Balanço hídrico climatológico para a capacidade de campo de 100 mm - Estado da Paraíba.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Livro |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30179 |
Resumo: | A agricultura é uma atividade econômica que, por estar sujeita à variabilidade do clima, do mercado e da política agrária, torna-se instável e de alto risco, devendo ser bem planejada para garantir o seu sucesso. Entre todas as atividades econômicas, é a que mais depende das condições climáticas, sendo esta variável responsável por 60 a 70% da variabilidade final da produção (ORTOLANI & CAMARGO, 1987). O clima é formado por vários elementos, como radiação solar, precipitação pluviométrica, temperatura do ar, umidade do ar, vento, pressão atmosférica, evaporação, entre outros, onde é importante analisar a ação desses no ambiente. A variabilidade é um dos elementos mais conhecidos da dinâmica climática, e o impacto produzido por essa variabilidade, mesmo dentro do esperado, pode ter reflexos significativos nas atividades humanas (OLIVEIRA et al., 2014). As informações das condições climáticas de uma determinada região são necessárias para que se possam instituir estratégias que visem ao manejo mais adequado dos recursos naturais, planejando, dessa forma, a busca por um desenvolvimento sustentável e a implementação de práticas agrícolas viáveis e seguras para o meio ambiente e a produtividade agropecuária do Estado da Paraíba. O planejamento hídrico é a base para se dimensionar qualquer forma de manejo integrado dos recursos hídricos, assim, o balanço hídrico permite o conhecimento da necessidade e disponibilidade hídrica no solo ao longo do tempo. O balanço hídrico (BH), como unidade de gerenciamento, permite classificar o clima de uma região, realizar o zoneamento agroclimático e ambiental, o período de disponibilidade e necessidade hídrica no solo, além de favorecer o gerenciamento integrado dos recursos hídricos em conformidade com Lima (2009). O Balanço Hídrico (BH) é a primeira avaliação de uma região, em que se determina a contabilização de água de uma determinada camada do solo onde se definem os períodos secos e úmidos de um determinado local, conforme Reichardt (1990), assim identificando as áreas onde as culturas e a indústria podem ser exploradas com maior eficácia (BARRETO et al., 2009). O termo evapotranspiração de referência (ETo) foi definido por Thornthwaite (1948) como a perda de água de uma extensa superfície vegetada, de porte rasteiro, em fase de desenvolvimento ativo e sem limitação hídrica. De acordo com Pereira et al. (1997), a evapotranspiração é controlada pela disponibilidade de energia, pela demanda atmosférica e pelo suprimento de água do solo às plantas. Evapotranspiração terrestre é um dos componentes mais importantes do ciclo hidrológico, afetando o equilíbrio de água na superfície da Terra. É também uma das variáveis meteorológicas que é muito aplicada à tomada de decisão em hidrologia, agroecologia, irrigação e outras áreas afins (FU et al., 2009; RODERICK et al., 2009). Resultados mostram que a magnitude das tendências evapotranspiradas são fatores determinantes que variam muito de região para região. Estudos adicionais sobre a evapotranspiração e registros em diferentes regiões dos países tropicais são, sem dúvida, úteis para fornecer mais evidências e entender melhor a variabilidade e tendência da evapotranspiração global. Outras formulações assumem que a superfície é extensa e continuamente saturada, omitindo os efeitos advectivos das variáveis, e conta apenas com o calor na vertical e os fluxos de massas. Tais formulações são, muitas vezes, referidas como "área molhada" potencial (MORTON, 1983; PRIESTLEY & TAYLOR, 1972) sendo mais adequados para ambientes de energia limitada. Modelos físicos, tais como o método de Penman e as equações de Penman-Monteith (MONTEITH, 1981; PENMAN, 1948), são fisicamente derivados, exceto para os termos de resistência, e explicitamente incorporados a todas as variáveis de condução. Para determinar as necessidades hídricas da planta, baseia-se no estudo da evapotranspiração (ETP), pois as mesmas dependem fundamentalmente das condições microclimáticas, tais como precipitação, velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar; das características das plantas, entre elas, cultivar, estágio vegetativo, índice de área foliar, extensão e profundidade das raízes e atividade metabólica da planta; e ainda da água disponível no solo, de acordo com Ferreira (1988). |
