ParÃmetros hidrossedimentolÃgicos da bacia hidrogrÃfica do SÃo JosÃ, no Cariri cearense

• Autor(a) principal: Kassius Vinissius de Morais Costa
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10453
• topic: ErosÃo; Erosion; River Sediments; Geographic Information System; ENGENHARIA AGRICOLA

Este trabalho teve como objetivo principal analisar os parÃmetros hidrossedimentolÃgicos da bacia hidrogrÃfica do SÃo Josà (BHSJ), avaliar a produÃÃo de sedimentos e definir o mapa de susceptibilidade dos solos à erosÃo, a partir da EquaÃÃo Universal de Perdas do Solo (USLE). Para isso determinou-se: (i) a erosividade da chuva na bacia, a partir de formulaÃÃes desenvolvidas com base em Wischmeier e Smith (1958) e Fournier (1960); (ii) a erodibilidade do solo na bacia, desenvolvida a partir do nomograma de Wischmeier et al. (1971); (iii) o fator topogrÃfico da bacia, atravÃs do mÃtodo de Bertoni e Lombardi Neto (1990), utilizando o Modelo NumÃrico do Terreno (MNT) gerado atravÃs de dados do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM); (iv) a identificaÃÃo, delimitaÃÃo e descriÃÃo dos tipos de uso e ocupaÃÃo dos solos na bacia, atravÃs de SIGs, utilizando a classificaÃÃo de imagens de satÃlite multitemporais prÃ-processadas. A razÃo de aporte de sedimentos (RAS) da bacia foi estimada a partir de equaÃÃes propostas por Maner (1958), Roehl (1962), Vanoni (1975), Renfro (1975) e Williams e Brendt (1972), a partir das quais escolheu-se a que apresentou resultado mais prÃximo do valor de descarga sÃlida em suspensÃo medido no exutÃrio para o ano hidrolÃgico monitorado de Setembro de 2011 a Setembro de 2012. Os resultados mostraram que: (i) a erosividade, determinada a partir da equaÃÃo desenvolvida nesse trabalho e validada com coeficiente de Nash e Sutcliffe de 0,81; apresentou resultados satisfatÃrios no ajuste da equaÃÃo da USLE para a BHSJ, com melhor ajuste dentre as metodologias comparadas, que apresentaram erros percentuais de pelo menos 50%. (ii) a erodibilidade determinada foi espacializada na bacia por Krigagem, utilizando modelo Gaussiano testado e validado; (iii) o fator topogrÃfico foi determinado e espacializado na bacia, considerando-se valores mÃdios para seis classes distintas de declividades; (iv) os tipos de uso e ocupaÃÃo dos solos na bacia foram divididos em agricultura, caatinga, cerrado, floresta Ãmida, solo exposto, Ãrea urbana e vegetaÃÃo rasteira. A partir da USLE estimou-se uma taxa de erosÃo na bacia de 364 t.ha-1.ano-1, correspondendo a uma produÃÃo de 1,48 x 106 t de sedimentos no ano hidrolÃgico. O mapa de susceptibilidade à erosÃo mostrou que a bacia apresentou grau de erosÃo: baixo, mÃdio, alto e muito alto, respectivamente, em 26,39, 34,34, 30,37 e 8,90% da Ãrea. A SDR determinada pelas equaÃÃes propostas por Maner (1958) e Vanoni (1975) apresentaram valores bem prÃximos da descarga sÃlida em suspensÃo medida no exutÃrio durante os eventos monitorados, com erros percentuais de â12,4 e â 2,6%, respectivamente.