UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcio Pessoa Botto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9705
Resumo: Esta tese visou avaliar a aceitaÃÃo dos princÃpios do ecossaneamento em uma comunidade peri-urbana no estado do CearÃ; caracterizar a urina desta populaÃÃo segundo sexo e faixa etÃria, analisar seu armazenamento como forma de tratamento, desenvolver um protÃtipo de concentrador solar parabÃlico e avaliÃ-lo preliminarmente em relaÃÃo Ãs temperaturas alcanÃadas na regiÃo de evaporaÃÃo da Ãgua contida na urina; analisar o comportamento da cultivar mamona BRS Nordestina e da cultura do milho hÃbrido em termos de produtividade e crescimento, quando fertilizados com urina humana e avaliar o impacto deste biofertilizante no solo. Os resultados indicaram que as mulheres se mostraram mais receptivas aos sanitÃrios separadores de excretas, enquanto os homens afirmaram preferir sanitÃrios convencionais com Ãgua (p<0,05). Foi possÃvel observar diferenÃas de concentraÃÃo de nutrientes entre as amostras pesquisadas (masculinas, femininas, de crianÃas e de idosos). O armazenamento da urina mostrou-se um mÃtodo de higienizaÃÃo de baixo custo e bastante eficiente para as condiÃÃes de temperatura do CearÃ, com um tempo de inativaÃÃo de 90% de coliformes termotolerantes menor do que 1 dia e inativaÃÃo total em apenas 14 dias. Os testes com o concentrador solar mostraram que comparando as concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo na urina antes e depois do experimento com o tubo de 22 mm, o sistema promoveu um aumento de 18% e 13%, respectivamente, nas concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo. Quanto à aplicaÃÃo da urina na mamona, no que diz respeito ao peso de mil sementes, nÃo foi possÃvel verificar diferenÃa expressiva. A fertilizaÃÃo quÃmica (T1) respondeu de forma significativa e atingiu a maior produtividade (p<0,05) no fim do ciclo. As produtividades mÃdias das sementes da mamona foram as seguintes: 1256,7; 1048,5; 671,8; 477,8 e 1081,2 kg.ha-1, respectivamente para, T1 (NPKS); T2 (urina + cal); T3 (urina); T4 (0,5 de urina) e T5 (1,5 de urina). Os teores mÃdios de Ãleo das sementes nÃo apresentaram efeito significativo (p>0,05). Com relaÃÃo aos atributos fÃsicos e quÃmicos do solo, nÃo foi possÃvel observar diferenÃas significativas antes e depois do plantio da mamona para os tratamentos empregados. Contudo, os resultados indicaram que quanto maior a dose de urina aplicada, maior à a condutividade elÃtrica do solo, sugerindo uma possÃvel salinizaÃÃo a partir de elevadas taxas de aplicaÃÃo de urina. No tocante à cultura do milho, nÃo houve diferenÃa significativa na aplicaÃÃo de fertilizante quÃmico (T2) e urina nas taxas 0,5 (T4), 1 (T3) e 1,5 (T5) para as variÃveis diÃmetro e comprimento da espiga de milho, porÃm estes diferiram do tratamento controle: adubo orgÃnico (T1) (p<0,05). As produtividades mÃdias das espigas despalhadas foram iguais a 5068,8; 7937,5; 8831,3; 7393,8 e 10006,3 kg.ha-1, respectivamente, para T1; T2; T3; T4 e T5, representando efeito expressivo entre aplicar urina na taxa de 1,5 ou 1 e aplicar urina na taxa de 0,5 ou adubo quÃmico. Todavia, T1 (adubo orgÃnico) alcanÃou a menor produtividade, diferindo dos demais tratamentos. Logo, o peso das espigas variou conforme o tipo de adubaÃÃo (quÃmica ou urina) e quanto ao volume de urina aplicado.