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Entre todas as atividades econômicas, é a que mais depende das condições climáticas, sendo esta variável responsável por 60 a 70% da variabilidade final da produção (ORTOLANI & CAMARGO, 1987). O clima é formado por vários elementos, como radiação solar, precipitação pluviométrica, temperatura do ar, umidade do ar, vento, pressão atmosférica, evaporação, entre outros, onde é importante analisar a ação desses no ambiente. A variabilidade é um dos elementos mais conhecidos da dinâmica climática, e o impacto produzido por essa variabilidade, mesmo dentro do esperado, pode ter reflexos significativos nas atividades humanas (OLIVEIRA et al., 2014). As informações das condições climáticas de uma determinada região são necessárias para que se possam instituir estratégias que visem ao manejo mais adequado dos recursos naturais, planejando, dessa forma, a busca por um desenvolvimento sustentável e a implementação de práticas agrícolas viáveis e seguras para o meio ambiente e a produtividade agropecuária do Estado da Paraíba. O planejamento hídrico é a base para se dimensionar qualquer forma de manejo integrado dos recursos hídricos, assim, o balanço hídrico permite o conhecimento da necessidade e disponibilidade hídrica no solo ao longo do tempo. O balanço hídrico (BH), como unidade de gerenciamento, permite classificar o clima de uma região, realizar o zoneamento agroclimático e ambiental, o período de disponibilidade e necessidade hídrica no solo, além de favorecer o gerenciamento integrado dos recursos hídricos em conformidade com Lima (2009). O Balanço Hídrico (BH) é a primeira avaliação de uma região, em que se determina a contabilização de água de uma determinada camada do solo onde se definem os períodos secos e úmidos de um determinado local, conforme Reichardt (1990), assim identificando as áreas onde as culturas e a indústria podem ser exploradas com maior eficácia (BARRETO et al., 2009). O termo evapotranspiração de referência (ETo) foi definido por Thornthwaite (1948) como a perda de água de uma extensa superfície vegetada, de porte rasteiro, em fase de desenvolvimento ativo e sem limitação hídrica. De acordo com Pereira et al. (1997), a evapotranspiração é controlada pela disponibilidade de energia, pela demanda atmosférica e pelo suprimento de água do solo às plantas. Evapotranspiração terrestre é um dos componentes mais importantes do ciclo hidrológico, afetando o equilíbrio de água na superfície da Terra. É também uma das variáveis meteorológicas que é muito aplicada à tomada de decisão em hidrologia, agroecologia, irrigação e outras áreas afins (FU et al., 2009; RODERICK et al., 2009). Resultados mostram que a magnitude das tendências evapotranspiradas são fatores determinantes que variam muito de região para região. Estudos adicionais sobre a evapotranspiração e registros em diferentes regiões dos países tropicais são, sem dúvida, úteis para fornecer mais evidências e entender melhor a variabilidade e tendência da evapotranspiração global. Outras formulações assumem que a superfície é extensa e continuamente saturada, omitindo os efeitos advectivos das variáveis, e conta apenas com o calor na vertical e os fluxos de massas. Tais formulações são, muitas vezes, referidas como "área molhada" potencial (MORTON, 1983; PRIESTLEY & TAYLOR, 1972) sendo mais adequados para ambientes de energia limitada. Modelos físicos, tais como o método de Penman e as equações de Penman-Monteith (MONTEITH, 1981; PENMAN, 1948), são fisicamente derivados, exceto para os termos de resistência, e explicitamente incorporados a todas as variáveis de condução. 