Potenciais usos do lodo gerado na estação de tratamento de esgoto de uma universidade.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GARRIDO, José Wagner Alves.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: TERRA, Iagê., FERRAZ, Flaviane de Oliveira Silva Magalhaes., FERRAZ, Danillo Luiz de Magalhães., DAVI, Herbete Halamo Rodrigues Caetano.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33623
Resumo: A Lei n.º 12.305 de 2010 entende que os geradores de resíduos sólidos são pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos, por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo. Nesta visão, antes da promulgação dessa lei, o Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com vistas a contribuir com o desenvolvimento sustentável e com a preservação ambiental, no final da década de 1970 dimensionou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sendo operada pela Diretoria de Meio Ambiente da Superintendência de Infraestrutura que tem dentre suas missões realizar o tratamento de esgoto e destinação final do esgoto. Sabendo que o campus dispõe de uma grande extensão de área verde que necessita ser regada diariamente, procurou-se então dar como destinação final ao esgoto tratado a sua utilização na irrigação das referidas áreas, após desinfecção prévia, proporcionando-lhes condições sanitariamente seguras. A manutenção de tais áreas verdes é de responsabilidade do Programa de Arborização (ProÁRVORE) o qual é responsável por gerenciar um Horto florestal. O horto produz mudas de árvores de espécies endêmicas locais e ornamentais. Uma parte é plantada no Campus Central da UFRN e outra parte doada a entidades públicas. Na ETE/UFRN, a remoção da matéria orgânica do esgoto acontece por meio das reações bioquímicas (processo de lodo ativado com aeração prolongada) no reator conhecido como valo de oxidação. Neste reator, é gerado um lodo estabilizado aerobicamente (mineralizado), ou seja, que não apresenta o potencial de geração de odor (VON SPERLING, 2014). Os resíduos de lodo de ETE podem ser utilizados para diversas atividades, por exemplo, áreas de produção agrícola e florestais. No entanto, são exigidos, rígidos controles tanto em relação ao lodo gerado, quanto às taxas de agregação ao solo e aos componentes químicos e biológicos, e as exigências da legislação e dos órgãos ambientais (MACEDO et al., 2012; SILVA et al., 2015). Em face ao exposto, o objetivo deste trabalho é apresentar os potenciais usos do lodo gerado na estação de tratamento de esgoto do Campus Central da UFRN.
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