No alto do Alto da Borborema: anamnese e análise de danos do Edifício Lucas.

• Autor(a) principal: JALES, Lucas de Souza.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28016
• topic: Edificações - Campina Grande - PB; Patrimônio moderno; Patologias construtivas; Edifício Lucas - Campina Grande - PB; Edifício vertical de uso misto; Centro Histórico de Campina Grande - PB - Edifício Lucas; Arquiteto Hugo Marques - Edifício Lucas - Campina Grande - PB; Verticalização - Campina Grande - PB; Arquitetura e cidades modernas; Ficha de análise de danos; Anamnese - Edifício Lucas - Campina Grande - PB; Buildings - Campina Grande - PB; Modern heritage; Constructive pathologies; Lucas Building - Campina Grande - PB; Mixed-use vertical building; Historic Center of Campina Grande - PB - Lucas Building; Architect Hugo Marques - Lucas Building - Campina Grande - PB; Verticalization - Campina Grande - PB; Architecture and modern cities; Damage analysis sheet; Anamnesis - Lucas Building - Campina Grande - PB; Arquitetura e Urbanismo

Construído entre os anos de 1963 e 1966, o Edifício Lucas foi projetado pelo arquiteto Hugo Marques e localiza-se internamente à poligonal do Centro Histórico de Campina Grande (PB). Encomendado pela J. Lucas Negócios Imobiliários Ltda, localiza-se próximo a importantes espaços urbanos, assim o edifício se destaca na paisagem como um dos símbolos da arquitetura moderna local, sendo o mesmo um dos pioneiros da verticalização campinense, simbolizando um ideal de progresso em sua época. Por objetivo geral, se propõe uma anamnese do edifício a partir da análise das dimensões do objeto arquitetônico, segundo AFONSO (2019), seguida por uma análise de patologias baseada no mapeamento e fichamento de danos segundo TINOCO (2009) e LICHTENSTEIN (1986), de forma a propor diretrizes de intervenção. De encontro com a atual problemática das patologias construtivas nos exemplares da modernidade arquitetônica, o trabalho destaca a tipologia vertical, que se faz presente em grande parte dos centros urbanos brasileiros e possui grande utilização até os dias atuais. Inserido nesse contexto, o Edifício Lucas ao longo de seus quase sessenta de existência apresenta algumas patologias visíveis, cabendo dessa forma uma investigação mais aprofundada. Analisado esses danos, pode-se perceber uma grande extensão de danos em revestimentos e vedações, além de mais especificamente a presente tipologia, uma necessidade de readequação das infraestruturas elétrica e de telecomunicações. O aporte teórico é composto pelos conceitos de intervenção de BRANDI (2013) e KUHL (2007), as discussões sobre a conservação da arquitetura moderna por ZANCHETI (2004).