Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Josilania Batista de.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8409
Resumo: As condições da região semi-árida do Nordeste brasileiro têm levado os criadores a utilizarem o facheiro (Pilosocereus pachycladus) como alimento alternativo para os seus rebanhos, uma vez que a sua utilização é possível durante todo o ano, principalmente na ocorrência de estiagens prolongadas. Os ramos da planta são cortados e queimados para a eliminação dos espinhos antes de serem picados ou triturados para serem ofertados aos animais. No entanto, o facheiro após a queima apresenta baixo teor proteico e matéria seca quando comparado a outras forragens utilizadas, o que traz consequências desfavoráveis ao rebanho, quando se faz uso exclusivo dessa forragem. O objetivo deste trabalho foi o estudo do processo de enriquecimento proteico do facheiro pela utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae, avaliando a concentração inicial de leveduras e a espessura da camada de substrato sobre o teor proteico, aplicando-se o planejamento fatorial completo 22 e dois experimentos no ponto central e a metodologia de superfície de resposta. Os ramos do facheiro foram processados, resultando numa mucilagem com consistência pastosa. O enriquecimento proteico dessa mucilagem foi realizado empregando-se a fermentação semissólida em sistema de batelada, condições estáticas, e fazendo-se a adição de diferentes concentrações de leveduras, conforme planejamento fatorial, com determinações de proteína bruta em diferentes intervalos de tempo. O substrato foi posto em biorreator circular de plástico, com volume de 2,5 litros, que foram dispostos em estufa com circulação de ar forçado, a 35 0C. Foram avaliadas diferentes concentrações iniciais de leveduras (1, 3 e 5 %), bem como espessuras de substrato de 3, 6,5 e 10 cm. Antes e após o enriquecimento proteico do facheiro foram realizadas análises de umidade, pH, acidez titulável e proteína bruta. Fez-se uma avaliação das variáveis estudadas e observou-se que, com confiança de 95 %, e um R2 de 0,974, o maior teor proteico foi obtido com a adição de 5 % de levedura e espessura da camada de substrato de 10 cm. Nestas condições o aumento proteico foi de aproximadamente 163%, tendo como base o teor de proteína do facheiro antes da adição da levedura. Das duas variáveis estudadas, apenas a concentração de leveduras apresentou influência no processo fermentativo do facheiro.
id UFCG_f1adfa8ed6744d4c09b77179dded7b1a
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/8409
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str 4851
spelling CAMPOS, Ana Regina Nascimento.CAMPOS, A. R. N.http://lattes.cnpq.br/9510211229362397SANTANA, Renato Alexandre Costa de.LUCENA NETO, Marciano Henrique de.OLIVEIRA, J. B.http://lattes.cnpq.br/8298597028201162OLIVEIRA, Josilania Batista de.As condições da região semi-árida do Nordeste brasileiro têm levado os criadores a utilizarem o facheiro (Pilosocereus pachycladus) como alimento alternativo para os seus rebanhos, uma vez que a sua utilização é possível durante todo o ano, principalmente na ocorrência de estiagens prolongadas. Os ramos da planta são cortados e queimados para a eliminação dos espinhos antes de serem picados ou triturados para serem ofertados aos animais. No entanto, o facheiro após a queima apresenta baixo teor proteico e matéria seca quando comparado a outras forragens utilizadas, o que traz consequências desfavoráveis ao rebanho, quando se faz uso exclusivo dessa forragem. O objetivo deste trabalho foi o estudo do processo de enriquecimento proteico do facheiro pela utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae, avaliando a concentração inicial de leveduras e a espessura da camada de substrato sobre o teor proteico, aplicando-se o planejamento fatorial completo 22 e dois experimentos no ponto central e a metodologia de superfície de resposta. Os ramos do facheiro foram processados, resultando numa mucilagem com consistência pastosa. O enriquecimento proteico dessa mucilagem foi realizado empregando-se a fermentação semissólida em sistema de batelada, condições estáticas, e fazendo-se a adição de diferentes concentrações de leveduras, conforme planejamento fatorial, com determinações de proteína bruta em diferentes intervalos de tempo. O substrato foi posto em biorreator circular de plástico, com volume de 2,5 litros, que foram dispostos em estufa com circulação de ar forçado, a 35 0C. Foram avaliadas diferentes concentrações iniciais de leveduras (1, 3 e 5 %), bem como espessuras de substrato de 3, 6,5 e 10 cm. Antes e após o enriquecimento proteico do facheiro foram realizadas análises de umidade, pH, acidez titulável e proteína bruta. Fez-se uma avaliação das variáveis estudadas e observou-se que, com confiança de 95 %, e um R2 de 0,974, o maior teor proteico foi obtido com a adição de 5 % de levedura e espessura da camada de substrato de 10 cm. Nestas condições o aumento proteico foi de aproximadamente 163%, tendo como base o teor de proteína do facheiro antes da adição da levedura. Das duas variáveis estudadas, apenas a concentração de leveduras apresentou influência no processo fermentativo do facheiro.The conditions of the semi-arid region of northeastern Brazil have led farmers to use the facheiro (Pilosocereus pachycladus) as alternative food for their flocks, since its use is possible throughout the year, especially in the occurrence of prolonged droughts. The branches of the plant are cut and burned to eliminate the spikes before they are chopped or crushed to be offered to the animals. However, after burning facheiro has low protein content and dry matter when compared to other fodder used, which brings adverse consequences to the herd when it makes exclusive use of this forage. The objective of this work was the study of protein enrichment facheiro by use of the yeast Saccharomyces cerevisiae, evaluating