Uma visão panorâmica dos resíduos sólidos no curimataú paraibano.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Paulo Sérgio Gomes.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: SANTOS, Francielma de Lima Araújo., RODRIGUES, Rodrigo Cavalcanti., DANTAS, Danilo Lima.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33400
Resumo: O desenvolvimento acelerado, o crescimento populacional e tecnológico são os principais fatores responsáveis por uma das grandes problemáticas atual, que é a grande geração de resíduos sólidos produzidos diariamente pela sociedade. Geralmente sem uma destinação final adequada, mediante a emergência de ações voltadas para a desaceleração da degradação ambiental. Muitos problemas ambientais são decorrentes do tratamento incorreto de resíduos sólidos, a contaminação de solos e lenções freáticos, proliferação de vetores causadores de doenças e emissões de gases tóxicos na atmosfera são alguns destes (FADINI & FADINI; 2001). A maioria do material que descartamos não é perigosa, é simplesmente lixo ou refugo. A maior parte dos simples constituintes desses resíduos sólidos (definimos como resíduo sólido aquele que é coletado e transportado por outros meios que não seja a água) é entulho de construção e demolição, sendo quase todo também é reutilizado, ou eventualmente enterrado no solo. O segundo maior volume de resíduos é aquele gerado por setores comerciais e industriais, seguindo pelos resíduos domésticos provenientes das residências (BAIRD, 2011). Assim, diante de um orçamento restrito, como ocorre em grande número das municipalidades brasileiras, o sistema de limpeza urbana não hesitará em relegar a disposição final para o segundo plano, dando prioridade à coleta e à limpeza pública. Por essa razão, é comum observar nos municípios de menor porte a presença de "lixões", ou seja, locais onde o lixo coletado é lançado diretamente sobre o solo sem qualquer controle e sem quaisquer cuidados ambientais, poluindo tanto o solo, quanto o ar, as águas subterrâneas e superfícies das vizinhanças (MONTEIRO & ZVEIBIL, 2001). Segundo Rocha at al. (2009), os lixões representam o meio mais barato e ambientalmente danoso para disposição dos resíduos gerados nas cidades, pois não implicam custos de tratamento nem controle. Os resíduos são lançados diretamente sobre o solo, sem medidas de proteção ambiental. Possuem a desvantagem de atrair insetos, ratos e aves, que carregam todo tipo de bactérias patogênicas para as áreas vizinhas, contaminando os alimentos, os recursos naturais e o próprio ser humano. Além disso, geram odores desagradáveis, poluição do solo, podendo causar contaminação de águas subterrâneas e superfícies na percolação do chorume, produto líquido resultante da decomposição do lixo. Segundo Rosa at al. (2012), aterro controlado é um nome pomposo dado a uma forma errônea, semelhante aos lixões, sendo os resíduos colocados diretamente no solo previamente impermeabilizado. Periodicamente é feita uma cobertura, com terra e o chorume gerado pode ou não ser tratado. O local apropriado é o aterro sanitário que é provido de impermeabilização do terreno, drenos de chorume, de gases, de águas da chuva, compactação e cobertura periódica com terra. A LEI Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentou e instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Norma Brasileira Regulamentar (NBR) 10.004, classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente, para que possam ser gerenciados adequadamente. Este estudo tem o propósito de investigar a destinação final dos resíduos gerados nas cidades do Curimataú paraibano: Baraúna, Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta e Sossego e entender a legislação e auxiliar estas cidades na importância de um aterro sanitário e os impactos positivos causados.
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A maioria do material que descartamos não é perigosa, é simplesmente lixo ou refugo. A maior parte dos simples constituintes desses resíduos sólidos (definimos como resíduo sólido aquele que é coletado e transportado por outros meios que não seja a água) é entulho de construção e demolição, sendo quase todo também é reutilizado, ou eventualmente enterrado no solo. O segundo maior volume de resíduos é aquele gerado por setores comerciais e industriais, seguindo pelos resíduos domésticos provenientes das residências (BAIRD, 2011). Assim, diante de um orçamento restrito, como ocorre em grande número das municipalidades brasileiras, o sistema de limpeza urbana não hesitará em relegar a disposição final para o segundo plano, dando prioridade à coleta e à limpeza pública. Por essa razão, é comum observar nos municípios de menor porte a presença de "lixões", ou seja, locais onde o lixo coletado é lançado diretamente sobre o solo sem qualquer controle e sem quaisquer cuidados ambientais, poluindo tanto o solo, quanto o ar, as águas subterrâneas e superfícies das vizinhanças (MONTEIRO & ZVEIBIL, 2001). Segundo Rocha at al. (2009), os lixões representam o meio mais barato e ambientalmente danoso para disposição dos resíduos gerados nas cidades, pois não implicam custos de tratamento nem controle. Os resíduos são lançados diretamente sobre o solo, sem medidas de proteção ambiental. Possuem a desvantagem de atrair insetos, ratos e aves, que carregam todo tipo de bactérias patogênicas para as áreas vizinhas, contaminando os alimentos, os recursos naturais e o próprio ser humano. Além disso, geram odores desagradáveis, poluição do solo, podendo causar contaminação de águas subterrâneas e superfícies na percolação do chorume, produto líquido resultante da decomposição do lixo. Segundo Rosa at al. (2012), aterro controlado é um nome pomposo dado a uma forma errônea, semelhante aos lixões, sendo os resíduos colocados diretamente no solo previamente impermeabilizado. Periodicamente é feita uma cobertura, com terra e o chorume gerado pode ou não ser tratado. O local apropriado é o aterro sanitário que é provido de impermeabilização do terreno, drenos de chorume, de gases, de águas da chuva, compactação e cobertura periódica com terra. A LEI Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentou e instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Norma Brasileira Regulamentar (NBR) 10.004, classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente, para que possam ser gerenciados adequadamente. 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