Análise da gestão do óleo residual no Campus I da Universidade Federal da Paraíba.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33417 |
Resumo: | Muitos problemas ambientais ocorrem devido às atividades humanas, pois geram resíduos que são descartados inadequadamente. O lixo vem acarretando sérios problemas relacionados ao meio ambiente que estão bem visíveis em toda a sociedade. Seja através das alterações na paisagem ou no clima que nos cerca, seja por meio da mídia que diariamente nos bombardeia com relatos de desastre e catástrofes locais e mundiais. Com isso, o descarte correto através do reuso ou reciclagem, por exemplo, pode amenizar tais problemas. Uma das questões presentes nas determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil diz respeito ao descarte do óleo vegetal de frituras gerado nas residências e estabelecimentos comerciais. Contudo, os governantes têm colocado como missão fundamental em suas gestões públicas, a diminuição dos riscos ambientais à saúde, que é direito garantido pela constitucional a qualquer cidadão a proteção à saúde. De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT (IPT, 2011, apud SILVA, 2013), "por falta de sistema de coleta mais adequado, é grande a variedade de produtos contendo substâncias perigosas que podem ser encontradas no lixo domiciliar [...]". A pequena solubilidade dos óleos vegetais na água constitui um fator negativo no que se refere à sua degradação em unidade de tratamentos de despejos por processos biológicos e, quando presentes em mananciais utilizados para abastecimento público, causam problemas no tratamento da água. A presença deste material, além de acarretar problemas de origem estética, diminui a área de contato entre a superfície da água e o ar atmosférico impedindo a transferência do oxigênio da atmosfera para a água, além do que, os óleos e graxas, em seu processo de decomposição, reduzem o oxigênio dissolvido, elevando a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), causando alterações no ecossistema aquático (DABDOUB, 2006 apud SILVA, 2013). Apesar de pesquisas já terem demonstrado que um litro de óleo de cozinha que vai para o corpo hídrico contamina cerca de um milhão de litros de água, equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos, só agora os ambientalistas concordam que não existe um modelo de descarte ideal do produto, mas sim, alternativas de reaproveitamento do óleo de fritura para a fabricação de biodiesel, sabão, dentre outros (AMBIENTE EM FOCO, 2008; RABELO, 2008). Para dar conta de tais problemas, há que se buscar alternativas tecnológicas e gerenciais de controle e prevenção da poluição como, por exemplo, o reuso do óleo vegetal residual de fritura no processo de saponificação. O sabão é um produto obtido a partir de uma hidrólise alcalina de uma gordura de origem vegetal ou animal. Além dos saponáceos, como sabão em barra, detergente líquido e sabão pastoso, o óleo vegetal residual pode ser matéria-prima para outros produtos, tais como: biodiesel, óleo para engrenagens, glicerina automotiva, tintas, entre outros (NOGUEIRA & BEBER, 2009; WILDNER & HILLIG, 2012 apud FILHO, 2014). A Comissão de Gestão Ambiental da Universidade Federal da Paraíba foi criada em fevereiro de 2013, através da Portaria de número 427 R/GR e tem como objetivo auxiliar a Reitoria no diagnóstico e formulação de estratégias de enfrentamento do passivo ambiental da Instituição, mediante a elaboração de programas de gestão ambiental. Dentro do Programa de Coleta Seletiva e Compostagem funciona a Coleta do Óleo Residual de Frituras utilizado nas lanchonetes do campus I. Este óleo após usado é armazenado pelas lanchonetes e posteriormente coletado por uma empresa privada, devidamente licenciada, para dar a destinação correta a esse resíduo. O objetivo desse trabalho é realizar um levantamento da gestão do óleo residual utilizado pelas lanchonetes do campus I e mensurar o conhecimento das pessoas que trabalham diretamente com esse insumo no que se refere às consequências que o despejo inadequado traz ao meio ambiente. |
