SubsÃdios para o extrativismo sustentÃvel de folhas de carnaÃba na APA Delta do ParnaÃba, Piauà - Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9405 |
Resumo: | Para compreender o manejo tradicional e os efeitos da extraÃÃo de folhas imaturas de Copernicia prunifera H. E. Moore na Ãrea de ProteÃÃo Ambiental Delta do ParnaÃba, as prÃticas locais de manejo e os aspectos sociais, econÃmicos e culturais que o sustentam foram documentados. Por meio de entrevistas semi-estruturadas com artesÃos e extrativistas, investigaram-se os aspectos socioeconÃmicos, a percepÃÃo ambiental, e conhecimento tradicional da palmeira. De posse destas informaÃÃes, foram avaliadas o manejo tradicional e traÃaram-se experimentos nos quais se avaliou mensalmente os efeitos do extrativismo no desenvolvimento das palmeiras jovens e imaturas e o desempenho reprodutivo nos indivÃduos adultos reprodutivos. Apesar das artesÃs desenvolverem a mesma atividade e considerarem a palmeira importante em suas vidas, possuem percepÃÃes diferentes sobre o recurso explorado, muitas destas nÃo conservacionistas. Este achado evidencia a necessidade da promoÃÃo da educaÃÃo ambiental e uniÃo destes trabalhadores junto a ÃrgÃos ambientais a fim de traÃar estratÃgias para conservar Ãreas de carnaubais nativos. Com relaÃÃo aos efeitos do extrativismo da planta, foi verificado que o crescimento de indivÃduos jovens e imaturos nÃo foi afetado pelo manejo tradicional. O desempenho reprodutivo de palmeiras adultas foi afetado pela intensidade de extrativismo (25, 50 e 75%), apresentando produÃÃo de flores e frutos reduzidas, dos quais grande parte foram abortados. As sementes de palmeiras exploradas apresentaram reduÃÃo no tamanho e na taxas de germinaÃÃo. Os dados sugerem que a exploraÃÃo mensal da planta nÃo deve ultrapassar a 25%; que as Ãreas em que o extrativismo supere esta intensidade sejam respeitadas o perÃodo de pousio e que os extrativistas busquem Ãreas mais distantes das suas residÃncias para explorar, a fim de evitar a concentraÃÃo de exploraÃÃo, conciliando assim o extrativismo à conservaÃÃo ambiental. |
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