Estresse hídrico na produção de mudas de Mimosa caesalpiniifolia Benth e Erythrina velutina Willd.
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30855 |
Resumo: | A Caatinga, bioma único e exclusivamente brasileiro, tem sofrido degradação constante nos últimos anos devido ao uso desordenado e predatório. Desse modo, diversas estratégias vêm sendo buscadas para conservar os recursos florestais e para a produção de mudas nativas com características desejáveis e tolerância às condições adversas. A qualidade das mudas depende de diversos fatores, como manejo da irrigação e tipo de substrato. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou determinar o efeito do estresse hídrico no desenvolvimento das mudas de Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e Mulungu (Erythrina velutina Willd), no viveiro florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural/ CSTR, Campus de Patos – PB. O delineamento foi inteiramente casualisados (DIC), em esquema fatorial 3 x 2, com 3 níveis de estresse hídrico (EH), EH1 (100% da necessidade hídrica, NH) sem estresse, EH2 (70% NH), EH3 (40% NH) e duas espécies florestais (Sabiá e Mulungu), com 5 repetições. Foram avaliadas a germinação, crescimento, produção de fitomassa, qualidade das mudas, consumo hídrico e eficiência de uso da água até os 150 dias após a semeadura (DAS). Os resultados indicam que, as irrigações com 100%, 70% e 40% da NH não influenciou na fase de germinação das espécies florestais, sendo constatada porcentagem de germinação de 45% para Mulungu e cerca de 25% para Sabiá. Na irrigação com 100% da (NH), o Mulungu apresentou valores médios superiores de crescimento, peso fresco e seco (da parte aérea e raiz), e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Ao final do experimento notou-se no tratamento sem estresse hídrico o IQD de 0,55 para o Sabiá e 9,48 para o Mulungu. Observou-se que ao aumentar o déficit hídrico afetou as variáveis de crescimento das mudas de Mulungu, enquanto a espécie Sabiá não teve influencia significativa. Aos 150 DAS o Mulungu teve eficiência de uso da água (EUA) superior ao do Sabiá com a aplicação de 70% e 100% da NH dessa espécie, com consumo hídrico (CH) de 3,25 L e 4,65 L, respectivamente. Nesse contexto ao avaliar todas as variáveis sugere-se a aplicação da lâmina de 40% da NH para o Sabiá e Mulungu na fase de germinação, proporcionando uma redução de 60% no uso da água de irrigação dessas espécies. Recomenda-se, então, aplicar a irrigação de 40% da NH para o Sabiá e 100% da NH para o Mulungu durante a fase de crescimento das mudas, visando à obtenção de mudas com maior vigor em menor período, possuindo maior eficiência de uso da água. |
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Estresse hídrico na produção de mudas de Mimosa caesalpiniifolia Benth e Erythrina velutina Willd.Water stress in the production of Mimosa caesalpiniifolia seedlings Benth and Erythrina velutina Willd.SabiáMulunguSemiárido BrasileiroIrrigaçãoDéficit hídricoSabiáMulunguSemi-aridIrrigationWater deficitMimosa caesalpiniifolia BenthErythrina velutina WilldEngenharia Florestal.A Caatinga, bioma único e exclusivamente brasileiro, tem sofrido degradação constante nos últimos anos devido ao uso desordenado e predatório. Desse modo, diversas estratégias vêm sendo buscadas para conservar os recursos florestais e para a produção de mudas nativas com características desejáveis e tolerância às condições adversas. A qualidade das mudas depende de diversos fatores, como manejo da irrigação e tipo de substrato. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou determinar o efeito do estresse hídrico no desenvolvimento das mudas de Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e Mulungu (Erythrina velutina Willd), no viveiro florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural/ CSTR, Campus de Patos – PB. O delineamento foi inteiramente casualisados (DIC), em esquema fatorial 3 x 2, com 3 níveis de estresse hídrico (EH), EH1 (100% da necessidade hídrica, NH) sem estresse, EH2 (70% NH), EH3 (40% NH) e duas espécies florestais (Sabiá e Mulungu), com 5 repetições. Foram avaliadas a germinação, crescimento, produção de fitomassa, qualidade das mudas, consumo hídrico e eficiência de uso da água até os 150 dias após a semeadura (DAS). Os resultados indicam que, as irrigações com 100%, 70% e 40% da NH não influenciou na fase de germinação das espécies florestais, sendo constatada porcentagem de germinação de 45% para Mulungu e cerca de 25% para Sabiá. Na irrigação com 100% da (NH), o Mulungu apresentou valores médios superiores de crescimento, peso fresco e seco (da parte aérea e raiz), e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Ao final do experimento notou-se no tratamento sem estresse hídrico o IQD de 0,55 para o Sabiá e 9,48 para o Mulungu. Observou-se que ao aumentar o déficit hídrico afetou as variáveis de crescimento das mudas de Mulungu, enquanto a espécie Sabiá não teve influencia significativa. Aos 150 DAS o Mulungu teve eficiência de uso da água (EUA) superior ao do Sabiá com a aplicação de 70% e 100% da NH dessa espécie, com consumo hídrico (CH) de 3,25 L e 4,65 L, respectivamente. Nesse contexto ao avaliar todas as variáveis sugere-se a aplicação da lâmina de 40% da NH para o Sabiá e Mulungu na fase de germinação, proporcionando uma redução de 60% no uso da água de irrigação dessas espécies. Recomenda-se, então, aplicar a irrigação de 40% da NH para o Sabiá e 100% da NH para o Mulungu durante a fase de crescimento das mudas, visando à obtenção de mudas com maior vigor em menor período, possuindo maior eficiência de uso da água.The Caatinga, a unique and exclusively Brazilian biome, has