Uso de benzodiazepínicos em idosos: uma revisão integrativa.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Hallyson Santos Morais.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7124
Resumo: A população idosa foi uma das classes populacionais que mais cresceu no Brasil nos últimos 10 anos, em decorrência disso, segundo estimativas da OMS, até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Concomitantemente a este crescimento, houve uma alta prevalência de doenças mentais e consequentemente, um aumento no consumo de psicotrópicos, entre eles o uso de benzodiazepínicos. Esses fármacos, são os mais prescritos e largamente utilizados no mundo inteiro, para combater a insônia e ansiedade, principalmente em idosos. Sendo assim, torna-se bastante relevante estudar mais sobre essa temática, principalmente em idosos. O estudo tem por objetivo, realizar uma revisão sobre o uso de benzodiazepínicos em idosos, analisando seus efeitos e quais são os riscos causados devido ao seu uso prolongado. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, para a sua realização e elaboração, foram utilizados artigos, sendo estes, lidos, interpretados e analisados. As suas respectivas referências, foram obtidas nos bancos de dados eletrônicos: Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), ScholarGoogle, periódicos da CAPES, Medline/PubMed, onde foram utilizados como descritores: “benzodiazepínicos”, “ansiolíticos”, “idosos”, “ansiedade”, “terceira idade”, assim como, as suas combinações e seus respectivos termos em inglês para pesquisa de artigos internacionais, seguindo como critérios de inclusão, artigos publicados em revistas nacionais e internacionais publicados em periódicos no período de dez anos (2007-2017), priorizando os mais recentes. O uso de benzodiazepínicos pelos idosos tem gerado uma série de discursões, vários estudos realizados nos últimos anos, relatam que as mulheres idosas são as que mais consomem este tipo de medicamento e que o seu uso prolongado, ultrapassando períodos de 4 a 6 semanas, provoca fenômenos de tolerância e dependência, principalmente em idosos. Analisando os artigos se pode concluir que é imprescindível a importância do profissional farmacêutico na orientação do uso racional dos benzodiazepínicos para tentar minimizar os riscos causados pelo uso indiscriminado e abusivo desses medicamentos.
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O estudo tem por objetivo, realizar uma revisão sobre o uso de benzodiazepínicos em idosos, analisando seus efeitos e quais são os riscos causados devido ao seu uso prolongado. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, para a sua realização e elaboração, foram utilizados artigos, sendo estes, lidos, interpretados e analisados. As suas respectivas referências, foram obtidas nos bancos de dados eletrônicos: Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), ScholarGoogle, periódicos da CAPES, Medline/PubMed, onde foram utilizados como descritores: “benzodiazepínicos”, “ansiolíticos”, “idosos”, “ansiedade”, “terceira idade”, assim como, as suas combinações e seus respectivos termos em inglês para pesquisa de artigos internacionais, seguindo como critérios de inclusão, artigos publicados em revistas nacionais e internacionais publicados em periódicos no período de dez anos (2007-2017), priorizando os mais recentes. O uso de benzodiazepínicos pelos idosos tem gerado uma série de discursões, vários estudos realizados nos últimos anos, relatam que as mulheres idosas são as que mais consomem este tipo de medicamento e que o seu uso prolongado, ultrapassando períodos de 4 a 6 semanas, provoca fenômenos de tolerância e dependência, principalmente em idosos. Analisando os artigos se pode concluir que é imprescindível a importância do profissional farmacêutico na orientação do uso racional dos benzodiazepínicos para tentar minimizar os riscos causados pelo uso indiscriminado e abusivo desses medicamentos.The elderly population was one of the population classes that grew the most in Brazil in the last 10 years. As a result, according to WHO estimates, by 2025, Brazil will be the sixth country in the world in terms of the number of elderly people. Concurrently with this growth, there was a high prevalence of mental illnesses and, consequently, an increase in the consumption of psychotropic drugs, among them the