Análise preliminar do custo de produção e beneficiamento de sementes de algodão.

• Autor(a) principal: GUIMARÃES, Pedro Maia.
• Data de Publicação: 1984
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26831
• topic: Estágio supervisionado - Ciências Econômicas; Cultura algodoeira; Cotonicultura; Algodão; Beneficiamento de sementes de algodão; Produtividade de algodão - Paraíba; Supervised Internship - Economic Sciences; Cotton culture; Cotton farming; Cotton; Cotton seed processing; Cotton productivity - Paraíba; Ciências econômicas Economia

A escassez de sementes selecionadas de algodão no Estado da Paraíba constitui-se em um grande obstáculo ao aumento da produção e da produtividade do algodão no Estado. Os pregos de sementes para a safra 1982/83 foram excessivamente altos quando comparados com os pregos das safras anteriores. Esse trabalho tem como objetivo determinar os fatores que mais contribuíram para a elevação dos pregos de sementes para a safra 1982/83. A metodologia baseou-se na coleta de dados que dizem respeito ao custo de produção de sementes em campos de produção, custos de comercialização e custos de beneficiamento em usinas de processamentos. Para os custos de beneficiamento visitou-se três usinas. Os resultados foram os seguintes: custo de produção para uma tonelada de sementes de algodão: custo de produção em campos de produção Cr$ 320.000,00 custo de comercialização Cr$ 80.000,00 contribuição ao FUNRURAL Cr$ 10.000,00 e custo de beneficiamento das sementes Cr$ 33.000,00, totalizando um custo global de Cr$ 443.000,00 a pregos de janeiro de 1984. As conclusões foram as seguintes: Escassez de sementes no mercado paraibano devido a redução da produção de algodão tanto na região Nordeste quanto na região Centro Sul; surgimento da praga Anthonomus grandis Boheman no Brasil, provocando efeitos especulativos no mercado e desvios dos estoques de sementes e grãos para produção de óleo, farelo e torta devido ao receio dos maquinistas em mante-las diante da instabilidade de medidas governamentais para fins de comercialização visando o plantio de algodão na safra 1983/84.