O 1.8 cineol inibe a motilidade gastrintestinal em ratos acordados e anestesiados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=579 |
Resumo: | Estudar o efeito do OECN e do 1.8 cineol, componentes do CrÃton nepetaefolius, planta do Nordeste usada na medicina popular para distÃrbios do trato gastrintestinal (TGI), sobre o comportamento motor do TGI de ratos Wistar. Para tanto,foram utilizados 121 animais machos, pesando entre 200 a 350g, distribuÃdos nos dois seguintes grupos de estudo: i) esvaziamento gÃstrico (EG), trÃnsito gastrintestinal (GI) de lÃquido e pressÃo arterial (PA) em ratos acordados, ii) complacÃncia gÃstrica, PA, pressÃo venosa central (PVC) e freqÃÃncia cardÃaca (FC) de ratos anestesiados. Foram avaliados, em 106 ratos acordados sob jejum e livre acesso à Ãgua por 24h, o efeito da injeÃÃo (0,2mL; e.v.) de OECN (3  g/Kg) e do 1.8 cineol (1, 3, 10 e 30 Âg/Kg) ou veÃculo (salina 0,9%) sobre o EG e o trÃnsito GI de lÃquido, bem como sobre a PA. Mediante gavagem, 1,5mL da refeiÃÃo-teste (vermelho de fenol - 0,5mg/mL em glicose a 5%) foi injetada no estÃmago. Depois de 10min,foram sacrificados os animais e, apÃs laparotomia, obstruÃmos o piloro, o cÃrdia e o Ãleo terminal. Removeu-se e dividiu-se o TGI em: estÃmago e segmentos consecutivos do intestino delgado (40% iniciais; 30% mediais e 30% terminais). A retenÃÃo fracional de vermelho fenol em cada segmento, medida por espectrofotometria à 560nm, permitiu o cÃlculo do EG e trÃnsito GI. Em um grupo separado de animais, a PA foi monitorada continuamente por meio de um sistema digital de aquisiÃÃo de dados durante 20min antes e 30min apÃs o tratamento com 1.8 cineol ou diluente. Comparado ao grupo controle, observou-se aumento da retenÃÃo gÃstrica (p<0,05) de 43,9Â34% (grupo controle salina) para 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 e 55,8Â2,1% nos animais tratados com 1.8 cineol nas doses de 1, 3, 10 e 30  g/Kg, respectivamente sacrificados 10 min apÃs a gavagem. Observou-se tambÃm diminuiÃÃo significativa do trÃnsito gastrintestinal neste grupo de animais. O 1.8 cineol induziu diminuiÃÃo (p<0,05) da PA em relaÃÃo ao perÃodo basal (de 124Â5,2 para 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 e 88,6Â2,7mmHg) nas doses de 1, 3, 10 e 30 Âg/Kg. Este efeito foi fugaz para a dose de 1 e 3 Âg/Kg em relaÃÃo ao perÃodo basal. Entretanto, nas doses de 10 e 30 Âg/Kg , os animais nÃo apresentaram recuperaÃÃo da PA. O tratamento com OECN aumentou significativamente a retenÃÃo gÃstrica (53,1Â2,4 vs 43,9Â3,4) enquanto diminui o trÃnsito gastrintestinal quando comparamos aos animais que receberam tratamento com salina. O prÃ-tratamento cirÃrgico por vagotomia subdiafragmÃtica, mas nÃo a esplancnotomia, inibiu os efeitos do 1.8 cineol sobre os EG e trÃnsito gastrintestinal de lÃquidos. Os estudos de complacÃncia gÃstrica foram conduzidos em 15 ratos anestesiados, sob jejum de 24h. As variaÃÃes do volume gÃstrico (VG), foram medidas por pletismografia, enquanto a PA, FC e PVC foram monitoradas continuamente por um sistema digital de aquisiÃÃo de dados. Observou-se diminuiÃÃo do VG, o qual foi significativo aos 30, 40, 50 e 60min apÃs o tratamento com 1.8 cineol (3Âg/Kg) quando comparado ao perÃdo basal (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 e 1,7Â0,1mL, vs 2,1Â0,2mL â p<0,05). A PA apresentou queda significativa apÃs a administraÃÃo de 1.8 cineol (3Âg/Kg), mantendo-se assim durante os 60min de monitoraÃÃo (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 e 87,7Â6,0mmHg, respectivamente vs 94,4Â6,2; mmHg), bem como a FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 e 350,4Â13,7bpm respectivamente vs 395,2Â11,1bpm). Jà a PVC nÃo sofreu variaÃÃes significativas durante o tratamento. Em conclusÃo o OECN e o 1.8 cineol diminuem a motilidade gastrintestinal, retardando o EG e o trÃnsito GI de lÃquido em ratos acordados; diminui a complacÃncia gÃstrica em ratos anestesiados alÃm de apresentar efeitos hipotensor e bradicÃrdico; provavelmente por aÃÃo direta sobre a musculatura lisa gastrintestinal e vascular e modulaÃÃo do sistema nervoso parassimpÃtico |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO 1.8 cineol inibe a motilidade gastrintestinal em ratos acordados e anestesiadosThe 1,8 cineol waked up rats and anestesiados inhibits motilidade gastrintestinal in waked up rats and anestesiados2006-12-22Paulo Roberto LeitÃo de Vasconcelos11852844353http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/servletrecuperafoto?id=K4787736J6Miguel Ãngelo Nobre e Souza26744589334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728064U2AntÃnio Aldo Melo Filho54450039300http://lattes.cnpq.br/076619083811072521098077334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4753549A1Josà Ricardo Cunha NevesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CirurgiaUFCBRMedicina TradicionalCroton nepetaefoliusMedicine, TraditionalCIRURGIAEstudar o efeito do OECN e do 1.8 cineol, componentes do CrÃton nepetaefolius, planta do Nordeste usada na medicina popular para distÃrbios do trato gastrintestinal (TGI), sobre o comportamento motor do TGI de ratos Wistar. Para tanto,foram utilizados 121 animais machos, pesando entre 200 a 350g, distribuÃdos nos dois seguintes grupos de estudo: i) esvaziamento gÃstrico (EG), trÃnsito gastrintestinal (GI) de lÃquido e pressÃo arterial (PA) em ratos acordados, ii) complacÃncia gÃstrica, PA, pressÃo venosa central (PVC) e freqÃÃncia cardÃaca (FC) de ratos anestesiados. Foram avaliados, em 106 ratos acordados sob jejum e livre acesso à Ãgua por 24h, o efeito da injeÃÃo (0,2mL; e.v.) de OECN (3  g/Kg) e do 1.8 cineol (1, 3, 10 e 30 Âg/Kg) ou veÃculo (salina 0,9%) sobre o EG e o trÃnsito GI de lÃquido, bem como sobre a PA. Mediante gavagem, 1,5mL da refeiÃÃo-teste (vermelho de fenol - 0,5mg/mL em glicose a 5%) foi injetada no estÃmago. Depois de 10min,foram sacrificados os animais e, apÃs laparotomia, obstruÃmos o piloro, o cÃrdia e o Ãleo terminal. Removeu-se e dividiu-se o TGI em: estÃmago e segmentos consecutivos do intestino delgado (40% iniciais; 30% mediais e 30% terminais). A retenÃÃo fracional de vermelho fenol em cada segmento, medida por espectrofotometria à 560nm, permitiu o cÃlculo do EG e trÃnsito GI. Em um grupo separado de animais, a PA foi monitorada continuamente por meio de um sistema digital de aquisiÃÃo de dados durante 20min antes e 30min apÃs o tratamento com 1.8 cineol ou diluente. Comparado ao grupo controle, observou-se aumento da retenÃÃo gÃstrica (p<0,05) de 43,9Â34% (grupo controle salina) para 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 e 55,8Â2,1% nos animais tratados com 1.8 cineol nas doses de 1, 3, 10 e 30  g/Kg, respectivamente sacrificados 10 min apÃs a gavagem. Observou-se tambÃm diminuiÃÃo significativa do trÃnsito gastrintestinal neste grupo de animais. O 1.8 cineol induziu diminuiÃÃo (p<0,05) da PA em relaÃÃo ao perÃodo basal (de 124Â5,2 para 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 e 88,6Â2,7mmHg) nas doses de 1, 3, 10 e 30 Âg/Kg. Este efeito foi fugaz para a dose de 1 e 3 Âg/Kg em relaÃÃo ao perÃodo basal. Entretanto, nas doses