Perspectiva de familiares na convivência com os portadores de transtornos mentais.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7702 |
Resumo: | O cuidado à pessoa com transtorno mental envolve diversas dificuldades para a família, que passa a vivenciar situações de preocupação, medo e perspectivas negativas com relação ao futuro do paciente. Desta forma objetivou-se analisar a perspectiva de familiares na convivência com portadores de saúde mental. Trata-se de um estudo de pesquisa de campo, com abordagem qualiquantitativa e exploratória, desenvolvido no Município de Ipaumirim, Ceará. A população do estudo foi composta por 16 famílias da UBS Sede I e 6 famílias da UBS Sede II. A amostra foi composta por 10 famílias que convivem com um portador de transtornos mentais destas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os dados foram analisados através de abordagem qualiquantitativa. Os resultados demonstra que os familiares são, predominantemente, do sexo feminino e solteiros, de faixa etária entre 30 e 40 anos, com um expressivo percentual de idade acima de 62 anos. A renda salarial é de um salário mínimo e as famílias possuem mais de três membros. Com relação aos dados relevantes do estudo foi possível perceber que a convivência com o portador de transtorno mental é difícil e estressante, principalmente devido à instabilidade do paciente. Segundo a percepção dos familiares, em metade dos casos não souberam identificar o diagnóstico do transtorno, porém alguns disseram ser equizofrenia, revelando a carência de informações relativas à doença. Com relação ao tratamento, prevaleceu o método medicamentoso. Acredita-se que a função da família é justamente estar presente, cuidar e dar suporte, pois as possibilidades são geradas dentro da família, através do apoio oferecido aos portadores de transtorno mental. |
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Perspectiva de familiares na convivência com os portadores de transtornos mentais.Perspective of family members living with people with mental disorders.Transtorno mental - pacientesSaúde mentalDoente mental - convivência - famíliaEnfermagem em saúde mentalMental Disorder - PatientsMental healthMentally ill - living together - familyMental Health NursingEnfermagem.O cuidado à pessoa com transtorno mental envolve diversas dificuldades para a família, que passa a vivenciar situações de preocupação, medo e perspectivas negativas com relação ao futuro do paciente. Desta forma objetivou-se analisar a perspectiva de familiares na convivência com portadores de saúde mental. Trata-se de um estudo de pesquisa de campo, com abordagem qualiquantitativa e exploratória, desenvolvido no Município de Ipaumirim, Ceará. A população do estudo foi composta por 16 famílias da UBS Sede I e 6 famílias da UBS Sede II. A amostra foi composta por 10 famílias que convivem com um portador de transtornos mentais destas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os dados foram analisados através de abordagem qualiquantitativa. Os resultados demonstra que os familiares são, predominantemente, do sexo feminino e solteiros, de faixa etária entre 30 e 40 anos, com um expressivo percentual de idade acima de 62 anos. A renda salarial é de um salário mínimo e as famílias possuem mais de três membros. Com relação aos dados relevantes do estudo foi possível perceber que a convivência com o portador de transtorno mental é difícil e estressante, principalmente devido à instabilidade do paciente. Segundo a percepção dos familiares, em metade dos casos não souberam identificar o diagnóstico do transtorno, porém alguns disseram ser equizofrenia, revelando a carência de informações relativas à doença. Com relação ao tratamento, prevaleceu o método medicamentoso. Acredita-se que a função da família é justamente estar presente, cuidar e dar suporte, pois as possibilidades são geradas dentro da família, através do apoio oferecido aos portadores de transtorno mental.The care for the person with mental disorder involves many difficulties for the family, which is now experiencing situations of concern, fear and negative outlook for the future of the patient. Thus it aimed to analyze the perspective of family in living with mental health patients. It is a study of field research with quali-quantitative and exploratory approach, developed in the city of Ipaumirim, Ceará. The study population consisted of 16 families of UBS Headquarters I and 6 families of UBS Headquarters II. The sample consisted of 10 families living with a carrier of mental disorders these Basic Health Units (BHU). Data were analyzed using qualitative- quantitative approach. The results show that family members are predominantly female and single sex, aged between 30 and 40 years, with a percentage of expressive age above 62 years. Wage income is a minimum wage and families have more than three members. With regard to the relevant data of the study it was revealed that living with the mental disorder is difficult and stressful, especially due to the instability of the patient. According to the families' perception, in half the cases they were unable to identify the diagnosis of the disorder, but some said they equizofrenia, revealing the lack of information about the disease. Regarding the treatment, prevailed drug method. It is believed that the family function is precisely to be present, care and support, as the possibilities are generated within the family, through the support offered to the mentally ill.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGMEDEIROS, Nivea Mabel de.MEDEIROS, N. M.http://lattes.cnpq.br/0853219150199197NASCIMENTO, Aissa Romina Silva do.GALIZA , Dayse Djamira Furtado de.DANTAS, Rita Duarte Brito.20162019-10-03T20:30:12Z2019-10-032019-10-03T20:30:12Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7702DANTAS, Rita Duarte Brito. Perspectiva de familiares na convivência com os portadores de transtornos mentais. 2016. 59f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2016.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-04-26T16:40:08Zoai:localhost:riufcg/7702Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-04-26T16:40:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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