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A agricultura é uma atividade econômica que, por estar sujeita à variabilidade do clima, do mercado e da política agrária, torna-se instável e de alto risco, devendo ser bem planejada para garantir o seu sucesso. Entre todas as atividades econômicas, é a que mais depende das condições climáticas, sendo esta variável responsável por 60 a 70% da variabilidade final da produção (ORTOLANI & CAMARGO, 1987). O clima é formado por vários elementos, como radiação solar, precipitação pluviométrica, temperatura do ar, umidade do ar, vento, pressão atmosférica, evaporação, entre outros, onde é importante analisar a ação desses no ambiente. A variabilidade é um dos elementos mais conhecidos da dinâmica climática, e o impacto produzido por essa variabilidade, mesmo dentro do esperado, pode ter reflexos significativos nas atividades humanas (OLIVEIRA et al., 2014). As informações das condições climáticas de uma determinada região são necessárias para que se possam instituir estratégias que visem ao manejo mais adequado dos recursos naturais, planejando, dessa forma, a busca por um desenvolvimento sustentável e a implementação de práticas agrícolas viáveis e seguras para o meio ambiente e a produtividade agropecuária do Estado da Paraíba. O planejamento hídrico é a base para se dimensionar qualquer forma de manejo integrado dos recursos hídricos, assim, o balanço hídrico permite o conhecimento da necessidade e disponibilidade hídrica no solo ao longo do tempo. O balanço hídrico (BH), como unidade de gerenciamento, permite classificar o clima de uma região, realizar o zoneamento agroclimático e ambiental, o período de disponibilidade e necessidade hídrica no solo, além de favorecer o gerenciamento integrado dos recursos hídricos em conformidade com Lima (2009). O Balanço Hídrico (BH) é a primeira avaliação de uma região, em que se determina a contabilização de água de uma determinada camada do solo onde se definem os períodos secos e úmidos de um determinado local, conforme Reichardt (1990), assim identificando as áreas onde as culturas e a indústria podem ser exploradas com maior eficácia (BARRETO et al., 2009). O termo evapotranspiração de referência (ETo) foi definido por Thornthwaite (1948) como a perda de água de uma extensa superfície vegetada, de porte rasteiro, em fase de desenvolvimento ativo e sem limitação hídrica. De acordo com Pereira et al. (1997), a evapotranspiração é controlada pela disponibilidade de energia, pela demanda atmosférica e pelo suprimento de água do solo às plantas. Evapotranspiração terrestre é um dos componentes mais importantes do ciclo hidrológico, afetando o equilíbrio de água na superfície da Terra. É também uma das variáveis meteorológicas que é muito aplicada à tomada de decisão em hidrologia, agroecologia, irrigação e outras áreas afins (FU et al., 2009; RODERICK et al., 2009). Resultados mostram que a magnitude das tendências evapotranspiradas são fatores determinantes que variam muito de região para região. Estudos adicionais sobre a evapotranspiração e registros em diferentes regiões dos países tropicais são, sem dúvida, úteis para fornecer mais evidências e entender melhor a variabilidade e tendência da evapotranspiração global. Outras formulações assumem que a superfície é extensa e continuamente saturada, omitindo os efeitos advectivos das variáveis, e conta apenas com o calor na vertical e os fluxos de massas. Tais formulações são, muitas vezes, referidas como "área molhada" potencial (MORTON, 1983; PRIESTLEY & TAYLOR, 1972) sendo mais adequados para ambientes de energia limitada. Modelos físicos, tais como o método de Penman e as equações de Penman-Monteith (MONTEITH, 1981; PENMAN, 1948), são fisicamente derivados, exceto para os termos de resistência, e explicitamente incorporados a todas as variáveis de condução. Para determinar as necessidades hídricas da planta, baseia-se no estudo da evapotranspiração (ETP), pois as mesmas dependem fundamentalmente das condições microclimáticas, tais como precipitação, velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar; das características das plantas, entre elas, cultivar, estágio vegetativo, índice de área foliar, extensão e profundidade das raízes e atividade metabólica da planta; e ainda da água disponível no solo, de acordo com Ferreira (1988). |
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