Caracterização e estabilidade térmica de biodiesel de óleo de fritura.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DANTAS, Rodrigo Dias de Bivar da Câmara.
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13984
Resumo: O biodiesel derivado do óleo de fritura contribui com a diminuição dos gases poluentes na atmosfera e minimiza o descarte de óleos residuais no meio ambiente. Este trabalho objetiva caracterizar e avaliar a estabilidade térmica do biodiesel proveniente da transesterificação alcalina do óleo de fritura nas rotas metílica e etílica. As amostras foram caracterizadas através de analises físico-químicas, espectroscópicas, cromatográficas e térmicas. No processo de obtenção do biodiesel de óleo de fritura, o rendimento reacional nas rotas metílica e etílica foi de 95% e 94%, respectivamente. As propriedades físico-químicas indicaram que todos os parâmetros para os biodieseis metílicos e etílicos provenientes do óleo de fritura satisfizeram as exigências dos limites estabelecidos pelo Regulamento Técnico n° 1/2008 da Agenda Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), exceto o teor de ésteres. Os dados cromatográficos confirmaram a conversão do óleo de fritura em ésteres, indicando conversão com teor de ésteres de 90,1% do biodiesel metílico, abaixo do limite estabelecido pelo Regulamento Técnico da ANP (96,5%), o que indica necessidade de melhorar o processo de síntese. Os espectros de infravermelho indicaram as principal bandas de absorção do biodiesel metílico e etílico de óleo de fritura e seus respectivos grupos funcionais, além de mostrar que ambos os biodieseis apresentaram baixa umidade. As curvas termogravimétricas (TG) das amostras de biodiesel de óleo de fritura apresentaram duas etapas de perda de massa atribuídas aos processos de volatilização e/ou decomposição dos ésteres, principalmente seus componentes majoritários linoleato e oleato, indicados pela cromatografia. Comparando as amostras verifica-se que o biodiesel metílico foi mais estável do que o biodiesel etílico. O biodiesel metílico permaneceu estável termicamente até 143 °C e o biodiesel etílico ate 122 °C. Nas curvas de analise térmica diferencial (DTA) dos biodieseis observaram-se quatro transições exotérmicas, atribuídas ao processo de combustão dos ésteres. Embora derivem de óleo de fritura residual, os biodieseis metílico e etílico, apresentaram resultados satisfatórios quanto a sua caracterização e estabilidade térmica.
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No processo de obtenção do biodiesel de óleo de fritura, o rendimento reacional nas rotas metílica e etílica foi de 95% e 94%, respectivamente. As propriedades físico-químicas indicaram que todos os parâmetros para os biodieseis metílicos e etílicos provenientes do óleo de fritura satisfizeram as exigências dos limites estabelecidos pelo Regulamento Técnico n° 1/2008 da Agenda Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), exceto o teor de ésteres. Os dados cromatográficos confirmaram a conversão do óleo de fritura em ésteres, indicando conversão com teor de ésteres de 90,1% do biodiesel metílico, abaixo do limite estabelecido pelo Regulamento Técnico da ANP (96,5%), o que indica necessidade de melhorar o processo de síntese. Os espectros de infravermelho indicaram as principal bandas de absorção do biodiesel metílico e etílico de óleo de fritura e seus respectivos grupos funcionais, além de mostrar que ambos os biodieseis apresentaram baixa umidade. As curvas termogravimétricas (TG) das amostras de biodiesel de óleo de fritura apresentaram duas etapas de perda de massa atribuídas aos processos de volatilização e/ou decomposição dos ésteres, principalmente seus componentes majoritários linoleato e oleato, indicados pela cromatografia. Comparando as amostras verifica-se que o biodiesel metílico foi mais estável do que o biodiesel etílico. O biodiesel metílico permaneceu estável termicamente até 143 °C e o biodiesel etílico ate 122 °C. Nas curvas de analise térmica diferencial (DTA) dos biodieseis observaram-se quatro transições exotérmicas, atribuídas ao processo de combustão dos ésteres. Embora derivem de óleo de fritura residual, os biodieseis metílico e etílico, apresentaram resultados satisfatórios quanto a sua caracterização e estabilidade térmica.Biodiesel derived from the frying oil contributes to a reduction of greenhouse gases in the atmosphere and minimizes the disposal of waste oil into the environment. This workmaims to characterize and evaluate the thermal stability of alkaline transesterification of biodiesel from the frying oil routes methyl and