Avaliação In vitro da biocompatibilidade de membranas de quitosana / Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis.

• Autor(a) principal: SIQUEIRA, Rafael Rodrigues de.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25813
• topic: Biomateriais; Quitosana; Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis; Membranas de quitosana - biocompatibilidade; Biocompatibilidade de membranas de quitosana; Ceratoconjuntivite seca; Oftalmopatia; Teste lacrimal de Shirmer; Fitoterapia; Insulina vegetal; Materiais biocompatíveis; Histomorfometria; Estudo histopatológico; Ratos - resposta biológica tecidual; Resposta biológica tecidual; Biomaterials; Chitosan; Chitosan Membranes - Biocompatibility; Biocompatibility of Chitosan Membranes; Keratoconjunctivitis sicca; Ophthalmopathy; Shirmer tear test; Phytotherapy; Vegetable insulin; Biocompatible materials; Histomorphometry; Histopathological study; Rats - tissue biological response; Tissue biological response; Odontologia

A quitosana e a Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis apresentam propriedades físicoquímicas e biológicas com potencial para uso terapêutico no tratamento de reparação de feridas cutâneas. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta biológica tecidual em ratos Wistar à implantação de biomembranas à base de quitosana associadas ou não à Cissus verticillata (L.). A resposta tecidual foi analisada por meio da histomorfometria no tecido subcutâneo da região dorsal dos ratos. No teste de biocompatibilidade utilizou-se membranas de quitosana sem extrato vegetal (MQ0%), com 5% de extrato vegetal (MQ5%) e com 20% de extrato vegetal (MQ20%) em tempos de 7, 15 e 30 dias. O estudo histopatológico considerou para análise a reação inflamatória (intensidade de células polimorfonucleares, mononucleares e células gigantes multinucleadas do tipo corpo estranho) e o processo de reparo (tecido de granulação e fibroblastos jovens). Os resultados mostraram significativo para o infiltrado inflamatório, tecido de granulação e fibroblastos jovens. Para 7° dia o infiltrado inflamatório foi moderado para todas as membranas, no 15° dias o tecido de granulação foi escasso para todas com diminuição para MQ0% e MQ5% no 30° dia. MQ20% apresentou em 30 dias fibroblastos moderado e escasso para infiltrado inflamatório e tecido de granulação. Assim, todas as membranas foram consideradas biocompatíveis, sem provocar alterações anormais no tecido. Conclui-se que as membranas modularam a fase inflamatória e estimularam a proliferação de fibroblastos, sendo assim, podem ser aplicadas para auxiliar no processo de reparação tecidual.