Quantificação, classificação e direcionamento dos resíduos gerados na produção de suínos - estudo de caso.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33668 |
Resumo: | A suinocultura brasileira está bem consolidada, colocando o Brasil como 4º maior produtor e exportador de carne suína no âmbito mundial. Segundo o IBGE foram abatidas 42,32 milhões de cabeças de suínos, no país, em 2016. A produção intensiva da suinocultura e a constante busca pelo incremento de produtividade contribuem de forma decisiva no aumento da poluição por dejetos, o que tem causado desequilíbrios ecológicos em diversos municípios brasileiros (CARVALHO et al., 2015). Um suíno produz em média 2,35 kg de efluente sólido por dia, e quando se considera o dejeto sólido associado à urina, esse total se eleva para 5,80 kg, fazendo de sistemas intensivos de produção com alta densidade de animais por metro quadrado, uma atividade altamente poluidora (BELI et al., 2010). Tem-se que os principais sistemas de tratamento de dejetos de suínos na forma líquida incluem o uso de compostagem (OLIVEIRA & HIGARASHI, 2006), biodigestores (KUNZ & OLIVEIRA, 2008), esterqueiras, sistemas de decantação e uso de lagoas anaeróbicas e aeróbicas (PRÁ et al., 2005). Além disso, outro problema nas granjas é a destinação das carcaças, cujos métodos tradicionais de disposição de carcaças incluem compostagem, fossas anaeróbias, incineração e enterramento (PAIVA & BLEY JÚNIOR, 2001). Dessa forma, o crescimento e a sua importância econômica faz da atividade suinícola uma potencial poluidora, atividade essa que requer a aplicação de um sistema de gestão ambiental eficaz, que deve ter a maior parcela de aplicação no item que se refere a destinação final adequada dos seus resíduos. Para a elaboração de um plano de gestão dos resíduos sólidos é de fundamental importância conhecer as características dos mesmos, adequando-os às três categorias da norma ABNT NBR 10004/2004: Classe I – Resíduos perigosos; Classe II A – Resíduos não perigosos e não inertes; e Classe II B – Resíduos não perigosos e inertes. Informações como tipo e quantidade de resíduos gerados, acondicionamento, destinação e alternativas de manejo são necessárias para se definir o tratamento e a disposição mais indicada que os materiais descartados possam receber. Onde o objetivo desse trabalho é identificar, classificar, quantificar e emitir o parecer sobre o destino dos resíduos gerados na produção de suínos. |
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Quantificação, classificação e direcionamento dos resíduos gerados na produção de suínos - estudo de caso.Quantification, classification and targeting of waste generated in pig production - case study.Resíduos da suinoculturaResíduos agroindustriaisSuinocultura - resíduosPig farming wasteAgro-industrial wastePig farming - wasteEcologia.A suinocultura brasileira está bem consolidada, colocando o Brasil como 4º maior produtor e exportador de carne suína no âmbito mundial. Segundo o IBGE foram abatidas 42,32 milhões de cabeças de suínos, no país, em 2016. A produção intensiva da suinocultura e a constante busca pelo incremento de produtividade contribuem de forma decisiva no aumento da poluição por dejetos, o que tem causado desequilíbrios ecológicos em diversos municípios brasileiros (CARVALHO et al., 2015). Um suíno produz em média 2,35 kg de efluente sólido por dia, e quando se considera o dejeto sólido associado à urina, esse total se eleva para 5,80 kg, fazendo de sistemas intensivos de produção com alta densidade de animais por metro quadrado, uma atividade altamente poluidora (BELI et al., 2010). Tem-se que os principais sistemas de tratamento de dejetos de suínos na forma líquida incluem o uso de compostagem (OLIVEIRA & HIGARASHI, 2006), biodigestores (KUNZ & OLIVEIRA, 2008), esterqueiras, sistemas de decantação e uso de lagoas anaeróbicas e aeróbicas (PRÁ et al., 2005). Além disso, outro problema nas granjas é a destinação das carcaças, cujos métodos tradicionais de disposição de carcaças incluem compostagem, fossas anaeróbias, incineração e enterramento (PAIVA & BLEY JÚNIOR, 2001). Dessa forma, o crescimento e a sua importância econômica faz da atividade suinícola uma potencial poluidora, atividade essa que requer a aplicação de um sistema de gestão ambiental eficaz, que deve ter a maior parcela de aplicação no item que se refere a destinação final adequada dos seus resíduos. Para a elaboração de um plano de gestão dos resíduos sólidos é de fundamental importância conhecer as características dos mesmos, adequando-os às três categorias da norma ABNT NBR 10004/2004: Classe I – Resíduos perigosos; Classe II A – Resíduos não perigosos e não inertes; e Classe II B – Resíduos não perigosos e inertes. Informações como tipo e quantidade de resíduos gerados, acondicionamento, destinação e alternativas de manejo são necessárias para se definir o tratamento e a disposição mais indicada que os materiais descartados possam receber. Onde o objetivo desse trabalho é identificar, classificar, quantificar e emitir o parecer sobre o destino dos resíduos gerados na produção de suínos.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-18T18:57:30Z2023-12-182023-12-18T18:57:30Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33668MELO, Daniele Ferreira de; FURTADO, Dermeval Araújo; BARACUHY, Marina Paiva; MATOS JÚNIOR, Joab Jorge Leite de; ARAÚJO NETTO, José Felinto de. Quantificação, classificação e direcionamento dos resíduos gerados na produção de suínos - estudo de caso. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33668porMELO, Daniele Ferreira de.FURTADO, Dermeval Araújo.BARACUHY, Marina Paiva.MATOS JÚNIOR, Joab Jorge Leite de.ARAÚJO NETTO, José Felinto de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-18T18:57:56Zoai:localhost:riufcg/33668Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-18T18:57:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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