Educação ambiental na escola: percepções dos discentes sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos.
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
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Resumo: | O modelo de desenvolvimento econômico atual aliado com a utilização excessiva dos recursos naturais e o crescimento populacional vêm causando inúmeros impactos ambientais resultados da crescente produção de resíduos sólidos, em sua maioria sem destino adequado que comprometem a qualidade de vida humana (TEOBALDO NETO & COLESSANTI, 2005; ANTONI & FOFONKA, 2013). Ao passo em que a população brasileira aumenta demograficamente, a geração de resíduos sólidos cresce no mesmo ritmo. Em 2015, o estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), constatou que o Nordeste é região brasileira que possui a maior quantidade de resíduos sólidos descartados inadequadamente, destinando diariamente 64,3% do lixo recolhido para lixões ou aterros controlados (em termos ambientais, pouco se diferem dos lixões). O estado da Paraíba gerou no referido ano 3.551 toneladas de resíduos sólidos por dia; deste total, 3.042 t/dia são coletadas, sendo 31% destinada para aterros sanitários, 36,6% para aterros controlados e 32,4% para lixões (ABRELPE, 2015; BARBOSA, 2013). O impacto do lixo sobre a natureza colocou em debate uma discussão com foco ambiental, baseada na afirmação de que somente uma mudança brusca no sistema de desenvolvimento e nos hábitos e comportamentos da população seriam capazes de frear a degradação objetivando o reestabelecimento do equilíbrio ambiental (TEOBALDO NETO & COLESSANTI, 2005). Ante o exposto é fundamental a abordagem desses temas nas escolas visto que esta influencia diretamente na formação de indivíduos perante questões socioambientais (ARESI & MANICA, 2010). Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a escola deve se propor a desenvolver ações educativas para a aprendizagem efetiva de ações que preservem o meio ambiente, bem como proporcionar situações para que os discentes possam pôr em prática o que aprenderam em prol de uma convivência amigável com o meio ambiente (BRASIL, 2001). Este novo conceito busca instigar um processo de reflexão e amadurecimento da consciência acerca de temas que englobem questões ambientais emergentes, visando uma maior compreensão crítica por professores e alunos e o desenvolvimento de ações para a utilização e conservação dos recursos naturais, conduzindo seus alunos para uma convivência mais harmoniosa com o meio ambiente, fazendo com eles assimilem as causas que afetam negativamente o planeta Terra e entendam que a natureza não é um bem inesgotável e que deve ser protegida. (PARANÁ, 2008; EFFTING, 2007). Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a percepção dos alunos sobre o gerenciamento de resíduos sólidos. |
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Em 2015, o estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), constatou que o Nordeste é região brasileira que possui a maior quantidade de resíduos sólidos descartados inadequadamente, destinando diariamente 64,3% do lixo recolhido para lixões ou aterros controlados (em termos ambientais, pouco se diferem dos lixões). O estado da Paraíba gerou no referido ano 3.551 toneladas de resíduos sólidos por dia; deste total, 3.042 t/dia são coletadas, sendo 31% destinada para aterros sanitários, 36,6% para aterros controlados e 32,4% para lixões (ABRELPE, 2015; BARBOSA, 2013). 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In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. 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