Caracterização do resíduo de mármore em pó e estudo da viabilidade de incorporação em argamassas.

• Autor(a) principal: LIMA, Nellytha Campos.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23951
• topic: Resíduo de mármore em pó; Powdered marble waste; Mármore em pó; Powdered marble; Materiais alternativos; Alternative materials; Argamassa; Mortar; Sustentabilidade na Construção Civil; Sustainability in Civil Construction; Construção Civil; Construction; Rochas ornamentais; Ornamental rocks; Produção de mármore; Marble production; Engenharia Civil

As rochas ornamentais e de revestimentos são definidas pela ABNT, respectivamente, como uma substância rochosa natural que submetida a diferentes graus de modelamento ou beneficiamento, pode ser utilizada com uma função estética qualquer e um material rochoso passível de desdobramentos e beneficiamentos diversos com emprego em acabamentos de superfícies de paredes e pisos em construções civis. Além de proporcionar beleza e durabilidade às edificações, inserem-se em um importante setor da economia em diversos países, sendo o Brasil um dos principais exportadores mundiais, tendo o estado do Espirito Santo como o maior produtor. O ramo da construção civil voltado para os materiais alternativos é muito abrangente, diversos estudos são realizados com diferentes materiais. Em parte, esses estudos se dão ao fato de que várias indústrias produzem resíduos que podem causar danos ao meio ambiente, dentre elas, a indústria de beneficiamento de rochas ornamentais é responsável por diversos impactos ambientais, desde a prospecção mineral até a fase de polimento das placas e ladrilhos. Esses impactos incluem poeira, ruído e vibrações, lama e fragmentos de rocha. Na serragem das chapas se perde cerca de 25% a 30% de mármore que se transforma em pó, gerando um resíduo em forma de lama. Assim, buscou-se neste estudo, verificar a viabilidade da utilização do resíduo na argamassa. Foram realizados ensaios de caracterização física, química e mineralógica do resíduo e caracterização física e mecânica a partir da produção de corpos de prova nas dimensões de 5 cm x 10 cm. Observou-se que a argamassa com substituição de 20% do agregado miúdo apresentou melhores resultados de resistência a compressão quando comparado a argamassa de referência. Para a composição química verificou-se que é semelhante a matérias-primas convencionais utilizadas na produção da argamassa e como fases mineralógicas a calcita e a dolomita, principais constituintes das rochas carbonáticas. Assim, é viável a utilização do resíduo na argamassa de assentamento.