de 10 e 30 Âg/Kg , os animais nÃo apresentaram recuperaÃÃo da PA. O tratamento com OECN aumentou significativamente a retenÃÃo gÃstrica (53,1Â2,4 vs 43,9Â3,4) enquanto diminui o trÃnsito gastrintestinal quando comparamos aos animais que receberam tratamento com salina. O prÃ-tratamento cirÃrgico por vagotomia subdiafragmÃtica, mas nÃo a esplancnotomia, inibiu os efeitos do 1.8 cineol sobre os EG e trÃnsito gastrintestinal de lÃquidos. Os estudos de complacÃncia gÃstrica foram conduzidos em 15 ratos anestesiados, sob jejum de 24h. As variaÃÃes do volume gÃstrico (VG), foram medidas por pletismografia, enquanto a PA, FC e PVC foram monitoradas continuamente por um sistema digital de aquisiÃÃo de dados. Observou-se diminuiÃÃo do VG, o qual foi significativo aos 30, 40, 50 e 60min apÃs o tratamento com 1.8 cineol (3Âg/Kg) quando comparado ao perÃdo basal (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 e 1,7Â0,1mL, vs 2,1Â0,2mL â p<0,05). A PA apresentou queda significativa apÃs a administraÃÃo de 1.8 cineol (3Âg/Kg), mantendo-se assim durante os 60min de monitoraÃÃo (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 e 87,7Â6,0mmHg, respectivamente vs 94,4Â6,2; mmHg), bem como a FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 e 350,4Â13,7bpm respectivamente vs 395,2Â11,1bpm). Jà a PVC nÃo sofreu variaÃÃes significativas durante o tratamento. Em conclusÃo o OECN e o 1.8 cineol diminuem a motilidade gastrintestinal, retardando o EG e o trÃnsito GI de lÃquido em ratos acordados; diminui a complacÃncia gÃstrica em ratos anestesiados alÃm de apresentar efeitos hipotensor e bradicÃrdico; provavelmente por aÃÃo direta sobre a musculatura lisa gastrintestinal e vascular e modulaÃÃo do sistema nervoso parassimpÃtico It was studied the effect of EOCN and 1,8 cineol, components of the Croton nepetaefolius - plant of North-East of Brasil, used in the popular medicine for riots of the gastrointestinal sistem - on the motor behavior of the gut of Wistar rats. We used 121 male animals, weighing 200-350g, distributed in the two following groups of study: effect of the OECN and the 1,8 cineol on: i) the gastric empyting (GE), the gastrointestinal (GI) transit of liquid and the arterial pressure (AP) in awake rats and ii) the gastric compliance, the AP, the central venous pressure (CVP) and the cardiac frequency (FC) of anaesthetized rats. It was evaluated, in 106 awake rats under starvation for 24h with free access to water, the effect of injection (0,2mL; i.v.) of OECN (3 Âg/Kg) or 1,8 cineol (1, 3, 10 and 30 Âg/Kg) or vehicle (saline 0.9%) on GE and GI transit of liquid, as well as on AP. A test meal (1,5mL of phenol red - 0,5mg/mL in glucose 5%) was injected in the stomach by gavagem. After 10min,it was sacrificed the animals and obstruct the pyloro, cardia and terminal Ãleo. It was removed and divide the gut in: stomach and consecutive segments of small intestine (40% proximal; medial 30% and 30% distal). After homogenization of these visceral portions, it was determined the absorbance of the samples at 560nm. The fracional dye retention in each segment allowed the calculation of the GE and GI transit. In a separate group of animals, the AP was monitored continuously by digital system of acquisition data during 20min before and 30min after the treatment with 1.8 cineol or diluente. Treatment with 1,8 cineol (3 Âg/Kg) was evaluated also in animals after sacrifice 20 or 30min after gavagem. Compared with control, the gastric retention increase (p<0,05) of 43,9Â34% for 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 