ethyl. The samples were characterized through physicochemical, spectroscopic, chromatographic and thermal analysis. In the process of getting the biodiesel from frying oil, the reaction rate and methyl ethyl routes were 95% and 94% respectively. The physicochemical properties indicated that all parameters for methyl and ethyl biodieseis from the frying oil met the demands of the limits established by the Technical Regulation No. 1 / 2008 of the National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels (ANP), except ester content. The chromatographic data confirmed the conversion of used frying oil into esters, indicating conversion to ester content of 90.1 % of biodiesel methyl, below the limit established by the Technical Regulation of ANP (96.5%), indicating the need to improve the synthesis process. The infrared spectra showed the main absorption bands of methyl and ethyl biodiesel from used frying oil and their respective functional groups and show that both biodieseis showed low humidity. Thermogravimetric curves (TG) of samples of frying oil biodiesel showed two stages of mass loss attributed to the processes of volatilization and/or decomposition of esters, particularly their major components linoleate and oleate indicated by chromatography. Comparing the samples it appears that biodiesel methyl was more stable than the ethyl biodiesel. Biodiesel methyl remained thermally stable up to 143 0 C ethanol and biodiesel to 122 ° C. The curves of differential thermal analysis (DTA) of biodieseis observed four exothermic transitions attributed to the combustion process of the esters. Although derived from frying oil waste, the methyl and ethyl biodieseis showed satisfactory results regarding the characterization and thermal stability.El biodiésel derivado del aceite de fritura contribuye a la reducción de gases contaminantes en la atmósfera y minimiza la eliminación de aceites residuales en el medio ambiente. Este trabajo tiene como objetivo caracterizar y evaluar la estabilidad térmica del biodiesel proveniente de la transesterificación alcalina de aceite de fritura en las rutas metilo y etilo. Las muestras se caracterizaron mediante análisis físico-químicos, espectroscópicos, cromatográficos y térmicos. En el proceso de obtención de biodiesel a partir de aceite de fritura, el rendimiento de reacción en las rutas metilo y etilo fue de 95% y 94%, respectivamente. Las propiedades fisicoquímicas indicaron que todos los parámetros para biodiesel metílico y etílico de aceite de fritura cumplieron con los requisitos de los límites establecidos por el Reglamento Técnico N° 1/2008 de la Agenda Nacional de Petróleo, Gas Natural y Biocombustibles (ANP), excepto el contenido de ésteres. Los datos cromatográficos confirmaron la conversión del aceite de fritura en ésteres, indicando una conversión con un contenido de éster de 90,1% del metilbiodiesel, por debajo del límite establecido por el Reglamento Técnico de la ANP (96,5%), lo que indica la necesidad de mejorar la síntesis proceso. Los espectros infrarrojos indicaron las principales bandas de absorción del biodiesel metílico y etílico del aceite de fritura y sus respectivos grupos funcionales, además de mostrar que ambos biodiesel tenían baja humedad. Las curvas termogravimétricas (TG) de las muestras de biodiesel de aceite de fritura mostraron dos etapas de pérdida de masa atribuidas a los procesos de volatilización y/o descomposición de los ésteres, principalmente sus componentes mayoritarios linoleato y oleato, indicados por cromatografía. Comparando las muestras, se comprueba que el biodiesel metílico fue más estable que el biodiesel etílico. El biodiésel metílico permaneció térmicamente estable hasta los 143 °C y el biodiésel etílico hasta los 122 °C. En las curvas de análisis térmico diferencial (DTA) de los biodiesel se observaron cuatro transiciones exotérmicas, atribuidas al proceso de combustión de los ésteres. Aunque derivados de aceite residual de fritura, los biodiesel metílico y etílico mostraron resultados satisfactorios en cuanto a su caracterización y estabilidad térmica.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGCONCEIÇÃO, Marta Maria da.CONCEIÇÃO, M. M.http://lattes.cnpq.br/3141068978315035CANDEIA, Roberlúcia Araújo.SANTOS, Cláudia Patrícia F.DANTAS, Rodrigo Dias de Bivar da Câmara.20102020-08-12T11:59:30Z2020-08-122020-08-12T11:59:30Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13984DANTAS, Rodrigo Dias de Bivar da Câmara. Caracterização e estabilidade térmica de biodiesel de óleo de fritura. 2010. 70 fl. 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