the initial concentration of yeast and the thickness of the substrate layer on the protein content, applying the full factorial design experiments 22 + 2 the center point and the response surface methodology. Branches of facheiro were processed, resulting in mucilage with pasty consistency. The enrichment of this protein mucilage was performed employing the solid state fermentation in a batch system, under static conditions, and making the addition of different concentrations of yeast as factorial design with crude protein determinations at different time intervals. The substrate was placed in a cylindrical plastic bioreactor, with a volume of 2.5 liters, were placed in an oven with forced air circulation at 35 0C. Yeast different initial concentrations (1, 3 and 5%) and substrate thicknesses of 3, 6.5 and 10 cm were measured. Before and during protein enrichment facheiro analyzes of moisture, pH, acidity and crude protein performed. An evaluation was made of the variables studied, and it was observed that with 95% confidence, and an R2 of 0.974, the largest protein content was obtained with the addition of 5% yeast and thickness of the substrate of 10 cm. Accordingly the protein increase was about 163%, based on the protein content of the facheiro prior to addition of yeast. Of the two variables, only the concentration of yeast in the fermentation process showed influence of facheiro.Submitted by Mirna Edkarla Cabral Santos (edkarlamirna@gmail.com) on 2019-10-23T14:56:35Z No. of bitstreams: 1 JOSILANIA BATISTA DE OLIVEIRA- TCC QUÍMICA 2015.pdf: 908955 bytes, checksum: 20c761b0f4be2bf14b121199f98a2b56 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-23T14:56:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSILANIA BATISTA DE OLIVEIRA- TCC QUÍMICA 2015.pdf: 908955 bytes, checksum: 20c761b0f4be2bf14b121199f98a2b56 (MD5) Previous issue date: 2015The conditions of the semi-arid region of Northeast Brazil have led breeders to use facheiro (Pilosocereus pachycladus) as an alternative food for their herds, since its use is possible throughout the year, especially in the event of prolonged droughts. The branches of the plant are cut and burned to remove the thorns before being chopped or crushed to be offered to the animals. However, the facheiro after burning has low protein content and dry matter when compared to other forages used, which brings unfavorable consequences to the herd, when this forage is used exclusively. The objective of this work was to study the process of protein enrichment of facheiro using the yeast Saccharomyces cerevisiae, evaluating the initial concentration of yeasts and the thickness of the substrate layer on the protein content, applying the complete 22 factorial design and two experiments at the center point and the response surface methodology. The branches of the facheiro were processed, resulting in a mucilage with a pasty consistency. The protein enrichment of this mucilage was carried out using semi-solid fermentation in a batch system, static conditions, and adding different concentrations of yeast, according to factorial design, with crude protein determinations at different time intervals. The substrate was placed in a circular plastic bioreactor, with a volume of 2.5 liters, which were placed in an oven with forced air circulation at 35 °C. Different initial yeast concentrations (1, 3 and 5%) were evaluated, as well as substrate thicknesses of 3, 6.5 and 10 cm. Before and after the protein enrichment of the facheiro, analyzes of moisture, pH, titratable acidity and crude protein were performed. An evaluation of the studied variables was carried out and it was observed that, with a confidence of 95%, and an R2 of 0.974, the highest protein content was obtained with the addition of 5% of yeast and a substrate layer thickness of 10 cm. Under these conditions, the protein increase was approximately 163%, based on the protein content of the facheiro before the addition of the yeast. Of the two variables studied, only the concentration of yeasts had an influence on the fermentation process of the facheiro.Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Educação e Saúde - CESQuímicaPilosocereus pachycladusLevedurasAumento proteicoYeastsProtein increaseEnriquecimento protéicoFermentação semossólidaFacheiro - enriquecimento protéicoProtein enrichmentSemi-solid fermentationFacheiro - protein enrichmentYeastsProtein increaseSemi-solid fermentationFacheiro - protein enrichmentEnriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.Protein enrichment of the facheiro by semisolid fermentation.Facheiro protein enrichment by semi-solid fermentation.Protein enrichment2015-09-102019-10-23T14:56:35Z2019-10-232019-10-23T14:56:35Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8409OLIVEIRA, Josilania Batista de. Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semisólida. 2015. 68 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Química, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALJOSEFA AQUELINE DA CUNHA LIMA - TCC LICENCIATURA EM QUÍMICA CES 2015.pdfJOSEFA AQUELINE DA CUNHA LIMA - TCC LICENCIATURA EM QUÍMICA CES 2015.pdfapplication/pdf664954http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/8409/3/JOSEFA+AQUELINE+DA+CUNHA+LIMA+-+TCC+LICENCIATURA+EM+QU%C3%8DMICA+CES+2015.pdfc1e8539842a4d2a04db299103a546fd1MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/8409/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/84092022-07-22 14:40:48.474oai:localhost:riufcg/8409Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-06-28T14:02:16.253817Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Protein enrichment of the facheiro by semisolid fermentation.
dc.title.alternative.none.fl_str_mv Facheiro protein enrichment by semi-solid fermentation.
title Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
spellingShingle Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
OLIVEIRA, Josilania Batista de.