and 55.8Â2.1% in the treated (1.8 cineol 1, 3, 10 and 30 Âg/Kg, respectively) animals, sacrificed 10 min after gavage.It was also observed significant reduction on the GI transit in this group. The 1,8 cineol (1, 3, 10 and 30 Âg/Kg) induced reduction (p<0,05) of the AP (of 124Â5,2 for 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 and 88,6Â2,7mmHg, respectivelly). This effect was, however, fugaz, for dose 1 and 3 Âg/Kg, however the doses of 10 and 30 Âg/Kg, the animals had not presented recovery of the AP. Treatment with EOCN also increases gastric retention (53,1Â2,4 versus 43,9Â3,4, p<0,05) while reduces GI transit. The surgical pre-treatment by sub-diafragmatic vagotomy, but not it splancnotomy, inhibited the 1,8 cineol effect on the GE and GI transit of liquid. ii) The effect of 1.8 cineol (1 or 3 Âg/Kg) on gastric compliance had been lead in 15 anaesthetized rats, under jejun of 24h. The variations of the gastric volume (GV), had been measured by plethysmography, while the AP, FC and CVP had been monitored continuously by a digital system of data acquisition. We observe reduction of the GV (p<0.05), which was significant on 30, 40, 50 and 60min after treatment (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 and 1,7Â0,1mL, versus 2,1Â0,2mL) 1 or 3Âg/Kg of 1.8 cineole. The AP presented significant fall after the administration of 1.8 cineol, remaining thus during 60min of monitorization (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 and 87,7Â6,0mmHg, respectively versus 94,4Â6,2; mmHg), as well as the FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 and 350,4Â13,7bpm, respectively versus 395,2Â11,1bpm). The CVP did not suffer significant variations after treatment. In summary, it was observed the OECN and the 1,8 cineol treatments diminish the gut motility, delaying the GE and GI transit of liquid in awake rats; it reduces the gastric complaciance in anaesthetized rats besides presenting effect hipotensor and bradicardic; probably for direct action on the gastrointestinal and vascular smooth muscel and moduling the parassimpatic nervous systemCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=579application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:40Zmail@mail.com - |
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Estudar o efeito do OECN e do 1.8 cineol, componentes do CrÃton nepetaefolius, planta do Nordeste usada na medicina popular para distÃrbios do trato gastrintestinal (TGI), sobre o comportamento motor do TGI de ratos Wistar. Para tanto,foram utilizados 121 animais machos, pesando entre 200 a 350g, distribuÃdos nos dois seguintes grupos de estudo: i) esvaziamento gÃstrico (EG), trÃnsito gastrintestinal (GI) de lÃquido e pressÃo arterial (PA) em ratos acordados, ii) complacÃncia gÃstrica, PA, pressÃo venosa central (PVC) e freqÃÃncia cardÃaca (FC) de ratos anestesiados. Foram avaliados, em 106 ratos acordados sob jejum e livre acesso à Ãgua por 24h, o efeito da injeÃÃo (0,2mL; e.v.) de OECN (3  g/Kg) e do 1.8 cineol (1, 3, 10 e 30 Âg/Kg) ou veÃculo (salina 0,9%) sobre o EG e o trÃnsito GI de lÃquido, bem como sobre a PA. Mediante gavagem, 1,5mL da refeiÃÃo-teste (vermelho de fenol - 0,5mg/mL em glicose a 5%) foi injetada no estÃmago. Depois de 10min,foram sacrificados os animais e, apÃs laparotomia, obstruÃmos o piloro, o cÃrdia e o Ãleo terminal. Removeu-se e dividiu-se o TGI em: estÃmago e segmentos consecutivos do intestino delgado (40% iniciais; 30% mediais e 30% terminais). A retenÃÃo fracional de vermelho fenol em cada segmento, medida