Comportamento físico de compósitos polipropileno/atapulgita: um estudo comparativo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RABELLO, Marcelo Silveira.
Data de Publicação: 1989
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3129
Resumo: Realizou-se um estudo do efeito da incorporação de uma argila fibrosa, a atapulgita, nas propriedades do polipropileno isotático. As propriedades avaliadas foram: resistência tênsil, dureza, temperatura de amolecimento Vicat e um parâmetro proposto neste trabalho, o grau de cristalinidade aparente da matriz no compôsito, gc". Os resultados experimentais mostraram que a atapulgita, por sua constituição fibrosa e boa compatibilidade com o polipropileno, apresentou nível de reforçamento relativamente bom, com pequenos aumentos na resistência com ate cerca de 15% de carga incorporada e um pequeno decréscimo nesta propriedade com até 45% de carga. Comparações com compósitos análogos de polipropileno com fibra de vidro e de polipropileno com mica indicaram boas perspectivas de utilização industrial. Os estudos mostraram que a adição das cargas ao polipropileno aumentou a dureza e a temperatura de amolecimento (conferem maior estabilidade térmica e dimensional), enquanto que o grau de cristalinidade da matriz parece ser dependente da compatibilidade entre as fases, podendo a carga atuar como um nucleante heterogêneo (caso da atapulgita e da fibra de vidro) ou como um inibidor de cristalização (caso da mica ). Algumas alterações no sistema empregado foram realizadas visando-se ter um maior campo de estudo. Estudou-se o efeito da taxa de deformação do ensaio de tração, tratamento de ativação da atapulgita com ácido clorídrico, adição de álcool polivinílico ao polipropileno, influência da temperatura de composição e moldagem, efeito da velocidade de resfriamento após a moldagem e realização de tratamentos térmicos de recozimento nos materiais moldados. Os resultados obtidos indicaram uma forte dependência da taxa de deformação na resistência tênsil, tanto dos compósitos como do polímero puro, e que a eficiência da atapulgita como reforço ao polipropileno é maior em taxas menores. O tratamento com ácido clorídrico conferiu uma maior porosidade à carga, aumentando a resistência do compósito devido ao fenômeno do "agarramento mecânico" e maior adsorção. Quando presente, o álcool polivinílico interage bem com a atapulgita , mas fragiliza o polipropileno pois deve formar uma nova fase, não miscível com a matriz. As condições de moldagem afetaram também as propriedades, conseguindo-se melhores resultados para os compósitos moldados a 220 °C e resfriamento normal ao a r. Finalmente, observou-se que o recozimento pode alterar alguns aspectos morfológicos nos compósitos e no polipropileno puro, refletindo-se então nas propriedades destes materiais e que as condições ideais deste tratamento podem ser diferentes no polipropileno e no compósito com 29% de atapulgita.
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Comparações com compósitos análogos de polipropileno com fibra de vidro e de polipropileno com mica indicaram boas perspectivas de utilização industrial. Os estudos mostraram que a adição das cargas ao polipropileno aumentou a dureza e a temperatura de amolecimento (conferem maior estabilidade térmica e dimensional), enquanto que o grau de cristalinidade da matriz parece ser dependente da compatibilidade entre as fases, podendo a carga atuar como um nucleante heterogêneo (caso da atapulgita e da fibra de vidro) ou como um inibidor de cristalização (caso da mica ). Algumas alterações no sistema empregado foram realizadas visando-se ter um maior campo de estudo. Estudou-se o efeito da taxa de deformação do ensaio de tração, tratamento de ativação da atapulgita com ácido clorídrico, adição de álcool polivinílico ao polipropileno, influência da temperatura de composição e moldagem, efeito da velocidade de resfriamento após a moldagem e realização de tratamentos térmicos de recozimento nos materiais moldados. Os resultados obtidos indicaram uma forte dependência da taxa de deformação na resistência tênsil, tanto dos compósitos como do polímero puro, e que a eficiência da atapulgita como reforço ao polipropileno é maior em taxas menores. O tratamento com ácido clorídrico conferiu uma maior porosidade à carga, aumentando a resistência do compósito devido ao fenômeno do "agarramento mecânico" e maior adsorção. Quando presente, o álcool polivinílico interage bem com a atapulgita , mas fragiliza o polipropileno pois deve formar uma nova fase, não miscível com a matriz. As condições de moldagem afetaram também as propriedades, conseguindo-se melhores resultados para os compósitos moldados a 220 °C e resfriamento normal ao a r. Finalmente, observou-se que o recozimento pode alterar alguns aspectos morfológicos nos compósitos e no polipropileno puro, refletindo-se então nas propriedades destes materiais e