Perfil e condições de saúde bucal de idosos institucionalizados na cidade de Patos - PB.

• Autor(a) principal: SILVA, Antônio Wagner Nogueira.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24885
• topic: Saúde bucal; Idosos - saúde bucal; Patos - PB - idosos - saúde bucal; Idosos institucionalizados; Saúde coletiva; Estudo epidemiológico transversal; Índice CPO-D; Oral health; Elderly - oral health; Ducks - PB - elderly - oral health; Institutionalized elderly; Collective health; Cross-sectional epidemiological study; CPO-D index; Odontologia

Observa-se um processo de envelhecimento acelerado na população brasileira, trazendo desafios aos gestores e pesquisadores em saúde pública. O idoso pode apresentar várias limitações físicas e/ou psíquicas e complicações orais, que pode agravar-se quando tratam-se de idosos institucionalizados. Objetivos: avaliar o perfil e a condição de saúde bucal (higiene bucal, mucosa bucal, uso e necessidade de próteses dentárias) dos idosos institucionalizados da cidade de Patos – PB. Material e método: trata-se de um estudo epidemiológico transversal, desenvolvido com 32 idosos de duas instituições de longa permanência, o instrumento utilizado foi a Ficha de Avaliação da Saúde Bucal da Organização Mundial da Saúde (1999), com algumas alterações propostas por Haikal (2004), acrescentando a ficha específica do índice CPO-D. Realizou-se exame clínico nos idosos nas próprias instituições, e acessando-se os seus prontuários. Resultados: a idade dos idosos variou de 60 a 101 anos, média de 77,5 anos, 65,6% eram do sexo feminino, 37,5% tinham problema de locomoção, 59,4% eram independentes nas atividades diárias, 53,1% sem convivência familiar, 59,4% solteiros, 21,9% fumavam, os medicamentos anti-hipertensivos foram os mais citados (21,9%); CPO-D de 31,73, sendo 84,4% do componente perdido, 37,5% apresentavam alterações na mucosa oral, 71,9% não usavam prótese alguma e 50% tinham higiene oral insuficiente. Conclusão: Observou-se uma alta necessidade de atenção em saúde bucal dos idosos institucionalizados. Para melhorar a qualidade de vida dos idosos, necessita-se que as esferas pública e/ou privada realizem medidas de promoção e recuperação de saúde (geral e oral), além da participação popular, fundamental para este processo.