Análise do microclima urbano na perspectiva do planejamento ambiental para a cidade de Pombal.

• Autor(a) principal: SANTOS, Eduardo Alencar.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12589
• topic: Conforto térmico; Thermal comfort; Clima urbano; Urban climate; Planejamento ambiental; Environmental planning; Recursos Florestais e Engenharia Florestal

O crescimento urbano desordenado resulta em transformações no microclima, principalmente em virtude à substituição da vegetação nativa por construções e pavimentações. A análise de variáveis meteorológicas como temperatura do ar, umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos, associado à modificações antrópicas permite entender as reais condições ambientais vivida pela população em um espaço urbanizado. Diante do exposto este estudo tem como objetivo determinar o conforto ambiental da cidade de Pombal-PB para que auxilie as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura no processo de arborização da mesma, contribuindo para um futuro mais confortável ambientalmente e paisagisticamente. Utilizou-se quatro índices de conforto térmico: IDT, IC, ITU e o IDT aplicado a valores extremos, além de técnicas de geoprocessamento. Os dados climatológicos foram medidos através dos aparelhos Termo-Higrômetro Digital com Cabo Extensor – TH 439, Termo-Higrômetro – HT 210 e o Termo Hidro Anemômetro Luxímetro Digital LM-8000. Pôde-se perceber a partir dos resultados dos índices de conforto térmico que no bairro Vida Nova a população sente desconforto durante grande parte do dia e sente extremo desconforto nos horários mais quentes. Comprova-se, portanto, a importância da cobertura vegetal quanto ao conforto térmico e na amenização da temperatura nas cidades. Conclui-se ainda que as formas de uso e ocupação do solo têm provocado alterações no conforto térmico na área em estudo. Portanto, a espacialização dos índices de conforto térmico certamente contribuirá para um melhor planejamento urbano, visando à melhoria da qualidade ambiental.