Avaliação da agressividade de abelhas Apis mellifera L. africanizadas no sertão da Paraíba.
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/782 |
Resumo: | A agressividade das abelhas africanizadas é considerada por muitos apicultores como um forte aliado para se evitar roubo da sua produção. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a agressividade das abelhas Apis mellífera L. Africanizadas no sertão paraibano, através de testes de comportamento defensivo, para a produção de abelhas rainha mansas e produtivas. A pesquisa foi realizada na UFCG – POMBAL – PB e nos municípios de Condado, Pombal e Sousa no sertão da Paraíba. Os apiários eram compostos por 30 enxames, alojadas em colmeias padrão Langstroth. Destas, foram selecionadas aleatoriamente 10 colônias. Os testes de agressividade foram realizados em cada colmeia escolhida em 3 repetições, nos horários de 07:00 às 10:00 horas (H1), de 12:00 às 14:00 horas (H2) e das 15:00 às 17:00 horas (H3), e nos períodos da estação chuvosa (Abril de 2012) e da estação seca (Agosto de 2012). A agressividade foi medida pelo método de Stort (1974) com algumas adaptações, onde foram feitas as seguintes observações: Tempo para o enfurecimento das abelhas; Tempo para ocorrer à primeira ferroada; Número de ferrões deixados na camurça presa em um recipiente circular; Número de abelhas que atacaram após 1 minuto; Distância que as abelhas perseguiram o manipulador, e tempo para a calmaria das abelhas na colônia. Os dados foram avaliados pelos programas estatísticos SAS versão 9.0 e SigmaPlot for Windows versão 12.0. Após análise da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, e homogeneidade de variância por Bartlett, os parâmetros avaliados por análise de variância, seguida do teste de Tukey e suas inter-relações por meio do teste de correlação de Pearson. A análise dos dados pelo método de Ward são representados num dendrograma. Para o enfurecimento das abelhas observamos que no período de inverno nos horários compreendidos entre 7:00 às 10:00 horas e das 12:00 às 14:00 horas do dia com valores de, respectivamente, 4,03 e 3,46 s, sendo estes estatisticamente diferentes dos observados no período de 15:00 às 17:00 horas (2,56 s). No período de seca, observamos o menor tempo de enfurecimento no período de 12:00 às 14:00 horas e de 15:00 às 17:00 horas do dia (3,93 e 2,76 s), sendo o período de maior agressividade das abelhas. Quando comparado o comportamento das abelhas entre as estações chuvosa e seca, observamos que o tempo de enfurecimento das abelhas não diferiu estatisticamente no horário de 15:00 às 17:00 horas. Dentre todas as colmeias analisadas observamos que elas possuem características em comum, independente do local de origem, podendo agrupá-las de modo a qualificá-las como agressivas ou mansas |
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Avaliação da agressividade de abelhas Apis mellifera L. africanizadas no sertão da Paraíba.Evaluation of the aggressiveness of bees Apis mellifera L. africanizadas in the sertão of Paraíba.Biologia das abelhasSistema de defesa das abelhasPeríodo sazonalTeste de agressividade das abelhasBiology of beesBee defense systemSeasonal periodBees aggressiveness testZootecnia.A agressividade das abelhas africanizadas é considerada por muitos apicultores como um forte aliado para se evitar roubo da sua produção. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a agressividade das abelhas Apis mellífera L. Africanizadas no sertão paraibano, através de testes de comportamento defensivo, para a produção de abelhas rainha mansas e produtivas. A pesquisa foi realizada na UFCG – POMBAL – PB e nos municípios de Condado, Pombal e Sousa no sertão da Paraíba. Os apiários eram compostos por 30 enxames, alojadas em colmeias padrão Langstroth. Destas, foram selecionadas aleatoriamente 10 colônias. Os testes de agressividade foram realizados em cada colmeia escolhida em 3 repetições, nos horários de 07:00 às 10:00 horas (H1), de 12:00 às 14:00 horas (H2) e das 15:00 às 17:00 horas (H3), e nos períodos da estação chuvosa (Abril de 2012) e da estação seca (Agosto de 2012). A agressividade foi medida pelo método de Stort (1974) com algumas adaptações, onde foram feitas as seguintes observações: Tempo para o enfurecimento das abelhas; Tempo para ocorrer à primeira ferroada; Número de ferrões deixados na camurça presa em um recipiente circular; Número de abelhas que atacaram após 1 minuto; Distância que as abelhas perseguiram o manipulador, e tempo para a calmaria das abelhas na colônia. Os dados foram avaliados pelos programas estatísticos SAS versão 9.0 e SigmaPlot for Windows versão 12.0. Após análise da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, e homogeneidade de variância por Bartlett, os