso de TRH e Tamoxifeno foi relatado em apenas uma paciente cada, ambas com pólipos benignos. Observamos que as variáveis de idade da paciente, idade de manopausa, tempo de menopausa, diabetes e hipertesão não condizem com os relatos na literatura que lhes destacam como fatores de risco, já a menor paridade, cor branca e presença se sangramento uterino foram realmente mais elevadas nos grupos com câncer, conforme esperado de acordo com a literatura em geral. Estudos analíticos mais recentes tem questionado esses tradicionais fatores de risco, e destacado que a presença de SUD é a variável mais confiável e com significância. São necessárias novas pesquisas com maior número de pacientes para validar e ampliar as percepções e abordagens sobre os fatores de risco dessa patologia, contribuindo para redução da lacuna entre teoria e prática. |
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Avaliação da malignidade de pólipos endometriais na pós-menopausa.Evaluation of the malignancy of postmenopausal endometrial polyps.Pólipo endometrialCâncer endometrialHisteroscopiaAvaliação da malignidade - pólipo endometrialPós-menopausaÍndice de malignização de póliposEndometriaisEstudo epidemiológicoEndometrial polypEndometrial cancerHysteroscopyEvaluation of malignancy - endometrial polypPost menopauseEndometrial polyp malignancy indexEpidemiological studyMedicina.Pólipos endometriais são proliferações focais do endométrio que formam massas circunscritas. Tem prevalência na população em geral de 20 a 30%. Quanto à sua malignização, presente em até 12,9% na pós-menopausa, encontramos desde lesões hiperplasicas até carcinoma de endométrio. São fatores de risco relatados para malignidade: idade avançada, nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, pólipos grandes, uso de Tamoxifeno e terapia de reposição hormonal (TRH), Síndrome Metabólica e presença de sangramento uterino disfuncional (SUD). Destacamos a importância de estudar esse tema, pois apesar da maior prevalência na pós-menopausa, associada a maior taxa de maligninzação, a conduta a ser tomada frente a pólipos nessa faixa etária ainda é controversa. Os objetivos da pesquisa são avaliar o índice de malignização de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa, e descrever, de acordo com o resultado histopatológico, a idade da paciente, idade de menopausa, tempo de pós-menopausa, raça, paridade, presença de diabetes e/ou hipertensão, uso de Tamoxifeno e TRH, presença de sintomatologia, SUD. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, em que foram estudadas as pacientes pós-menopausadas submetidas em 2015 a histeroscopia, com diagnóstico de pólipo endometrial, em um Hospital Universitário de Campina Grande-PB. A amostra final foi composta por 49 pacientes, sendo 4 delas com adenocarcinoma, à histopatologia. Nos resultados, dividindo-se em grupos com histopatológico benigno e maligno, encontramos, respectivamente, as médias de idade de 60,91 x 58,75 anos, idade de menopausa de 58,68 x 48,5 anos, tempo de menopausa de 10,26 x 10,25 anos, paridade de 3,48 x 1 filhos, prevalências de diabetes de 22 x 0% e hipertensão de 57,77 x 25%, sangramento uterino de 11,11% x 25% e raça branca de 55,5 x 75%. Uso de TRH e Tamoxifeno foi relatado em apenas uma paciente cada, ambas com pólipos benignos. Observamos que as variáveis de idade da paciente, idade de manopausa, tempo de menopausa, diabetes e hipertesão não condizem com os relatos na literatura que lhes destacam como fatores de risco, já a menor paridade, cor branca e presença se sangramento uterino foram realmente mais elevadas nos grupos com câncer, conforme esperado de acordo com a literatura em geral. Estudos analíticos mais recentes tem questionado esses tradicionais fatores de risco, e destacado que a presença de SUD é a variável mais confiável e com significância. São necessárias novas pesquisas com maior número de pacientes para validar e ampliar as percepções e abordagens sobre os fatores de risco dessa patologia, contribuindo para redução da lacuna entre teoria e prática.Endometrial polyps are focal endometrial growths that form circumscribed masses. In general population it has a prevalence between 20 to 30%. As for his malignant, present in up to 12.9% in postmenopausal, we find from hyperplastic lesions to endometrial carcinoma. Risk factors reported for malignancy are age, nulliparity, early menarche, late menopause, large polyps, use of Tamoxifen and hormone replacement therapy (HRT), Metabolic Syndrome and the presence of dysfunctional uterine bleeding (DUB). We emphasize the importance of studying this subject, because despite the higher prevalence in postmenopausal women being associated with increased malignant rate, the management forward polyps in this age is still controversial. The research objectives are to evaluate the malignancy rate of endometrial polyps in women after menopause, and describe, according to the histopathology, the patient's age, age of menopause, post-menopause time, race, parity, presence of diabetes and / or hypertension, symptoms (as DUB), and use of Tamoxifen or HRT. This is an epidemiological, descriptive