Aprendizagem cooperativo-colaborativa: uma abordagem na engenharia química.

• Autor(a) principal: NEVES, Tássila Pereira.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6081
• topic: Aprendizagem Cooperativa-Colaborativa (ACC); Indicadores MBTI e ILS; Ensino Superior; Cooperative Learning-Collaborative (ACC); Indicators MBTI and ILS; Higher Education; Engenharia Química

O professor do ensino superior é considerado um especialista no seu campo de conhecimento, porém não necessariamente domina a área educacional pedagógica. Em geral, o docente prepara a aula de modo a deixa-lo bem articulado com o conteúdo sem se preocupar com o aprendizado dos alunos. Pesquisas realizadas pela Stanford University (2001) comprovam que a atenção humana permanece focada em um assunto por tempo inferior a cinquenta minutos, no entanto, eles sugerem a utilização de recursos e técnicas para tornar as aulas mais proveitosas. Diante disso, o presente trabalho propôs a verificação e utilização da Metodologia Cooperativa-Colaborativa (ACC) como ferramenta de auxílio para o desenvolvimento de aulas mais dinâmicas e participativas, bem como o estudo dos fatores personalidade e estilo de aprendizagem na interferência no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do curso de Engenharia Química da UFCG. Para tal, estruturou-se o estudo em quatro etapas. A primeira consiste na verificação da aplicabilidade da metodologia ACC, seguida do processo de intervenção em turmas distintas do curso de Engenharia Química. A terceira etapa buscou o estudo das personalidades por meio dos indicadores MBTI (Myers-Briggs Type Indicator) e a última parte é compreendida pelo estudo dos Estilos de Aprendizagem com Indicadores ILS (Index of Learning Styles). A pesquisa demonstrou a ser possível a aplicação da metodologia ACC no âmbito universitário, proporcionando novas abordagens acadêmicas, novas formas de relacionamento do aluno com o ambiente escolar, novas formas de relacionar teorias com problemas e novas formas de pensar. A pesquisa revelou ainda que as personalidades MBTI podem ou não influenciar no aprendizado dos alunos, não sendo esse um fator determinante. No entanto, observou-se que o modo como os conteúdos são abordados e ministrados em sala de aula pelo professor possui um fator de impacto maior de interferência na aprendizagem do aluno, indicando que a forma de lecionar do docente pode contribuir positivamente ou negativamente para o processo de ensino-aprendizagem do aluno.