use of benzodiazepines. These drugs are the most widely prescribed and widely used worldwide to combat insomnia and anxiety, especially in the elderly. Thus, it becomes quite relevant to study more about this subject, especially in the elderly. The aim of the study is to review the use of benzodiazepines in the elderly, analyzing their effects and what the risks are due to their prolonged use. It is an integrative review of the literature, for its realization and elaboration, articles were used, being these, read, interpreted and analyzed. Their respective references were obtained from the electronic databases: Scielo, Virtual Health Library (VHL), ScholarGoogle, CAPES journals, Medline / PubMed, where the following descriptors were used: "benzodiazepines", "anxiolytics", " , "Anxiety", "old age", as well as their combinations and their respective terms in english for international articles search, following as inclusion criteria, articles published in national and international journals published in periodicals in ten years (2007-2017), prioritizing the most recent ones. The use of benzodiazepines by the elderly has generated a series of discursions, several studies carried out in recent years, report that elderly women are the ones who consume this type of medication more and that their prolonged use, exceeding periods of 4 to 6 weeks, causes Phenomena of tolerance and dependence, especially in the elderly. Analyzing the articles, it is possible to conclude that the importance of the pharmaceutical professional in guiding the rational use of the benzodiazepines is essential to try to minimize the risks caused by the indiscriminate and abusive use of these drugs.La población anciana fue una de las clases de población que más creció en Brasil en los últimos 10 años, por lo que, según estimaciones de la OMS, para el 2025, Brasil será el sexto país del mundo en número de personas mayores. Concomitantemente con este crecimiento, hubo una alta prevalencia de enfermedades mentales y, en consecuencia, un aumento en el consumo de psicofármacos, incluido el uso de benzodiazepinas. Estos medicamentos son los más recetados y utilizados en todo el mundo para combatir el insomnio y la ansiedad, especialmente en los ancianos. Por tanto, es muy relevante estudiar más sobre este tema, especialmente en las personas mayores. El estudio tiene como objetivo realizar una revisión del uso de benzodiacepinas en ancianos, analizando sus efectos y cuáles son los riesgos que conlleva su uso prolongado. Es una revisión integradora de la literatura, para su realización y elaboración se utilizaron artículos, los cuales fueron leídos, interpretados y analizados. Sus respectivas referencias se obtuvieron de bases de datos electrónicas: Scielo, Virtual Health Library (BVS), ScholarGoogle, revistas CAPES, Medline / PubMed, donde se utilizaron los siguientes descriptores: "benzodiazepinas", "ansiolíticos", "ancianos", "ansiedad", "tercera edad", así como sus combinaciones y sus respectivos términos en inglés para la búsqueda de artículos internacionales, siguiendo como criterios de inclusión, artículos publicados en revistas nacionales e internacionales publicados en revistas en un período de diez años (2007-2017), priorizando el más reciente. El uso de benzodiacepinas por los ancianos ha generado una serie de discusiones, varios estudios realizados en los últimos años informan que las mujeres mayores son las que más consumen este tipo de droga y que su uso prolongado, superando periodos de 4 a 6 semanas, provoca Fenómenos de tolerancia y dependencia, especialmente en los ancianos. Analizando los artículos, se puede concluir que la importancia del farmacéutico para orientar el uso racional de las benzodiacepinas es fundamental para intentar minimizar los riesgos provocados por el uso indiscriminado y abusivo de estos medicamentos.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGOLIVEIRA, Fernando de Sousa.OLIVEIRA, F. Shttp://lattes.cnpq.br/6873245858415945MEDEIROS, Francinalva Dantas de.BARROS, Adriana Emanuelly da Silva.LIMA, Hallyson Santos Morais.2017-03-092019-09-19T09:41:47Z2019-09-192019-09-19T09:41:47Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7124LIMA, Hallyson Santos Morais. Uso de benzodiazepínicos em idosos: uma revisão integrativa. 2017. 47 fl. 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