por espectrofotometria à 560nm, permitiu o cÃlculo do EG e trÃnsito GI. Em um grupo separado de animais, a PA foi monitorada continuamente por meio de um sistema digital de aquisiÃÃo de dados durante 20min antes e 30min apÃs o tratamento com 1.8 cineol ou diluente. Comparado ao grupo controle, observou-se aumento da retenÃÃo gÃstrica (p<0,05) de 43,9Â34% (grupo controle salina) para 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 e 55,8Â2,1% nos animais tratados com 1.8 cineol nas doses de 1, 3, 10 e 30  g/Kg, respectivamente sacrificados 10 min apÃs a gavagem. Observou-se tambÃm diminuiÃÃo significativa do trÃnsito gastrintestinal neste grupo de animais. O 1.8 cineol induziu diminuiÃÃo (p<0,05) da PA em relaÃÃo ao perÃodo basal (de 124Â5,2 para 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 e 88,6Â2,7mmHg) nas doses de 1, 3, 10 e 30 Âg/Kg. Este efeito foi fugaz para a dose de 1 e 3 Âg/Kg em relaÃÃo ao perÃodo basal. Entretanto, nas doses de 10 e 30 Âg/Kg , os animais nÃo apresentaram recuperaÃÃo da PA. O tratamento com OECN aumentou significativamente a retenÃÃo gÃstrica (53,1Â2,4 vs 43,9Â3,4) enquanto diminui o trÃnsito gastrintestinal quando comparamos aos animais que receberam tratamento com salina. O prÃ-tratamento cirÃrgico por vagotomia subdiafragmÃtica, mas nÃo a esplancnotomia, inibiu os efeitos do 1.8 cineol sobre os EG e trÃnsito gastrintestinal de lÃquidos. Os estudos de complacÃncia gÃstrica foram conduzidos em 15 ratos anestesiados, sob jejum de 24h. As variaÃÃes do volume gÃstrico (VG), foram medidas por pletismografia, enquanto a PA, FC e PVC foram monitoradas continuamente por um sistema digital de aquisiÃÃo de dados. Observou-se diminuiÃÃo do VG, o qual foi significativo aos 30, 40, 50 e 60min apÃs o tratamento com 1.8 cineol (3Âg/Kg) quando comparado ao perÃdo basal (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 e 1,7Â0,1mL, vs 2,1Â0,2mL â p<0,05). A PA apresentou queda significativa apÃs a administraÃÃo de 1.8 cineol (3Âg/Kg), mantendo-se assim durante os 60min de monitoraÃÃo (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 e 87,7Â6,0mmHg, respectivamente vs 94,4Â6,2; mmHg), bem como a FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 e 350,4Â13,7bpm respectivamente vs 395,2Â11,1bpm). Jà a PVC nÃo sofreu variaÃÃes significativas durante o tratamento. Em conclusÃo o OECN e o 1.8 cineol diminuem a motilidade gastrintestinal, retardando o EG e o trÃnsito GI de lÃquido em ratos acordados; diminui a complacÃncia gÃstrica em ratos anestesiados alÃm de apresentar efeitos hipotensor e bradicÃrdico; provavelmente por aÃÃo direta sobre a musculatura lisa gastrintestinal e vascular e modulaÃÃo do sistema nervoso parassimpÃtico |
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It was studied the effect of EOCN and 1,8 cineol, components of the Croton nepetaefolius - plant of North-East of Brasil, used in the popular medicine for riots of the gastrointestinal sistem - on the motor behavior of the gut of Wistar rats. We used 121 male animals, weighing 200-350g, distributed in the two following groups of study: effect of the OECN and the 1,8 cineol on: i) the gastric empyting (GE), the gastrointestinal (GI) transit of liquid and the arterial pressure (AP) in awake rats and ii) the gastric compliance, the AP, the central venous pressure (CVP) and the cardiac frequency (FC) of anaesthetized rats. It was evaluated, in 106 awake rats under starvation for 24h with free access to water, the effect of injection (0,2mL; i.v.) of OECN (3 Âg/Kg) or 1,8 cineol (1, 3, 10 and 30 