Química
Pilosocereus pachycladus
Leveduras
Aumento proteico
Yeasts
Protein increase
Enriquecimento protéico
Fermentação semossólida
Facheiro - enriquecimento protéico
Protein enrichment
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
Yeasts
Protein increase
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
title_short Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
title_full Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
title_fullStr Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
title_full_unstemmed Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
title_sort Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semi-sólida.
author OLIVEIRA, Josilania Batista de.
author_facet OLIVEIRA, Josilania Batista de.
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv CAMPOS, A. R. N.
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9510211229362397
dc.contributor.referee1.fl_str_mv SANTANA, Renato Alexandre Costa de.
dc.contributor.referee2.fl_str_mv LUCENA NETO, Marciano Henrique de.
dc.contributor.authorID.fl_str_mv OLIVEIRA, J. B.
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8298597028201162
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, Josilania Batista de.
contributor_str_mv CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
SANTANA, Renato Alexandre Costa de.
LUCENA NETO, Marciano Henrique de.
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Química
topic Química
Pilosocereus pachycladus
Leveduras
Aumento proteico
Yeasts
Protein increase
Enriquecimento protéico
Fermentação semossólida
Facheiro - enriquecimento protéico
Protein enrichment
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
Yeasts
Protein increase
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
dc.subject.por.fl_str_mv Pilosocereus pachycladus
Leveduras
Aumento proteico
Yeasts
Protein increase
Enriquecimento protéico
Fermentação semossólida
Facheiro - enriquecimento protéico
Protein enrichment
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
Yeasts
Protein increase
Semi-solid fermentation
Facheiro - protein enrichment
description As condições da região semi-árida do Nordeste brasileiro têm levado os criadores a utilizarem o facheiro (Pilosocereus pachycladus) como alimento alternativo para os seus rebanhos, uma vez que a sua utilização é possível durante todo o ano, principalmente na ocorrência de estiagens prolongadas. Os ramos da planta são cortados e queimados para a eliminação dos espinhos antes de serem picados ou triturados para serem ofertados aos animais. No entanto, o facheiro após a queima apresenta baixo teor proteico e matéria seca quando comparado a outras forragens utilizadas, o que traz consequências desfavoráveis ao rebanho, quando se faz uso exclusivo dessa forragem. O objetivo deste trabalho foi o estudo do processo de enriquecimento proteico do facheiro pela utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae, avaliando a concentração inicial de leveduras e a espessura da camada de substrato sobre o teor proteico, aplicando-se o planejamento fatorial completo 22 e dois experimentos no ponto central e a metodologia de superfície de resposta. Os ramos do facheiro foram processados, resultando numa mucilagem com consistência pastosa. O enriquecimento proteico dessa mucilagem foi realizado empregando-se a fermentação semissólida em sistema de batelada, condições estáticas, e fazendo-se a adição de diferentes concentrações de leveduras, conforme planejamento fatorial, com determinações de proteína bruta em diferentes intervalos de tempo. O substrato foi posto em biorreator circular de plástico, com volume de 2,5 litros, que foram dispostos em estufa com circulação de ar forçado, a 35 0C. Foram avaliadas diferentes concentrações iniciais de leveduras (1, 3 e 5 %), bem como espessuras de substrato de 3, 6,5 e 10 cm. Antes e após o enriquecimento proteico do facheiro foram realizadas análises de umidade, pH, acidez titulável e proteína bruta. Fez-se uma avaliação das variáveis estudadas e observou-se que, com confiança de 95 %, e um R2 de 0,974, o maior teor proteico foi obtido com a adição de 5 % de levedura e espessura da camada de substrato de 10 cm. Nestas condições o aumento proteico foi de aproximadamente 163%, tendo como base o teor de proteína do facheiro antes da adição da levedura. Das duas variáveis estudadas, apenas a concentração de leveduras apresentou influência no processo fermentativo do facheiro.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-09-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-23T14:56:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-23
2019-10-23T14:56:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8409
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Josilania Batista de. Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semisólida. 2015. 68 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Química, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015.
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8409
identifier_str_mv OLIVEIRA, Josilania Batista de. Enriquecimento protéico do facheiro por fermentação semisólida. 2015. 68 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Química, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFCG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Educação e Saúde - CES
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
bitstream.url.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/8409/3/JOSEFA+AQUELINE+DA+CUNHA+LIMA+-+TCC+LICENCIATURA+EM+QU%C3%8DMICA+CES+2015.pdf
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/8409/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c1e8539842a4d2a04db299103a546fd1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1803131440737550336