Mecanismo de defesa uterina na vaca e na égua (revisão de literatura).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Maria dos Aflitos Pereira da.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25346
Resumo: O útero e um órgão central para a reprodução, permitindo e favorecendo o acesso do espermatozóde ate o oviduto, sendo capaz de reagir a presença do sêmen e a contaminação causada pela cobertura e garantindo um ambiente capaz de manter o desenvolvimento do embrião e do feto, durante o longo período da gestação. O ambiente uterino pode ser facilmente alterado por processos inflamatórios subsequentes a invasão bacteriana, provocadas por coberturas, inseminação artificiais, partos ou exames ginecológicos. A maioria dessas desordens tem efeito deletério sobre a atividade ovariana, taxa de concepção, números de serviços por concepção e sobrevivência embrionaria, provocando aumento no intervalo entre partos, além de aumentar os gastos com tratamentos muitas vezes insatisfatórios, com risco de descarte de animais de alta produção. O mecanismo pelo qual o útero responde as agressões envolve uma interação entre os componentes da resposta imunológica celular, representada pela fagocitose e morte pelos leucócitos uterinos, resposta humoral representadas pelas imunoglobulinas, mecanismos físicos e relações hormonais entre estrógeno, progesterona e prostaglandina. O conhecimento dos fatores que atuam neste complexo mecanismo e muito importante para o estabelecimento de estratégias de controle e tratamento das infecções uterinas.
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