O Velho Chico revisitado na perspectiva histórico documental.

• Autor(a) principal: CORREIA, Suleyman Gabriel Barros.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: APOLINÁRIO, Juciene Ricarte.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34005
• topic: Rio São Francisco; Velho Chico - Rio São Francisco; História Ambiental; Sertões brasileiros - exploração; Movimentos indígenas; Exploração sob a perspectiva indígena; Indígenas; Pesquisa histórico-documental; Colonização - sertões do Brasil; História do Rio São Francisco - colonização portuguesa; História indígena; Ponto de vista indígena - exploração do Rio São Francisco; Colonização portuguesa - Rio São Francisco; São Francisco River; Environmental History; Brazilian Sertões - exploration; Indigenous movements; Exploration from an indigenous perspective; Indigenous; Historical-documentary research; Colonization - backlands of Brazil; History of the São Francisco River - Portuguese colonization; Indigenous history; Indigenous point of view - exploration of the São Francisco River; Portuguese colonization - São Francisco River; História.

Este trabalho nasce de uma pesquisa de iniciação científica e tem por objetivo expor a necessidade e a relevância de se realizar pesquisas historiográficas voltadas para a perspectiva Indígena e ambiental a fim de obter melhor compreensão acerca dos processos de exploração dos sertões do Brasil, tanto do ponto de vista do explorador quanto do ponto de vista do indígena, visto que as duas temáticas em questão são especialmente pertinentes hoje em dia. De um lado o meio ambiente tornou-se centro das atenções de todas as áreas do conhecimento e de outro as lideranças e movimentos indígenas se apresentam cada vez mais organizadas e exigem o reconhecimento de seus papéis de sujeitos históricos. Partindo de duas premissas; primeiro que não se pode mais encarar o índio como sujeito inerte nos processos históricos, e incapaz de elaborar políticas de resistência contra a ação colonizadora justificando assim sua “submissão” diante do conquistador; segundo que o meio ambiente não é um cenário estático e neutro que os homens enquanto sujeitos históricos ignoram enquanto fator relevante na construção de suas vivências como se a ale fossem imunes.