suffered constant degradation in recent years due to disordered and predatory use. Thus, several strategies have been sought to conserve forest resources and to produce native seedlings with desirable characteristics and tolerance to adverse conditions. The quality of the seedlings depends on several factors, such as irrigation management and substrate type. In this context, this study aimed to determine the effect of water stress on the development of Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) and Mulungu (Erythrina velutina Willd) seedlings, in the forest nursery of the Rural Health and Technology Center/CSTR, Patos/PB campus. The design was completely randomized (CRD), in factorial scheme 3 x 2, with 3 levels of water stress (WS), WS1 (100% of water requirement, WR) without stress, WS2 (70% WR), WS3 (40% WR) and two forest species (Sabiá and Mulungu), with 5 repetitions. Germination, growth, phytomass production, seedling quality, water consumption and water use efficiency were evaluated up to 150 days after sowing (DAS). The results indicate that irrigation with 100%, 70% and 40% of WR did not influence the germination phase of forest species, with a germination percentage of 45% for Mulungu and about 25% for Sabiá. In irrigation with 100% of WR the Mulungu presented higher average values of growth, fresh and dry weight (shoot and root) and Dickson Quality Index (DQI). At the end of the experiment, it was found in the treatment without water stress the DQI of 0.55 for Sabiá and 9.48 for Mulungu. It was observed that the water deficit increase affected the growth variables of Mulungu seedlings, while the species Sabiá had no significant influence. At 150 DAS, the Mulungu obtained water use efficiency (WUE) higher than the Sabiá with the application of 70% and 100% of the WR of this species, with water consumption (WC) of 3.25 L and 4.65 L, respectively. In this context, when evaluating all variables, it is suggested the application of 40% of the WR depth for Sabiá and Mulungu in the germination phase, providing a 60% reduction in the use of irrigation water of these species. It is recommended to use the irrigation of 40% of the WR for the Sabiá and 100% of the WR for the Mulungu during the growth phase of the seedlings, aiming to obtain seedlings with greater vigor in a shorter period, resulting in greater efficiency of water use.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGSILVA, Viviane Farias.SILVA, V. F.http://lattes.cnpq.br/5011520274887172MENDONÇA, Luciana Freitas de Medeiros.MENDONÇA, L. F. M.http://lattes.cnpq.br/5011520274887172http://lattes.cnpq.br/9658174206328856SANTOS, Vilma Maria dos.SANTOS, V. M.http://lattes.cnpq.br/4510010873770375http://lattes.cnpq.br/4510010873770375ARAÚJO, Bruno Ligier Barreiro de.2022-08-172023-07-14T16:44:05Z2022-08-172023-07-14T16:44:05Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30855porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-08-07T12:18:59Zoai:localhost:riufcg/30855Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-08-07T12:18:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A Caatinga, bioma único e exclusivamente brasileiro, tem sofrido degradação constante nos últimos anos devido ao uso desordenado e predatório. Desse modo, diversas estratégias vêm sendo buscadas para conservar os recursos florestais e para a produção de mudas nativas com características desejáveis e tolerância às condições adversas. A qualidade das mudas depende de diversos fatores, como manejo da irrigação e tipo de substrato. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou determinar o efeito do estresse hídrico no desenvolvimento das mudas de Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e Mulungu (Erythrina velutina Willd), no viveiro florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural/ CSTR, Campus de Patos – PB. O delineamento foi inteiramente casualisados (DIC), em esquema fatorial 3 x 2, com 3 níveis de estresse hídrico (EH), EH1 (100% da necessidade hídrica, NH) sem estresse, EH2 (70% NH), EH3 (40% NH) e duas espécies florestais (Sabiá e Mulungu), com 5 repetições. Foram avaliadas a germinação, crescimento, produção de fitomassa, qualidade das mudas, consumo hídrico e eficiência de uso da água até os 150 dias após a semeadura (DAS). Os resultados indicam que, as irrigações com 100%, 70% e 40% da NH não influenciou na fase de germinação das espécies florestais, sendo constatada porcentagem de germinação de 45% para Mulungu e cerca de 25% para Sabiá. Na irrigação com 100% da (NH), o Mulungu apresentou valores médios superiores de crescimento, peso fresco e seco (da parte aérea e raiz), e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Ao final do experimento notou-se no tratamento sem estresse hídrico o IQD de 0,55 para o Sabiá e 9,48 para o Mulungu. Observou-se que ao aumentar o déficit hídrico afetou as variáveis de crescimento das mudas de Mulungu, enquanto a espécie Sabiá não teve influencia significativa. Aos 150 DAS o Mulungu teve eficiência de uso da água (EUA) superior ao do Sabiá com a aplicação de 70% e 100% da NH dessa espécie, com consumo hídrico (CH) de 3,25 L e 4,65 L, respectivamente. Nesse contexto ao avaliar todas as variáveis sugere-se a aplicação da lâmina de 40% da NH para o Sabiá e Mulungu na fase de germinação, proporcionando uma redução de 60% no uso da água de irrigação dessas espécies. Recomenda-se, então, aplicar a irrigação de 40% da NH para o Sabiá e 100% da NH para o Mulungu durante a fase de crescimento das mudas, visando à obtenção de mudas com maior vigor em menor período, possuindo maior eficiência de uso da água. |
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