ResÃduos da picaresca espanhola no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Milene Peixoto de Oliveira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20393
Resumo: As marcas da influÃncia ibÃrica sÃo bastante evidentes na formaÃÃo da cultura nacional brasileira. Essa contribuiÃÃo pode ser observada, de maneira significativa, na produÃÃo literÃria de diversos escritores, principalmente, de alguns nordestinos. O Nordeste, por conta de sua histÃria peculiar, tornou-se ambiente propicio tanto para a observaÃÃo da permanÃncia de marcas dessa influÃncia como dos processos atravÃs dos quais se transformam e alcanÃam caracterÃsticas prÃprias. Assim, o presente trabalho tem como objetivo investigar a presenÃa do romance picaresco espanhol na literatura do Nordeste brasileiro. O cotejo concentrar-se-Ã, especialmente, na obra teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna e, nesta, na presenÃa recorrente do personagem pÃcaro, que surge na Espanha do SÃculo de Ouro como protagonista do romance picaresco, natural daquele ambiente e Ãpoca literÃrias. A escolha se dà em funÃÃo de indÃcios existentes de fortes reminiscÃncias da literatura espanhola do perÃodo aludido na obra do dramaturgo, muito especialmente, em algumas de suas obras teatrais. Estas se nutrem, particularmente, do romanceiro popular nordestino, no qual estÃo presentes os conhecidos amarelinhos ou quengos, versÃo do pÃcaro brasileiro. Suassuna à ainda leitor da literatura espanhola picaresca que, por sua vez, tambÃm assenta raÃzes no domÃnio das tradiÃÃes populares orais ibÃricas. Dessa forma, estabelecer-se-à um cotejo entre uma das obras do teatro popular escolarizado suassuniano, o Auto da Compadecida, e obras da picaresca espanhola, entre as quais, destacar-se-Ã, muito especialmente, o anÃnimo Lazarillo de Tormes, publicado em meados do sÃculo XVI. O aporte teÃrico de nosso estudo à a Teoria da Residualidade, sistematizada por Roberto Pontes.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisResÃduos da picaresca espanhola no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna2016-12-00Elizabeth Dias Martins1550280538704363909307http://lattes.cnpq.br/5605310716083506Maria Milene Peixoto de Oliveira Universidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBRResidualidade Picaresca Romanceiro Popular. Ariano Suassuna Espanha â vida social e costumesResidualidad Picaresca Romancero Popular Ariano SuassunaLETRAS As marcas da influÃncia ibÃrica sÃo bastante evidentes na formaÃÃo da cultura nacional brasileira. Essa contribuiÃÃo pode ser observada, de maneira significativa, na produÃÃo literÃria de diversos escritores, principalmente, de alguns nordestinos. O Nordeste, por conta de sua histÃria peculiar, tornou-se ambiente propicio tanto para a observaÃÃo da permanÃncia de marcas dessa influÃncia como dos processos atravÃs dos quais se transformam e alcanÃam caracterÃsticas prÃprias. Assim, o presente trabalho tem como objetivo investigar a presenÃa do romance picaresco espanhol na literatura do Nordeste brasileiro. O cotejo concentrar-se-Ã, especialmente, na obra teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna e, nesta, na presenÃa recorrente do personagem pÃcaro, que surge na Espanha do SÃculo de Ouro como protagonista do romance picaresco, natural daquele ambiente e Ãpoca literÃrias. A escolha se dà em funÃÃo de indÃcios existentes de fortes reminiscÃncias da literatura espanhola do perÃodo aludido na obra do dramaturgo, muito especialmente, em algumas de suas obras teatrais. Estas se nutrem, particularmente, do romanceiro popular nordestino, no qual estÃo presentes os conhecidos amarelinhos ou quengos, versÃo do pÃcaro brasileiro. Suassuna à ainda leitor da literatura espanhola picaresca que, por sua vez, tambÃm assenta raÃzes no domÃnio das tradiÃÃes populares orais ibÃricas. Dessa forma, estabelecer-se-à um cotejo entre uma das obras do teatro popular escolarizado suassuniano, o Auto da Compadecida, e obras da picaresca espanhola, entre as quais, destacar-se-Ã, muito especialmente, o anÃnimo Lazarillo de Tormes, publicado em meados do sÃculo XVI. O aporte teÃrico de nosso estudo à a Teoria da Residualidade, sistematizada por Roberto Pontes.Las marcas de la influencia ibÃrica son muy evidentes en la formaciÃn de la cultura brasileÃa. Esta contribuiciÃn puede verse, de manera significativa, en la producciÃn de varios escritores, principalmente, de algunos escritores del nordeste brasileÃo. Debido a su particular historia, el nordeste brasileÃo se convirtià en un ambiente propicio tanto para la observaciÃn permanente de estas marcas de influencia como de los procesos mediante los cuales, dicha influencia, se convierte y alcanza caracterÃsticas propias. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo investigar la presencia de la novela picaresca espaÃola en la literatura del nordeste brasileÃo. La comparaciÃn se centrarÃ, particularmente, en la obra del escritor paraibano Ariano Suassuna y, aquÃ, en la presencia recurrente del personaje pÃcaro que surge en la EspaÃa del Siglo de Oro como el protagonista de la novela picaresca, personaje natural de este ambiente y Ãpoca literarios. Lo hemos elegido a causa de los fuertes indicios que hemos encontrado de la literatura espaÃola del periodo mencionado en la obra del dramaturgo, en especial, en algunas de sus obras de teatro. A respeto de los indicios que hemos dicho, los podemos enseÃar, particularmente, en relaciÃn con el romancero popular, del nordeste brasileÃo, donde podemos apuntar a los personajes que eran nombrados de âamarelinhosâ o âquengosâ, que se tratan, en realidad, de una versiÃn brasileÃa del personaje pÃcaro. Suassuna era un lector de la literatura picaresca espaÃola, que a su vez, tambiÃn ha echado raÃces en el campo de las tradiciones populares orales ibÃricas. De esta manera, hemos hecho una comparaciÃn entre una de las obras de teatro popular escolarizado de Ariano Suassuna, Auto da Compadecida y las obras de la piacresca espaÃola, sobre todo, el anÃnimo Lazarillo de Tormes, que se publicà en mediados del siglo XVI. Hay que aÃadir que tambiÃn lo hemos hecho bajo el marco teÃrico de la Teoria de la Residualidad, sistematizada por Roberto Pontes.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20393application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:49Zmail@mail.com -
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