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Análise da gestão do óleo residual no Campus I da Universidade Federal da Paraíba.Analysis of waste oil management on Campus I of the Federal University of Paraíba.Óleo residual - gestãoAnálise da gestão do óleo residualGestão de óleo residual - UFPBÓleo vegetal de lanchonetes - coletaLanchonetes - coleta de óleo vegetalWaste oil - managementWaste oil management analysisWaste oil management - UFPBVegetable oil from snack bars - collectionSnack bars - vegetable oil collectionEcologia.Muitos problemas ambientais ocorrem devido às atividades humanas, pois geram resíduos que são descartados inadequadamente. O lixo vem acarretando sérios problemas relacionados ao meio ambiente que estão bem visíveis em toda a sociedade. Seja através das alterações na paisagem ou no clima que nos cerca, seja por meio da mídia que diariamente nos bombardeia com relatos de desastre e catástrofes locais e mundiais. Com isso, o descarte correto através do reuso ou reciclagem, por exemplo, pode amenizar tais problemas. Uma das questões presentes nas determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil diz respeito ao descarte do óleo vegetal de frituras gerado nas residências e estabelecimentos comerciais. Contudo, os governantes têm colocado como missão fundamental em suas gestões públicas, a diminuição dos riscos ambientais à saúde, que é direito garantido pela constitucional a qualquer cidadão a proteção à saúde. De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT (IPT, 2011, apud SILVA, 2013), "por falta de sistema de coleta mais adequado, é grande a variedade de produtos contendo substâncias perigosas que podem ser encontradas no lixo domiciliar [...]". A pequena solubilidade dos óleos vegetais na água constitui um fator negativo no que se refere à sua degradação em unidade de tratamentos de despejos por processos biológicos e, quando presentes em mananciais utilizados para abastecimento público, causam problemas no tratamento da água. A presença deste material, além de acarretar problemas de origem estética, diminui a área de contato entre a superfície da água e o ar atmosférico impedindo a transferência do oxigênio da atmosfera para a água, além do que, os óleos e graxas, em seu processo de decomposição, reduzem o oxigênio dissolvido, elevando a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), causando alterações no ecossistema aquático (DABDOUB, 2006 apud SILVA, 2013). Apesar de pesquisas já terem demonstrado que um litro de óleo de cozinha que vai para o corpo hídrico contamina cerca de um milhão de litros de água, equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos, só agora os ambientalistas concordam que não existe um modelo de descarte ideal do produto, mas sim, alternativas de reaproveitamento do óleo de fritura para a fabricação de biodiesel, sabão, dentre outros (AMBIENTE EM FOCO, 2008; RABELO, 2008). Para dar conta de tais problemas, há que se buscar alternativas tecnológicas e gerenciais de controle e prevenção da poluição como, por exemplo, o reuso do óleo vegetal residual de fritura no processo de saponificação. O sabão é um produto obtido a partir de uma hidrólise alcalina de uma gordura de origem vegetal ou animal. Além dos saponáceos, como sabão em barra, detergente líquido e sabão pastoso, o óleo vegetal residual pode ser matéria-prima para outros produtos, tais como: biodiesel, óleo para engrenagens, glicerina automotiva, tintas, entre outros (NOGUEIRA & BEBER, 2009; WILDNER & HILLIG, 2012 apud FILHO, 2014). A Comissão de Gestão Ambiental da Universidade Federal da Paraíba foi criada em fevereiro de 2013, através da Portaria de número 427 R/GR e tem como objetivo auxiliar a Reitoria no diagnóstico e formulação de estratégias de enfrentamento do passivo ambiental da Instituição, mediante a elaboração de programas de gestão ambiental. Dentro do Programa de Coleta Seletiva e Compostagem funciona a Coleta do Óleo Residual de Frituras utilizado nas lanchonetes do campus I. Este óleo após usado é armazenado pelas lanchonetes e posteriormente coletado por uma empresa privada, devidamente licenciada, para dar a destinação correta a esse resíduo. O objetivo desse trabalho é realizar um levantamento da gestão do óleo residual utilizado pelas lanchonetes do campus I e mensurar o conhecimento das pessoas que trabalham diretamente com esse insumo no que se refere às consequências que o despejo inadequado traz ao meio ambiente.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-05T20:06:33Z2023-12-052023-12-05T20:06:33Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33417MAIA, Clauber Lucian da Silva; CARDOSO, Lucas Medeiros; MORAIS, Palloma Damascena; SOUSA, Samanta Cristina de; MORAIS JÚNIOR, Joácio de Araújo. Análise da gestão do óleo residual no Campus I da Universidade Federal da Paraíba. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.2. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-30-2. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33417porMAIA, Clauber Lucian da Silva.CARDOSO, Lucas Medeiros.MORAIS, Palloma Damascena.SOUSA, Samanta Cristina de.MORAIS JÚNIOR, Joácio de Araújo.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-05T20:07:00Zoai:localhost:riufcg/33417Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-05T20:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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