Âg/Kg) or vehicle (saline 0.9%) on GE and GI transit of liquid, as well as on AP. A test meal (1,5mL of phenol red - 0,5mg/mL in glucose 5%) was injected in the stomach by gavagem. After 10min,it was sacrificed the animals and obstruct the pyloro, cardia and terminal Ãleo. It was removed and divide the gut in: stomach and consecutive segments of small intestine (40% proximal; medial 30% and 30% distal). After homogenization of these visceral portions, it was determined the absorbance of the samples at 560nm. The fracional dye retention in each segment allowed the calculation of the GE and GI transit. In a separate group of animals, the AP was monitored continuously by digital system of acquisition data during 20min before and 30min after the treatment with 1.8 cineol or diluente. Treatment with 1,8 cineol (3 Âg/Kg) was evaluated also in animals after sacrifice 20 or 30min after gavagem. Compared with control, the gastric retention increase (p<0,05) of 43,9Â34% for 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 and 55.8Â2.1% in the treated (1.8 cineol 1, 3, 10 and 30 Âg/Kg, respectively) animals, sacrificed 10 min after gavage.It was also observed significant reduction on the GI transit in this group. The 1,8 cineol (1, 3, 10 and 30 Âg/Kg) induced reduction (p<0,05) of the AP (of 124Â5,2 for 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 and 88,6Â2,7mmHg, respectivelly). This effect was, however, fugaz, for dose 1 and 3 Âg/Kg, however the doses of 10 and 30 Âg/Kg, the animals had not presented recovery of the AP. Treatment with EOCN also increases gastric retention (53,1Â2,4 versus 43,9Â3,4, p<0,05) while reduces GI transit. The surgical pre-treatment by sub-diafragmatic vagotomy, but not it splancnotomy, inhibited the 1,8 cineol effect on the GE and GI transit of liquid. ii) The effect of 1.8 cineol (1 or 3 Âg/Kg) on gastric compliance had been lead in 15 anaesthetized rats, under jejun of 24h. The variations of the gastric volume (GV), had been measured by plethysmography, while the AP, FC and CVP had been monitored continuously by a digital system of data acquisition. We observe reduction of the GV (p<0.05), which was significant on 30, 40, 50 and 60min after treatment (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 and 1,7Â0,1mL, versus 2,1Â0,2mL) 1 or 3Âg/Kg of 1.8 cineole. The AP presented significant fall after the administration of 1.8 cineol, remaining thus during 60min of monitorization (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 and 87,7Â6,0mmHg, respectively versus 94,4Â6,2; mmHg), as well as the FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 and 350,4Â13,7bpm, respectively versus 395,2Â11,1bpm). The CVP did not suffer significant variations after treatment. In summary, it was observed the OECN and the 1,8 cineol treatments diminish the gut motility, delaying the GE and GI transit of liquid in awake rats; it reduces the gastric complaciance in anaesthetized rats besides presenting effect hipotensor and bradicardic; probably for direct action on the gastrointestinal and vascular smooth muscel and moduling the parassimpatic nervous system |
