Qualidade de vida dos agricultores expostos a agrotóxicos na produção de coco: estudo de caso no perímetro irrigado de São Gonçalo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10213 |
Resumo: | Objetivou-se, com este estudo, investigar a qualidade de vida dos agricultores exposto a agrotóxicos na produção de coco no perímetro irrigado de São Gonçalo. Tratou-se de um estudo transversal, de campo, exploratório com abordagem quantitativa, com a aplicação de dois questionários, sendo o primeiro de dados sociodemográficos e exposição do trabalhador aos agrotóxicos e o segundo, avaliação de qualidade de vida: Short Form 36 (SF36), que é um questionário validado. A pesquisa foi realizada no município de Sousa-PB, com 25 trabalhadores expostos a agrotóxicos na produção de coco no Perímetro Irrigado de São Gonçalo. Foi realizada a análise descritiva com nível de significância de 5%. A amostra foi caracterizada por adultos de média idade; com faixa etária entre 18 e 74 anos, do sexo masculino; 40% predominante do Núcleo Habitacional III; 40% dos trabalhadores com ensino fundamental incompleto; 84% casados, 72% de cor parda; e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (56%). Os piores escores, segundo o SF36, foram em relação ao Aspectos Físicos, Aspectos Emocionais e Dor. Com relação à História Patológica Pregressa e Familiar, 84% tem filhos, destes, nenhum filho nasceu com alguma deficiência; 56% das esposas estavam expostas aos agrotóxicos; 32% e 4% das gestantes evoluíram para o aborto e o parto prematuro, respectivamente; 20% já tentaram contra a própria vida; 44% já tiveram ou têm câncer (de pele, cérebro, fígado e pulmão). Em relação à exposição dos trabalhadores a agrotóxicos, 88% utilizam os defensivos agrícolas; 56% dos trabalhadores não receberam nenhuma orientação quanto ao uso de agrotóxicos; 48% estão inseguros para o trabalho; 48% dos agricultores ignoram as recomendações do rótulo das embalagens. Embora 60% dos agricultores não foram orientados e treinados para utilização correta dos EPIs, 44% às vezes usam EPIs; 84% tomam banho como medida de precaução e cuidados, 76% dos agricultores adotam a bota e o chapéu como proteção; 68% dos EPIs são lavados em domicílio; 84% são higienizados separadamente das roupas familiares; 24% dos agricultores desprezavam as embalagens dentro do dreno, ou seja, canal que transporta água do açude de São Gonçalo até os lotes de produção agrícola; e que 24% as queimavam. Entretanto, 100% acreditam que os agrotóxicos podem fazer algum mal à saúde e que 68% já apresentaram algum problema de saúde por ter entrado em contato com agrotóxicos. Destes, 44% dos agricultores relataram a presença dos sintomas tontura e cefaleia. Logo, à exposição a agrotóxico interfere na qualidade de vida dos trabalhadores, causando-lhes sintomas de intoxicação e agravos à saúde. |
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Qualidade de vida dos agricultores expostos a agrotóxicos na produção de coco: estudo de caso no perímetro irrigado de São Gonçalo.Quality of life of farmers exposed to pesticides in coconut production: case study in the irrigated perimeter of.Riscos ocupacionaisOccupational RisksSaúde do trabalhadorWorker's healthVulnerabilidade na saúdeHealth VulnerabilitySaúde coletiva.Objetivou-se, com este estudo, investigar a qualidade de vida dos agricultores exposto a agrotóxicos na produção de coco no perímetro irrigado de São Gonçalo. Tratou-se de um estudo transversal, de campo, exploratório com abordagem quantitativa, com a aplicação de dois questionários, sendo o primeiro de dados sociodemográficos e exposição do trabalhador aos agrotóxicos e o segundo, avaliação de qualidade de vida: Short Form 36 (SF36), que é um questionário validado. A pesquisa foi realizada no município de Sousa-PB, com 25 trabalhadores expostos a agrotóxicos na produção de coco no Perímetro Irrigado de São Gonçalo. Foi realizada a análise descritiva com nível de significância de 5%. A amostra foi caracterizada por adultos de média idade; com faixa etária entre 18 e 74 anos, do sexo masculino; 40% predominante do Núcleo Habitacional III; 40% dos trabalhadores com ensino fundamental incompleto; 84% casados, 72% de cor parda; e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (56%). Os piores escores, segundo o SF36, foram em relação ao Aspectos Físicos, Aspectos Emocionais e Dor. Com relação à História Patológica Pregressa e Familiar, 84% tem filhos, destes, nenhum filho nasceu com alguma deficiência; 56% das esposas estavam expostas aos agrotóxicos; 32% e 4% das gestantes evoluíram para o aborto e o parto prematuro, respectivamente; 20% já tentaram contra a própria vida; 44% já tiveram ou têm