Cultivo de algodoeiro colorido sobre déficit hídrico em diferentes fases fenológicas.

• Autor(a) principal: BEZERRA, Jessica Raiane Morais.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27176
• topic: Cotonicultura; Estresse Hídrico; Tolerância à Salinidade; Tolerância à Alcalinidade; Gossypium Hirsutum L; Cotton Farming; Hydrical Stress; Salinity Tolerance; Agronomia.

A cotonicultura da região Nordeste vem ganhando destaque como uma atividade de importância para ao agronegócio brasileiro. Entretanto, em regiões semiáridas do Nordeste brasileiro, a irregularidade das chuvas é um dos principais fatores limitantes para esta cultura, visto que, nessas regiões, há ocorrência de déficit hídrico devido a chuvas mal distribuídas e elevadas taxas de evapotranspiração, favorecendo assim o processo de estiagem, dificultando a produção do algodoeiro. Portanto, o presente trabalho, teve como objetivo avaliar o crescimento, a fisiologia e a produção de genótipos de algodoeiro naturalmente colorido sob estratégias de manejo com déficit hídrico em diferentes fases fenológicas das plantas. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de campo, na Universidade Federal de Campina Grande, localizada no município de Pombal, Paraíba. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 × 3, correspondente a três genótipos de algodão de fibra colorida (‘BRS Rubi’, ‘BRS Jade’ e ‘BRS Safira’) e três estratégias de manejo do déficit hídrico (40% da necessidade hídrica), variando as fases fenológicas. Os genótipos BRS Rubi e BRS Jade mostraram-se superiores para condutância estomática, transpiração e taxa de assimilação de CO2. O estresse hídrico aplicado na fase de floração do algodoeiro colorido prejudica a produção do algodoeiro com decréscimos no número de capulhos, massa do algodão em caroço e massa do algodão em pluma. O genótipo BRS Rubi se destaca pela maior produção de fitomassas de folhas, caule e parte aérea, sendo inferior as demais na eficiência no uso da água.