parâmetros avaliados por análise de variância, seguida do teste de Tukey e suas inter-relações por meio do teste de correlação de Pearson. A análise dos dados pelo método de Ward são representados num dendrograma. Para o enfurecimento das abelhas observamos que no período de inverno nos horários compreendidos entre 7:00 às 10:00 horas e das 12:00 às 14:00 horas do dia com valores de, respectivamente, 4,03 e 3,46 s, sendo estes estatisticamente diferentes dos observados no período de 15:00 às 17:00 horas (2,56 s). No período de seca, observamos o menor tempo de enfurecimento no período de 12:00 às 14:00 horas e de 15:00 às 17:00 horas do dia (3,93 e 2,76 s), sendo o período de maior agressividade das abelhas. Quando comparado o comportamento das abelhas entre as estações chuvosa e seca, observamos que o tempo de enfurecimento das abelhas não diferiu estatisticamente no horário de 15:00 às 17:00 horas. Dentre todas as colmeias analisadas observamos que elas possuem características em comum, independente do local de origem, podendo agrupá-las de modo a qualificá-las como agressivas ou mansasThe aggression of Africanized bees is considered by many as a strong ally beekeepers to prevent theft of their production. This study aims to assess the aggressiveness of the bees Apis mellifera L. Africanized in the backlands of Paraiba, through tests of defensive behavior, for the production of queen bees calm and productive. The survey was conducted in UFCG - POMBAL - PB County and the municipalities of Pombal and Sousa in the backlands of Paraiba. Apiaries are composed of 30 clusters, housed in standard Langstroth hives. Of these, 10 colonies were randomly selected. The tests were carried out aggression in each hive chosen in 3 replications, in times of 07:00 and 10:00 hours (H1), from 12:00 to 14:00 hours (H2) and 15:00 to 17:00 hours (H3), and during winter (April 2012) and dry (August 2012). Aggression was measured by the method of Stort (1974) with some adaptations ours, where the following observations were made: Time for the fury of the bees; occur for the first time in a sting suede, number of stings left in suede trapped in a container circular, Number of bees that attacked after 1 minute; Distance bees chased the handler, and the time to calm the bees in the colony. Data were analyzed by SAS statistical software version 9.0 and SigmaPlot for Windows version 12.0. After analysis of normality by the Shapiro-Wilk test, and homogeneity of variance by Bartlett, the parameters evaluated by analysis of variance followed by Tukey's test and their interrelationships through the Pearson correlation test. Data analysis by the method of Ward are represented in a dendrogram. To the fury of bees observed that during winter in times ranging from 7:00 to 10:00 hours and from 12:00 to 14:00 hours of the day with figures of, respectively, 4.03 and 3.46 s, being statistically different from those observed in the period from 15:00 to 17:00 (2.56 s). During the dry season, we observe the shorter infuriating between 12:00 to 14:00 hours and from 15:00 to 17:00 hours of the day (3.93 and 2.76 s), being the period of greatest aggressiveness of bees. Compared bee behavior between the winter and dry, we observed that the time infuriating bees did not differ statistically between the hours of 15:00 to 17:00 hours. Among all analyzed hives observe that they have characteristics in common, regardless of place of origin and can group them in order to qualify them as aggressive or tame.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAPÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAISUFCGMARACAJÁ, Patrício BorgesMARACAJÁ.P.B.http://lattes.cnpq.br/5767308356895558SILVA, Rosilene Agra da.SOUSA, Raimundo Maciel.SILVEIRA, Daniel Casimiro da.2012-12-142018-05-23T12:18:27Z2018-05-232018-05-23T12:18:27Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/782SILVEIRA, Daniel Casimiro. Avaliação da agressividade de abelhas Apis mellifera L. africanizadas no sertão da Paraíba. 2012. 67f. (Dissertação de Mestrado Profissional), Programa de Pós-graduação em Sistemas Agroindustriais, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande – Pombal – Paraíba – Brasil, 2012.porSILVEIRA, Daniel Casimiro. Avaliação da agressividade de abelhas Apis mellifera L. africanizadas no sertão da Paraíba. 2012. 67f. Dissertação (Mestrado em Sistemas Agroindustriais: Produção e Tecnologia Agroindustrial) – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal-PB, 2012.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-08-02T17:25:36Zoai:localhost:riufcg/782Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-08-02T17:25:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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