As facetas do nome de Jesus à luz da análise do discurso no Orto do Esposo e na Revista Veja.

• Autor(a) principal: ARAUJO JUNIOR, Ueliton Vagner Rocha de.
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36715
• topic: Análise do discurso; Jesus - análise do nome; Revista Veja; Orto do Esposo - coletânea Saraiva; Speech analysis; Jesus - name analysis; Veja magazine; Orto do Esposo - Saraiva collection; História.; Linguística.

O presente trabalho parte do pressuposto de que A Filologia e a Análise do Discurso são interdisciplinares e se complementam. Tanto é verdade que Foucault (1995, p. 231) ao analisar a história dos diferentes modos pelos quais em nossa cultura os seres humanos tornam-se sujeitos, analisa três modos de objetivação que transformam os seres humanos em sujeitos citando a objetivação do sujeito do discurso na filologia, por isso, utilizar-se-á como corpus o LIVRO I, composto de cinco capítulos, todos intitulados “Do nome de Jesus” da edição crítica do Orto do Esposo, editado por Maler, relacionado à revista Veja, edição 1783, ano 35, n° 51 de 25 de dezembro de 2002. O Orto do Esposo é para Saraiva (1999, p. 31) “colectânea de meditações e narrativas sobre o nome de Jesus”. Já para Moisés (2005, p. 36) “obra dum monge português anônimo, em que ao encômio da vida mística se misturam histórias para distrair, inspiradas em temas grecolatinos e medievais”. Partindo-se do posicionamento foucaultiano em O sujeito e o poder, pretende-se trabalhar como objetivo geral os discursos e o poder respeitando-se os respectivos gêneros e mostrar como esse poder da Igreja se manifesta; e como objetivo específico mostrar o discurso de como o poder pastoral utiliza-se do nome de Jesus nos gêneros já citados para firmar o poder da Igreja e produzindo, assim, um processo de subjetivação. Essa construção discursiva comparativa dos gêneros se resume no seguinte questionamento: Faz parte do discurso religioso se apropriar da figura de Jesus Cristo, enquanto sujeito, cujo elemento simbólico de fé expressa poder e moraliza. E isso pode resultar em um processo de subjetivação.