Ecofisiologia da germinação de sementes de espécies de caatinga.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24755 |
Resumo: | Estudos de projeções climáticas para a região de semiárida, onde predomina a vegetação de caatinga, preveem aumento gradual de temperatura, com diminuição regime pluviométrico no próximo século. O conhecimento das condições adequadas para germinação das sementes é fundamental devido às respostas diferenciadas das espécies a fatores ambientais como: água, luz, temperatura. A finalidade do estudo foi avaliar a influência de fatores do ambiente: temperatura, umidade relativa do ar, capacidade de campo do substrato, luminosidade e simulação de condições de estresse destes, na germinação de sementes e crescimento de plântulas de Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir e Poincianella pyramidalis (Tul) L. P. Queiroz. As condições variaram da considerada ótima até aquelas de estresse de forma crescente às sementes, perfazendo 13 tratamentos com 4 repetições de 25 sementes cada. Foram avaliados os parâmetros porcentagem de germinação de sementes mortas, duras e plântulas anormais, Índice de velocidade de germinação (IVG), Tempo médio de germinação (TMG), velocidade média de germinação (VMG), Peso seco de parte aérea (PSPA) e Peso seco de raiz (PSR). O delineamento estatístico empregado foi inteiramente casualizado, e as médias dos tratamentos comparadas por Scott-Knott (p<0,01 e p<0,05). A germinação e o IVG da espécie Mimosa tenuiflora foram reduzidos de forma gradativa mesmo em temperatura de 300C, pela influência do estresse hídrico. Na medida em que as sementes foram expostas ao estresse térmico nas temperaturas de 35 e 400 C e hídrico e baixa umidade relativa, a porcentagem da germinação decai assim como IVG, VMG, de forma drástica. Sementes de Poincianella pyramidalis germinaram apenas sob condições de temperatura alternada e ausência de estresse hídrico. Nas temperaturas constantes de 30, 35 e 400 C a germinação foi severamente afetada, independentemente do estresse hídrico. Os resultados apontam que, com o advento das mudanças climáticas, as espécies estudadas poderão ser afetadas pelo aumento de temperatura e escassez de chuvas no ambiente, com Poincianellla pyramidalis menos tolerante aos fatores estudados. |
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Ecofisiologia da germinação de sementes de espécies de caatinga.Ecophysiology of seed germination of caatinga species.Sementes - caatingaCaatinga - sementesGerminação de sementes - caatingaCatingueiraJurema pretaMimosa tenuifloraSemiárido ParaibanoMudanças climáticasInfluência do ambiente - germinação de sementesSeeds - caatingaCaatinga - seedsSeed germination - caatingaBlack juremaParaiba semi-aridClimate changesInfluence of the environment - seed germinationEngenharia FlorestalEstudos de projeções climáticas para a região de semiárida, onde predomina a vegetação de caatinga, preveem aumento gradual de temperatura, com diminuição regime pluviométrico no próximo século. O conhecimento das condições adequadas para germinação das sementes é fundamental devido às respostas diferenciadas das espécies a fatores ambientais como: água, luz, temperatura. A finalidade do estudo foi avaliar a influência de fatores do ambiente: temperatura, umidade relativa do ar, capacidade de campo do substrato, luminosidade e simulação de condições de estresse destes, na germinação de sementes e crescimento de plântulas de Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir e Poincianella pyramidalis (Tul) L. P. Queiroz. As condições variaram da considerada ótima até aquelas de estresse de forma crescente às sementes, perfazendo 13 tratamentos com 4 repetições de 25 sementes cada. Foram avaliados os parâmetros porcentagem de germinação de sementes mortas, duras e plântulas anormais, Índice de velocidade de germinação (IVG), Tempo médio de germinação (TMG), velocidade média de germinação (VMG), Peso seco de parte aérea (PSPA) e Peso seco de raiz (PSR). O delineamento estatístico empregado foi inteiramente casualizado, e as médias dos tratamentos comparadas por Scott-Knott (p<0,01 e p<0,05). A germinação e o IVG da espécie Mimosa tenuiflora foram reduzidos de forma gradativa mesmo em temperatura de 300C, pela influência do estresse hídrico. Na medida em que as sementes foram expostas ao estresse térmico nas temperaturas de 35 e 400 C e hídrico e baixa umidade relativa, a porcentagem da germinação decai assim como IVG, VMG, de forma drástica. Sementes de Poincianella pyramidalis germinaram apenas sob condições de temperatura alternada e ausência de estresse hídrico. Nas temperaturas constantes de 30, 35 e 400 C a germinação foi severamente afetada, independentemente do estresse hídrico. Os resultados apontam que, com o advento das mudanças climáticas, as espécies estudadas poderão ser afetadas pelo aumento de temperatura e escassez de chuvas no ambiente, com Poincianellla pyramidalis menos tolerante aos fatores estudados.Ecophysiology of seed germination of caatinga species. Studies of climatic projections for the semiarid, region where caatinga vegetation, predominates foresee a gradual increase in temperature, with a decrease in pluviometric regime in the next century. The knowledge of the appropriate conditions for germination of the seeds is fundamental due to the differentiated responses of the species to environmental factors such as: water, light, temperature. The purpose of the study was to evaluate the influence of environmental factors: temperature, relative air, humidity substrate, field capacity and luminosity, and simulation of stress conditions, on seed germination and growth of Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir and Poincianella pyramidalis (Tul) LP Queiroz. The conditions varied from the optimum to those of increasing stress to the seeds, making 13 treatments, with 4 replicates of 25 seeds each. The parameters determined were percentage of germination, dead, hard and abnormal seedlings, germination speed index (IVG), mean germination time (TMG), mean germination velocity (VMG), shoot dry weight, and root dry weight (PSR). The statistical design employed was completely randomized, and the means of the treatments compared by Scott-Knott (p <0.01 and p<0.05). Germination and IVG of Mimosa tenuiflora were reduced gradually even at 300 C, due to the influence of water stress. As the seeds were exposed to thermal stress at temperatures of 350 and 400 C water and low relative humidity, the percentage of germination decays drastically as well as IVG and VMG. Seeds of Poincianella pyramidalis germinated only under conditions of alternating temperature and absence of water stress. At constant temperatures of 30, 35 and 400 C the germination was severely affected, regardless of water stress. The results indicate that, with the advent of climatic changes, the studied species could be affected by the increase in temperature and the scarcity of rainfall in the environment, with Poincianella pyramidalis less tolerant to the factors studied.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGCUNHA, Maria do Carmo Learth.CUNHA, M. C. L.VIÉGAS, Ricardo Almeida.VIÉGAS, R. A.SOUSA, Marcos Antônio Nóbrega de.SOUSA, M. A. N.SILVA, Roberta Patrícia de Sousa.2018-02-062022-04-22T19:23:02Z2022-04-222022-04-22T19:23:02Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24755SILVA, Roberta Patrícia de Sousa. Ecofisiologia da germinação de sementes de espécies de caatinga. 2018. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Engenharia Florestal, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2018. 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