que as condições ideais deste tratamento podem ser diferentes no polipropileno e no compósito com 29% de atapulgita.A study of the effect of the incorporation of a fibrous clay, attapulgite, on the properties of isotactic polypropylene was carried out. The evaluated properties were: tensile strength, hardness, Vicat softening temperature and a proposed parameter In this work, the degree of apparent crystallinity of the matrix in the composite, gc. "The experimental results showed that the atapulgite, due to its fibrous constitution and good compatibility with polypropylene, presented a relatively good reinforcement level, with small increases in resistance up to about of 15% load and a small decrease in this property with up to 45% load. Comparisons with similar polypropylene composites with glass fiber and polypropylene with mica indicated good prospects of industrial use. The studies showed that the addition of the fillers to the polypropylene increased the hardness and the softening temperature (confer greater thermal and dimensional stability), whereas the degree of crystallinity of the matrix appears to be dependent on the compatibility between the phases, and the charge may act as a heterogeneous nucleating agent (attapulgite and glass fiber) or as a crystallization inhibitor (mica case). Some changes in the employed system were performed aiming to have a larger field of study. The effect of strain rate of the tensile test, activation treatment of attapulgite with hydrochloric acid, addition of polyvinyl alcohol to polypropylene, influence of composition and molding temperature, effect of cooling rate after molding, and the performance of annealing heat treatments in materials molded. The results indicated a strong dependence of the deformation rate on the tensile strength of both composites as the pure polymer, and that the efficiency of atapulgite as reinforcement to polypropylene is higher at lower rates. The treatment with hydrochloric acid gave a greater porosity to the load, increasing the resistance of the composite due to the phenomenon of "mechanical grabbing" and greater adsorption. When present, the polyvinyl alcohol interacts well with the atapulgite, but it weakens the polypropylene because it must form a new phase, not miscible with the matrix. The molding conditions also affected the properties, obtaining better results for the molded composites at 220 ° C and normal cooling at r. Finally, it was observed that the annealing may alter some morphological aspects in the composites and the pure polypropylene, reflecting on the properties of these materials and that the ideal conditions of this treatment may be different in the polypropylene and in the composite with 29% of attapulgite.Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2019-03-14T11:45:19Z No. of bitstreams: 1 MARCELO SILVEIRA RABELLO - DISSERTAÇÃO PPGEQ 1989..pdf: 21682159 bytes, checksum: e24685d261905177e9f80ebc123d126c (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-14T11:45:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARCELO SILVEIRA RABELLO - DISSERTAÇÃO PPGEQ 1989..pdf: 21682159 bytes, checksum: e24685d261905177e9f80ebc123d126c (MD5) Previous issue date: 1989-11Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICAUFCGBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTEngenharia químicaCompósitos polipropilenoPolypropylene compositesCompuestos de polipropileno.Argila fibrosaArcilla fibrosaFibrous clayComportamento físicoPhysical behaviorComportamiento fisicoComportamento físico de compósitos polipropileno/atapulgita: um estudo comparativo.Physical behavior of polypropylene / attapulgite composites: a comparative study.1989-112019-03-14T11:45:19Z2019-03-142019-03-14T11:45:19Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3129RABELLO, Marcelo Silveira. Comportamento físico de compósitos polipropileno/atapulgita: um estudo comparativo. 1989. 121f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Química), Curso de Mestrado em Engenharia Química, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba - Campus II Campina Grande - Brasil, 1989. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3129info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALMARCELO SILVEIRA RABELLO - DISSERTAÇÃO PPGEQ CCT 1989.pdfMARCELO SILVEIRA RABELLO - DISSERTAÇÃO PPGEQ CCT 1989.pdfapplication/pdf22574346http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3129/3/MARCELO+SILVEIRA+RABELLO+-+DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGEQ+CCT+1989.pdf004f9851deaa13a5be35162c9aaee493MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3129/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/31292022-11-25 14:56:19.689oai:localhost:riufcg/3129Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-06-28T13:55:12.961581Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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