A imprensa, o imaginário social e as manifestações urbanas - a cidade da Parahyba do Norte no início do Século XX.

• Autor(a) principal: CARDOSO, Gabriela Maria.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: DIEB, Paula., FERNANDES, Ana Emília.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37136
• topic: Cidade da Parahyba do Norte - século XX; Parahyba do Norte; Imprensa - Parahyba do Norte - século XX; Imaginário social - Parahyba do Norte - século XX; Manifestações urbanas - Parahyba do Norte - século XX; História da Paraíba; Cidade de João Pessoa - História; Paraíba republicana; Camillo de Hollanda - Parahyba do Norte; Presidente do estado da Paraíba - Francisco Camillo de Holanda - 1916-1920; City of Parahyba do Norte - 20th century; Parahyba do Norte; Press - Parahyba do Norte - 20th century; Social imaginary - Parahyba do Norte - 20th century; Urban demonstrations - Parahyba do Norte - 20th century; History of Paraíba; City of João Pessoa - History; Republican Paraíba; Camillo de Hollanda - Parahyba do Norte; President of the state of Paraíba - Francisco Camillo de Holanda - 1916-1920; História.

A capital da Paraíba - que até o século XIX teve sua economia ligada a do estado de Pernambuco e, conseqüentemente, apresentou um lento crescimento – passou a se beneficiar com a cultura e comercialização do algodão e, a abertura do país ao comércio internacional, fato este que promoveu relações diretas da capital paraibana com países europeus. Desta maneira, a prosperidade econômica favoreceu o crescimento da Parahyba ao longo do século XIX e início do século XX, ampliando suas atividades internas e atraindo a população rural para o meio citadino. A preocupação com o embelezamento, ordenamento e saneamento do meio urbano esteve muito presente nos governos paraibanos a partir da primeira década do século bXX (VIDAL, 2004). Neste período, houve a criação de uma repartição pública de higiene, a implantação de projetos de abastecimento de água e iluminação elétrica, o investimento no ensino e formação dos cidadãos, abertura de novas vias e eixos de expansão para a cidade, entre outros. Diante dessa nova postura assumida pelo governo paraibano, destaca-se a contratação do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito – o qual elaborou planos para grandes cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Campinas e Recife – para a elaboração do plano de uma rede de esgotos para a capital, em 1913. Entretanto, dificuldades financeiras e conflitos políticos impediram a implantação de tal projeto na cidade.