câncer (de pele, cérebro, fígado e pulmão). Em relação à exposição dos trabalhadores a agrotóxicos, 88% utilizam os defensivos agrícolas; 56% dos trabalhadores não receberam nenhuma orientação quanto ao uso de agrotóxicos; 48% estão inseguros para o trabalho; 48% dos agricultores ignoram as recomendações do rótulo das embalagens. Embora 60% dos agricultores não foram orientados e treinados para utilização correta dos EPIs, 44% às vezes usam EPIs; 84% tomam banho como medida de precaução e cuidados, 76% dos agricultores adotam a bota e o chapéu como proteção; 68% dos EPIs são lavados em domicílio; 84% são higienizados separadamente das roupas familiares; 24% dos agricultores desprezavam as embalagens dentro do dreno, ou seja, canal que transporta água do açude de São Gonçalo até os lotes de produção agrícola; e que 24% as queimavam. Entretanto, 100% acreditam que os agrotóxicos podem fazer algum mal à saúde e que 68% já apresentaram algum problema de saúde por ter entrado em contato com agrotóxicos. Destes, 44% dos agricultores relataram a presença dos sintomas tontura e cefaleia. Logo, à exposição a agrotóxico interfere na qualidade de vida dos trabalhadores, causando-lhes sintomas de intoxicação e agravos à saúde.The objective of this study was to investigate the quality of life of farmers exposed to pesticides in coconut production in the irrigated perimeter of São Gonçalo. It was a cross-sectional, exploratory field study with a quantitative approach, with the application of two questionnaires, the first of sociodemographic data and exposure of workers to pesticides and the second, quality of life assessment: Short Form 36 (SF36), which is a validated questionnaire. The research was conducted in the municipality of Sousa-PB, with 25 workers exposed to pesticides in coconut production in the Irrigated Perimeter of São Gonçalo. Descriptive analysis was performed with a significance level of 5%. The sample was characterized by middle-aged adults; aged between 18 and 74 years old, male; 40% predominant of the Housing Center III; 40% of workers with incomplete primary education; 84% married, 72% brown; and with family income of 1 to 2 minimum wages (56%). The worst scores, according to SF36, were in relation to Physical Aspects, Emotional Aspects and Pain. Regarding the history of pathological and family history, 84% have children, of these, no child was born with a disability; 56% of wives were exposed to pesticides; 32% and 4% of pregnant women evolved to abortion and premature delivery, respectively; 20% have tried against their own life; 44% have had or have cancer (skin, brain, liver and lung). Regarding the exposure of workers to pesticides, 88% use pesticides; 56% of workers received no guidance on pesticide use; 48% are insecure for work; 48% of farmers ignore package label recommendations. Although 60% of farmers have not been oriented and trained to use PPE correctly, 44% sometimes use PPE; 84% take a bath as a precaution and care, 76% of farmers adopt the boot and hat as protection; 68% of PPE are washed at home; 84% are sanitized separately from family clothes; 24% of farmers despised packaging inside the drain, that is, a channel that carries water from the São Gonçalo reservoir to agricultural production lots; and 24% burned them. However, 100% believe that pesticides can be harmful to their health and that 68% have already had a health problem because they came in contact with pesticides. Of these, 44% of farmers reported the presence of dizziness and headache symptoms. Thus, exposure to pesticides interferes with workers' quality of life, causing them symptoms of intoxication and health problems.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAPÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAISUFCGALBUQUERQUE, Walker Gomes de.ALBUQUERQUE, W. G.http://lattes.cnpq.br/4123642699392011LEITE, José Cleidimário Araújo.SILVA, André Leandro da.SILVA, Evandro Dantas da.2019-09-052019-12-16T12:47:37Z2019-12-162019-12-16T12:47:37Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10213SILVA; Evandro Dantas da. Qualidade de vida dos agricultores expostos a agrotóxicos na produção de coco: estudo de caso no perímetro irrigado de São Gonçalo. 2019. 71 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Sistemas Agroindustriais) - Programa de Pós-Graduação em Sistemas Agroindustriais, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2019.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-07-28T19:49:50Zoai:localhost:riufcg/10213Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-07-28T19:49:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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