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Estudar o efeito do OECN e do 1.8 cineol, componentes do CrÃton nepetaefolius, planta do Nordeste usada na medicina popular para distÃrbios do trato gastrintestinal (TGI), sobre o comportamento motor do TGI de ratos Wistar. Para tanto,foram utilizados 121 animais machos, pesando entre 200 a 350g, distribuÃdos nos dois seguintes grupos de estudo: i) esvaziamento gÃstrico (EG), trÃnsito gastrintestinal (GI) de lÃquido e pressÃo arterial (PA) em ratos acordados, ii) complacÃncia gÃstrica, PA, pressÃo venosa central (PVC) e freqÃÃncia cardÃaca (FC) de ratos anestesiados. Foram avaliados, em 106 ratos acordados sob jejum e livre acesso à Ãgua por 24h, o efeito da injeÃÃo (0,2mL; e.v.) de OECN (3  g/Kg) e do 1.8 cineol (1, 3, 10 e 30 Âg/Kg) ou veÃculo (salina 0,9%) sobre o EG e o trÃnsito GI de lÃquido, bem como sobre a PA. Mediante gavagem, 1,5mL da refeiÃÃo-teste (vermelho de fenol - 0,5mg/mL em glicose a 5%) foi injetada no estÃmago. Depois de 10min,foram sacrificados os animais e, apÃs laparotomia, obstruÃmos o piloro, o cÃrdia e o Ãleo terminal. Removeu-se e dividiu-se o TGI em: estÃmago e segmentos consecutivos do intestino delgado (40% iniciais; 30% mediais e 30% terminais). A retenÃÃo fracional de vermelho fenol em cada segmento, medida por espectrofotometria à 560nm, permitiu o cÃlculo do EG e trÃnsito GI. Em um grupo separado de animais, a PA foi monitorada continuamente por meio de um sistema digital de aquisiÃÃo de dados durante 20min antes e 30min apÃs o tratamento com 1.8 cineol ou diluente. Comparado ao grupo controle, observou-se aumento da retenÃÃo gÃstrica (p<0,05) de 43,9Â34% (grupo controle salina) para 54,9Â4,7; 61,3Â3,3; 56,2Â1,7 e 55,8Â2,1% nos animais tratados com 1.8 cineol nas doses de 1, 3, 10 e 30  g/Kg, respectivamente sacrificados 10 min apÃs a gavagem. Observou-se tambÃm diminuiÃÃo significativa do trÃnsito gastrintestinal neste grupo de animais. O 1.8 cineol induziu diminuiÃÃo (p<0,05) da PA em relaÃÃo ao perÃodo basal (de 124Â5,2 para 119Â5,2; 100,2Â4,3; 99,8Â0,5 e 88,6Â2,7mmHg) nas doses de 1, 3, 10 e 30 Âg/Kg. Este efeito foi fugaz para a dose de 1 e 3 Âg/Kg em relaÃÃo ao perÃodo basal. Entretanto, nas doses de 10 e 30 Âg/Kg , os animais nÃo apresentaram recuperaÃÃo da PA. O tratamento com OECN aumentou significativamente a retenÃÃo gÃstrica (53,1Â2,4 vs 43,9Â3,4) enquanto diminui o trÃnsito gastrintestinal quando comparamos aos animais que receberam tratamento com salina. O prÃ-tratamento cirÃrgico por vagotomia subdiafragmÃtica, mas nÃo a esplancnotomia, inibiu os efeitos do 1.8 cineol sobre os EG e trÃnsito gastrintestinal de lÃquidos. Os estudos de complacÃncia gÃstrica foram conduzidos em 15 ratos anestesiados, sob jejum de 24h. As variaÃÃes do volume gÃstrico (VG), foram medidas por pletismografia, enquanto a PA, FC e PVC foram monitoradas continuamente por um sistema digital de aquisiÃÃo de dados. Observou-se diminuiÃÃo do VG, o qual foi significativo aos 30, 40, 50 e 60min apÃs o tratamento com 1.8 cineol (3Âg/Kg) quando comparado ao perÃdo basal (2,0Â0,1; 1,9Â0,1; 1,8Â0,1 e 1,7Â0,1mL, vs 2,1Â0,2mL â p<0,05). A PA apresentou queda significativa apÃs a administraÃÃo de 1.8 cineol (3Âg/Kg), mantendo-se assim durante os 60min de monitoraÃÃo (87,9Â7,7; 87,6Â7,1; 87,9Â6,4; 87,8Â5,7; 86,0Â5,5 e 87,7Â6,0mmHg, respectivamente vs 94,4Â6,2; mmHg), bem como a FC (366,3Â13,4; 361,7Â11,5; 357,3Â10,4; 353,0Â10,4; 348,3Â11,1 e 350,4Â13,7bpm respectivamente vs 395,2Â11,1bpm). Jà a PVC nÃo sofreu variaÃÃes significativas durante o tratamento. Em conclusÃo o OECN e o 1.8 cineol diminuem a motilidade gastrintestinal, retardando o EG e o trÃnsito GI de lÃquido em ratos acordados; diminui a complacÃncia gÃstrica em ratos anestesiados alÃm de apresentar efeitos hipotensor e bradicÃrdico; provavelmente por aÃÃo direta sobre a musculatura lisa gastrintestinal e vascular e modulaÃÃo do sistema nervoso parassimpÃtico |
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