id UFC_14458cc136e8efb79630ec6ea9f45ba4
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:6661
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de NutrientesUse of Human Urine as Biofertilizer for Food Production and Energy Characterization, and Use in Agriculture Nutrient Recovery2013-02-01Andrà Bezerra dos Santos50211480363http://lattes.cnpq.br/3626519258208111Francisco SuetÃnio Bastos Mota02494329353Marisete Dantas de Aquino12256366391Boanerges Freire de Aquino06709419487http://lattes.cnpq.br/9843674276598785 Ricardo Franci Goncalves78890098791http://lattes.cnpq.br/960432734969852592569420387http://lattes.cnpq.br/6581806275313386Marcio Pessoa BottoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia CivilUFCBRSaneamentoMamonaEcossaneamentoMilho hÃbridoeco-sanitation, castor bean, maizeENGENHARIA CIVILEsta tese visou avaliar a aceitaÃÃo dos princÃpios do ecossaneamento em uma comunidade peri-urbana no estado do CearÃ; caracterizar a urina desta populaÃÃo segundo sexo e faixa etÃria, analisar seu armazenamento como forma de tratamento, desenvolver um protÃtipo de concentrador solar parabÃlico e avaliÃ-lo preliminarmente em relaÃÃo Ãs temperaturas alcanÃadas na regiÃo de evaporaÃÃo da Ãgua contida na urina; analisar o comportamento da cultivar mamona BRS Nordestina e da cultura do milho hÃbrido em termos de produtividade e crescimento, quando fertilizados com urina humana e avaliar o impacto deste biofertilizante no solo. Os resultados indicaram que as mulheres se mostraram mais receptivas aos sanitÃrios separadores de excretas, enquanto os homens afirmaram preferir sanitÃrios convencionais com Ãgua (p<0,05). Foi possÃvel observar diferenÃas de concentraÃÃo de nutrientes entre as amostras pesquisadas (masculinas, femininas, de crianÃas e de idosos). O armazenamento da urina mostrou-se um mÃtodo de higienizaÃÃo de baixo custo e bastante eficiente para as condiÃÃes de temperatura do CearÃ, com um tempo de inativaÃÃo de 90% de coliformes termotolerantes menor do que 1 dia e inativaÃÃo total em apenas 14 dias. Os testes com o concentrador solar mostraram que comparando as concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo na urina antes e depois do experimento com o tubo de 22 mm, o sistema promoveu um aumento de 18% e 13%, respectivamente, nas concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo. Quanto à aplicaÃÃo da urina na mamona, no que diz respeito ao peso de mil sementes, nÃo foi possÃvel verificar diferenÃa expressiva. A fertilizaÃÃo quÃmica (T1) respondeu de forma significativa e atingiu a maior produtividade (p<0,05) no fim do ciclo. As produtividades mÃdias das sementes da mamona foram as seguintes: 1256,7; 1048,5; 671,8; 477,8 e 1081,2 kg.ha-1, respectivamente para, T1 (NPKS); T2 (urina + cal); T3 (urina); T4 (0,5 de urina) e T5 (1,5 de urina). Os teores mÃdios de Ãleo das sementes nÃo apresentaram efeito significativo (p>0,05). Com relaÃÃo aos atributos fÃsicos e quÃmicos do solo, nÃo foi possÃvel observar diferenÃas significativas antes e depois do plantio da mamona para os tratamentos empregados. Contudo, os resultados indicaram que quanto maior a dose de urina aplicada, maior à a condutividade elÃtrica do solo, sugerindo uma possÃvel salinizaÃÃo a partir de elevadas taxas de aplicaÃÃo de urina. No tocante à cultura do milho, nÃo houve diferenÃa significativa na aplicaÃÃo de fertilizante quÃmico (T2) e urina nas taxas 0,5 (T4), 1 (T3) e 1,5 (T5) para as variÃveis diÃmetro e comprimento da espiga de milho, porÃm estes diferiram do tratamento controle: adubo orgÃnico (T1) (p<0,05). As produtividades mÃdias das espigas despalhadas foram iguais a 5068,8; 7937,5; 8831,3; 7393,8 e 10006,3 kg.ha-1, respectivamente, para T1; T2; T3; T4 e T5, representando efeito expressivo entre aplicar urina na taxa de 1,5 ou 1 e aplicar urina na taxa de 0,5 ou adubo quÃmico. Todavia, T1 (adubo orgÃnico) alcanÃou a menor produtividade, diferindo dos demais tratamentos. Logo, o peso das espigas variou conforme o tipo de adubaÃÃo (quÃmica ou urina) e quanto ao volume de urina aplicado.This thesis aimed to evaluate the acceptance of eco-sanitation in a peri-urban community in the state of CearÃ; to characterize the composition of human urine; to investigate its storage as a treatment method; to develop a parabolic solar concentrator prototype and evaluate the temperatures reached in the region of evaporation of the water contained in the urine; to analyze the performance of castor cultivar BRS Northeastern and corn hybrid in terms of productivity and growth when fertilized with human urine, and assess the impact of this bio-fertilizer in the soil. The results indicates that there were statistically