Radionovelas: coisa de mulher?

• Autor(a) principal: MELO, Poliana de Sousa.
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36785
• topic: Radionovelas; Mulheres e radionovelas; Rádio Borborema - Campina Grande - PB; Feminilidade - radionovelas; História local - Campina Grande - PB; História do rádio - Campina Grande - PB; Campina Grande - PB - radionovelas; Radio soap operas; Women and radio soap operas; Borborema Radio - Campina Grande - PB; Femininity - radio soap operas; Local history - Campina Grande - PB; History of radio - Campina Grande - PB; Campina Grande - PB - radio soap operas; História.

O rádio, considerado um potente veículo de comunicação de massa, marcou época durante a primeira metade do século XX. Sua programação variada com músicas, jornalismo, radionovelas, programas humorísticos e de auditório, tocava o imaginário da sociedade possibilitando o surgimento de novas sensibilidades. Dentre estes programas destacaram-se as radionovelas. Gênero este, capaz de prender a atenção dos ouvintes estimulando o desenvolvimento de novas representações na sociedade. Em Campina Grande, a transmissão de radionovelas, idealizada por uma emissora local, deu-se apenas na década de 1950 com a Rádio Borborema. Tanto havia as reproduções de radionovelas vindas da região sudeste, como também “fabricavam- se” o gênero a partir da interpretação dos radioatores locais. Na cidade, as radionovelas tornaram-se uma verdadeira “febre”. As 20h05min os ouvintes se reuniam em torno do rádio para acompanhar e se emocionarem com as tramas novelescas.