and cross-sectional study, in which we studied the postmenopausal patients undergoing hysteroscopy in 2015, with a diagnosis of endometrial polyp at an University Hospital in Campina Grande-PB. The final sample consisted of 49 patients, 4 of them with adenocarcinoma. In the results, dividing into groups with benign and malignant histopathology, we find, respectively, the mean age of 60.91 x 58.75 years, menopause age of 58.68 x 48.5 years, time since menopause of 10 26 x 10.25 years, parity of 3.48 x 1 children, diabetes prevalence of 22 x 0% and hypertension of 57.77 x 25%, uterine bleeding in 11.11% x 25% and Caucasians as 55 , 5 x 75%. HRT and Tamoxifen were reported in one patient each, both with benign polyps. We note that the variables of patient age, age of manopausa , time since menopause , diabetes and hipertesão did not agree with reports in the literature that highlight them as risk factors. However, the lower parity, white race and presence of uterine bleeding were actually higher in the group with cancer, as expected according to the literature in general. More recent analytical studies have questioned these traditional risk factors , and noted that the presence of DUB is the most reliable and significant variable. New researches are necessary with a bigger number of patients, in order to validate the perceptions and approaches on risk factors to this patology, contributing to reduce gaps between the theory and daily approachUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSUFCGSANTOS, Mayra Pereira dos.SANTOS, M. P.http://lattes.cnpq.br/8723666472401082PIRES, Andréa Larissa Ribeiro.PIRES, A. L. R.http://lattes.cnpq.br/8666552616354276FIGUEIREDO, Mônica Cavalcanti Trindade de.FIGUEIREDO, M. C. T.MOREIRA, Arthur Diego de Aquino.SILVA, Felipe Matheus Neves.2016-05-112023-07-07T18:25:11Z2023-07-072023-07-07T18:25:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30600MOREIRA, Arthur Diego de Aquino; SILVA, Felipe Matheus Neves. Avaliação da malignidade de pólipos endometriais na pós-menopausa. 2016. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2016. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30600porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-07-07T18:33:05Zoai:localhost:riufcg/30600Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-07-07T18:33:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Pólipos endometriais são proliferações focais do endométrio que formam massas circunscritas. Tem prevalência na população em geral de 20 a 30%. Quanto à sua malignização, presente em até 12,9% na pós-menopausa, encontramos desde lesões hiperplasicas até carcinoma de endométrio. São fatores de risco relatados para malignidade: idade avançada, nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, pólipos grandes, uso de Tamoxifeno e terapia de reposição hormonal (TRH), Síndrome Metabólica e presença de sangramento uterino disfuncional (SUD). Destacamos a importância de estudar esse tema, pois apesar da maior prevalência na pós-menopausa, associada a maior taxa de maligninzação, a conduta a ser tomada frente a pólipos nessa faixa etária ainda é controversa. Os objetivos da pesquisa são avaliar o índice de malignização de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa, e descrever, de acordo com o resultado histopatológico, a idade da paciente, idade de menopausa, tempo de pós-menopausa, raça, paridade, presença de diabetes e/ou hipertensão, uso de Tamoxifeno e TRH, presença de sintomatologia, SUD. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, em que foram estudadas as pacientes pós-menopausadas submetidas em 2015 a histeroscopia, com diagnóstico de pólipo endometrial, em um Hospital Universitário de Campina Grande-PB. A amostra final foi composta por 49 pacientes, sendo 4 delas com adenocarcinoma, à histopatologia. Nos resultados, dividindo-se em grupos com histopatológico benigno e maligno, encontramos, respectivamente, as médias de idade de 60,91 x 58,75 anos, idade de menopausa de 58,68 x 48,5 anos, tempo de menopausa de 10,26 x 10,25 anos, paridade de 3,48 x 1 filhos, prevalências de diabetes de 22 x 0% e hipertensão de 57,77 x 25%, sangramento uterino de 11,11% x 25% e raça branca de 55,5 x 75%. Uso de TRH e Tamoxifeno foi relatado em apenas uma paciente cada, ambas com pólipos benignos. Observamos que as variáveis de idade da paciente, idade de manopausa, tempo de menopausa, diabetes e hipertesão não condizem com os relatos na literatura que lhes destacam como fatores de risco, já a menor paridade, cor branca e presença se sangramento uterino foram realmente mais elevadas nos grupos com câncer, conforme esperado de acordo com a literatura em geral. Estudos analíticos mais recentes tem questionado esses tradicionais fatores de risco, e destacado que a presença de SUD é a variável mais confiável e com significância. São necessárias novas pesquisas com maior número de pacientes para validar e ampliar as percepções e abordagens sobre os fatores de risco dessa patologia, contribuindo para redução da lacuna entre teoria e prática. |
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