Região metropolitana de Cajazeiras- PB: arte, fato ou artefato?.

• Autor(a) principal: SOUZA, Adriana Silva.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8745
• topic: Metrópole; Urbanização; Regiões metropolitanas instituídas; Metropolis; Urbanization; Established metropolitan regions; Geografia.

O Processo de urbanização no Brasil teve forte aceleração a partir da década de 1950, em virtude principalmente do desenvolvimento da industrialização no país. Diante de tal fato, objetivamos, com esta pesquisa, entender as reais motivações e qual ou quais critérios foram utilizados para essa institucionalização. Partimos assim, de um levantamento bibliográfico e em seguida, procedemos com a realização de uma entrevista semiestrturada. Uma das consequências dessa urbanização, foi o processo de metropolização, este por sua vez, começou a ser instituído na década de 1970, em pleno regime militar, foram instauradas nove regiões metropolitanas, essas eram espaços estratégicos para a geopolítica nacional. Com a redemocratização do país e a nova Constituição Federal de 1988, a união delegou aos estados federados o direito de instituir novas regiões metropolitanas, sem a definição de quaisquer critérios que pudessem balizar tais proposições. Diante da ausência desses critérios, muitos estados criaram e/ou institucionalizaram regiões metropolitanas que não possuíam características relacionadas ao fato metropolitano. Dentre essas encontra-se a Paraíba, localizada na região Nordeste, possuí um total de doze regiões metropolitanas instituídas sob lei complementar, entre essas e o alvo dessa pesquisa, está a Região Metropolitana de Cajazeiras. Localizada no Alto Sertão Paraibano, a mesma apresenta uma total ausência de aspectos metropolitanos de acordo com dados quantitativos para deslocamentos de primeira ordem e a realidade sócio-espacial. A partir do banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtivemos a conclusão de que as motivações para a institucionalização e os critérios adotados não possuem consonância nem com a literatura sobre o assunto e nem com a legislação vigente.