De como Joaquim Silvério dos Reis se fez conspirador e delator: entre sabores e dissabores de um súdito (des)prestigiado.

• Autor(a) principal: AZEVEDO, Edeílson Matias de.
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37019
• topic: Joaquim Silvério dos Reis - delator; Inconfidentes mineiros; Conjuração de Minas; Conspiração - Inconfidência Mineira; Joaquim Silvério dos Reis - whistleblower; Minas Gerais insurrectionists; Minas Conspiracy; Conspiracy - Minas Gerais Insurrection; História.

[...] a delação, no contexto da Conjuração de Minas, não é suficientemente explicada se compreendida a priori como uma vontade em si mesma do sujeito de trair, como se a traição fizesse parte do ethos de quem delatou. Explicação análoga pode ser formulada para explicar o ingresso de Joaquim Silvério dos Reis na Conspiração Mineira. Não só deste, como também de outros delatores, como o Tenente-Coronel Francisco da Paula Freire de Andrade, Francisco Antônio de Oliveira Lopes e Domingos de Abreu Vieira, os quais, por motivos próprios, que não interessam aqui ser mencionados, informaram ao governador Luís Antônio Furtado de Mendonça, o Visconde de Barbacena, o que se confabulavam nos casarões vila-riquenses do final do Setecentos.