Levantamento do consumo energético (lenha), na indústria alimentícia verdes mares LTDA, localizada em Patos - PB: um estudo de caso.

• Autor(a) principal: LOPES, Evandro Wagner Ferreira.
• Data de Publicação: 1994
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25219
• topic: Lenha - consumo energético; Consumo energético - lenha; Biomassa; Lenha como fonte de energia; Verdes Mares - indústria alimentícia; Estudo de caso; Uso de lenha por empresas - energia; Fitomassa; Manejo sustentável da caatinga - lenhas; Madeira e energia; Consumo de lenha - indústria; Caldeira - consumo de lenha; Firewood - energy consumption; Energy consumption - firewood; Biomass; Firewood as a source of energy; Verdes Mares - food industry; Case study; Use of firewood by companies - energy; Phytomass; Sustainable management of caatinga - firewood; Wood and energy; Firewood consumption - industry; Boiler - consumption of firewood; Engenharia Florestal

O trabalho aqui apresentado, trata de um estudo feito na Indústria Alimentícia Verdes Mares Ltda. localizada no município de Patos-PB. distante cerca de 5Kms do centro da cidade, antiga consumidora de lenha na região. Analisando e acompanhando o consumo frequente deste recurso por uma caldeira responsável pela emissão de calor em forma de vapor para o processamento do doce, seu principal produto, foi responsável por coletar dados dendrométricos que caracterizam o metro estere de lenha, volume mais comercializável na região, que, conjuntamente com o acompanhamento da demanda diária de caldeira, indicaram um consumo mensal médio de 30 metros esteres de lenha, chegando a quase 360 metros por ano. Dado o atual contexto em que se encontra a exploração de madeira do Estado e considerando as evidências de escassez apresentadas pelo balanço energético (IBAMA, 1993), foi possível afirmar que o proprietário, que compra lenha de terceiros, precisárá de uma área de mata nativa minima de 200 ha, considerando que 1 ha de mata nativa de caatinga próxima a Patos pode fornecer, em média 29,5 st/ha, desde que que a mesma seja explorada sob regime de rendimento sustentado, e que a capacidade produtiva da indústria não cresça, objetivando evitar um futuro colapso no seu abastecimento energético.