Fisiologia do estresse e enriquecimento ambiental na melhoria do estresse em felídeos mantidos em cativeiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, Hélio Domingos.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24026
Resumo: O estudo foi realizado com finalidade acadêmica de aprimorar os conhecimentos sobre o comportamento de felídeos em cativeiro e benefícios proporcionados pelo enriquecimento ambiental sobre o estresse adquirido em recintos. A fisiologia do estresse em animais em cativeiro é descrita como a resposta biológica do indivíduo a uma ameaça a sua homeostase. Apresenta três fases sucessivas, sendo a reação de alarme, na qual o animal reconhece o estresse e se prepara para a luta ou fuga, ocorrendo à liberação de hormônios que aumentam o ritmo cardíaco e a frequência respiratória, aumentando o aporte de nutrientes para as células promovendo reação de defesa eficaz; a fase de resistência, que é mais longa, onde ocorre a liberação de corticosteróides e uma maior produção de energia para as defesas do animal; fase de exaustão a qual consiste na continuação da fase de resistência, podendo ocasionar colapso em alguns órgãos e levar a morte. O animal quando em situação de estresse apresenta quatro mecanismos de resposta biológica: resposta do comportamento, sistema nervoso autônomo, neuroendócrino e imunológico. Felídeos criados em cativeiro fora do seu ambiente natural desenvolvem níveis de estresse elevados, pois produzem cortisol em excesso, podendo levar a distúrbios orgânicos, como deficiências cognitivas, perda de memória, problemas reprodutivos e comportamentos estereotipados. Para mensurar os hormônios do estresse em animais de cativeiro são utilizados saliva, dosagem de hormônio no sangue e análise de amostras fecais. O enriquecimento ambiental está sendo implantado nos cativeiros dos felídeos silvestres visando melhorar a qualidade de vida dos animais, reproduzindo em parte o ambiente natural para proporcionar conforto e torná-lo atrativo, através do fornecimento de estímulos ambientais para alcançar o bem estar fisiológico dos felídeos e garantir a perpetuação das espécies em cativeiro.
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Apresenta três fases sucessivas, sendo a reação de alarme, na qual o animal reconhece o estresse e se prepara para a luta ou fuga, ocorrendo à liberação de hormônios que aumentam o ritmo cardíaco e a frequência respiratória, aumentando o aporte de nutrientes para as células promovendo reação de defesa eficaz; a fase de resistência, que é mais longa, onde ocorre a liberação de corticosteróides e uma maior produção de energia para as defesas do animal; fase de exaustão a qual consiste na continuação da fase de resistência, podendo ocasionar colapso em alguns órgãos e levar a morte. O animal quando em situação de estresse apresenta quatro mecanismos de resposta biológica: resposta do comportamento, sistema nervoso autônomo, neuroendócrino e imunológico. Felídeos criados em cativeiro fora do seu ambiente natural desenvolvem níveis de estresse elevados, pois produzem cortisol em excesso, podendo levar a distúrbios orgânicos, como deficiências cognitivas, perda de memória, problemas reprodutivos e comportamentos estereotipados. Para mensurar os hormônios do estresse em animais de cativeiro são utilizados saliva, dosagem de hormônio no sangue e análise de amostras fecais. O enriquecimento ambiental está sendo implantado nos cativeiros dos felídeos silvestres visando melhorar a qualidade de vida dos animais, reproduzindo em parte o ambiente natural para proporcionar conforto e torná-lo atrativo, através do fornecimento de estímulos ambientais para alcançar o bem estar fisiológico dos felídeos e garantir a perpetuação das espécies em cativeiro.Stress physiology and environmental enrichment in the improvement of stress in felids kept in captivity. The study was conducted with academic purpose of improving the knowledge about the behavior of felines in captivity and benefits provided by environmental enrichment on stress acquired in enclosures. The physiology of stress in captive animals is described as the biological individual's response to a threat to homeostasis. Presents three successive stages, the alarm reaction, where the animal recognizes the stress and prepares for fight or flight, occurring to the release of hormones that increase heart rate and respiratory rate, increasing the supply of nutrients to the cells promoting effective defense reaction; resistance phase, which is longer, which occurs release of corticosteroids and increased energy production for the defense of the animal; exhaustion phase which is the continuation of the resistance phase, which may cause collapse in some organs and lead to death. The animal when under stress has four mechanisms of biological response: behavioral response, autonomic nervous system, neuroendocrine and immune. Felines bred in captivity outside their natural environment develop high stress levels, they produce excess cortisol, leading to organic disorders such as cognitive impairment, memory loss, reproductive problems, stereotypes. To measure stress hormones in captive animals are used saliva, hormone dosage in the blood and analysis of fecal samples. Environmental enrichment is being deployed in captivity wild felines to improve the quality of life of animals, reproducing in part the natural environment to provide comfort and make it attractive, through the provision of environmental stimuli to achieve the physiological well being of felines and ensure the perpetuation of the species in captivity.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGSILVA, Rosangela Maria Nunes da.SILVA, R. M. N.http://lattes.cnpq.br/3365153132480921ARAÚJO, Norma Lúcia de Souza.ARAÚJO, N. L. S.MENEZES, Danilo José Ayres de.MENEZES, D. J. A.PEREIRA, Hélio Domingos.2015-032022-03-23T11:52:23Z2022-03-232022-03-23T11:52:23Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24026PEREIRA, Hélio Domingos. Fisiologia do estresse e enriquecimento ambiental na melhoria do estresse em felídeos mantidos em cativeiro. 2015. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2015. 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