Transtornos alimentares e imagem corporal em acadêmicas do curso de farmácia da Universidade Federal de Campina Grande - CES - Campus de Cuité - PB.

• Autor(a) principal: NÓBREGA, Géssyca Isbelo da.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7107
• topic: Farmácia; Imagem Corporal; Insatisfação Corporal; Transtornos alimentares; Body Image; Body Dissatisfaction; Eating Disorders; Insatisfacción corporal; Trastornos de la alimentación

Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas que geram preocupações excessivas e persistentes com a forma física e/ou alimentar, causando severos prejuízos à saúde do indivíduo. Nas últimas décadas, o padrão corporal construído e imputado pela mídia para a sociedade estabelece prioritariamente a magreza, juventude e perfeição física, fazendo com que a maioria dos indivíduos almeje um corpo em consonância ao que está socialmente imposto. O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de comportamentos de risco para transtornos alimentares e imagem corporal, assim como o estado nutricional das estudantes do sexo feminino do curso de Farmácia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – Campus de Cuité – PB. Foi realizada uma pesquisa de campo quantitativo de caráter descritivo e transversal. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram os questionários autopreenchíveis, Body Shape Questionnaire (BSQ) e a Escala de Silhueta de Stunkard et al. 1983 que é composta por oito figuras femininas, e variam da mais magra (A) à mais gorda (H), para a imagem corporal e o Eating Attitudes Test (EAT-26) para os indicadores de transtorno alimentar. Os questionários foram numerados, e em seguida, o banco de dados foi transferido para o programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 13.0 para a análise estatística dos dados. De acordo com o BSQ, 56,9% das alunas apresentavam-se insatisfeitas com sua imagem corporal. Quanto à escala de silhuetas, a prevalência na insatisfação com a imagem corpórea foi de 83,7%. E com relação à análise do EAT-26, 20,9% das estudantes tiveram respostas pontuadas igual ou superior a 21, o que é considerado um indicador de risco para o desenvolvimento de transtorno alimentar. Esses resultados apontam para uma relação inadequada com o alimento e com o corpo, que pode ter consequências físicas e psíquicas e que deve ser considerada por profissionais de saúde e educadores para planejamento de estratégias de educação nutricional e programas de prevenção de transtornos alimentares.