significant differences (p<0.05) between men and women in acceptance of the principles of eco-sanitation. Women were more receptive to ecosan, while men said they would prefer flush toilets. There were differences in nutrient concentrations comparing the samples (male, female, children and the elderly). The storage proved to be a low cost and very effective treatment method considering the temperature of CearÃ. The inactivation of 90% of thermotolerant coliform required less than 1 day, and the total inactivation was achieved in 14 days. The tests with the solar concentrator showed that comparing the concentrations of nitrogen and phosphorus in urine before and after the experiment with 22 mm tube, the system promoted an increase of 18% and 13%, respectively, for nitrogen and phosphorus. Concerning urine application in castor, with respect to the thousand seed weight parameter, there was no significant difference. The chemical fertilizer (T1) responded significantly and reached the highest productivity (p <0.05) at the end of the cycle. The average productivity of castor seed were: 1256.7, 1048.5, 671.8, 477.8 and 1081.2 kg ha-1, respectively for T1 (NPKS); T2 (urine + lime); T3 (urine); T4 (0.5 urine) and T5 (1.5 urine). The seed-oil concentrations showed no significant effect (p>0.05). Regarding physical and chemical soil attributes, it was not possible to observe significant differences before and after castor bean plantation. However, the results indicated that the higher the dose of urine applied, the greater the soil electrical conductivity, suggesting a possible salinity from high application rates of urine. Regarding maize, there was no statistical difference (p> 0.05) for diameter and length of the ear comparing chemical fertilizer (T2) and urine (T3, T4 e T5). Otherwise, these treatments generated significant effects (p<0.05) compared to T1, organic fertilizer (manure tanned). The average productivity of husked ears were equal to 5068.8, 7937.5, 8831.3, 7393.8 and 10006.3 kg ha-1, respectively, for T1, T2, T3, T4 and T5, representing a significant effect between urine applied at the rate of 1.5 or 1 and urine at the rate of 0.5 or chemical fertilizer. However, with results already expected, T1 (organic fertilizer) achieved the lowest yield, differing from the other treatments. Thus, the weight of spikes varied according to the type of fertilizer (chemical or urine) and also to the volume of urine applied.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9705application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:51Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Use of Human Urine as Biofertilizer for Food Production and Energy Characterization, and Use in Agriculture Nutrient Recovery
title UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
spellingShingle UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
Marcio Pessoa Botto
Saneamento
Mamona
Ecossaneamento
Milho hÃbrido
eco-sanitation, castor bean, maize
ENGENHARIA CIVIL
title_short UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
title_full UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
title_fullStr UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
title_full_unstemmed UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
title_sort UtilizaÃÃo da Urina Humana como Biofertilizante para ProduÃÃo de Alimentos e Energia: CaracterizaÃÃo, Uso na Agricultura e RecuperaÃÃo de Nutrientes
author Marcio Pessoa Botto
author_facet Marcio Pessoa Botto
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Andrà Bezerra dos Santos
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 50211480363
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3626519258208111
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Francisco SuetÃnio Bastos Mota
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 02494329353
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marisete Dantas de Aquino
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 12256366391
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Boanerges Freire de Aquino
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 06709419487
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9843674276598785
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Ricardo Franci Goncalves
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv 78890098791
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9604327349698525
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 92569420387
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6581806275313386
dc.contributor.author.fl_str_mv Marcio Pessoa Botto
contributor_str_mv Andrà Bezerra dos Santos
Francisco SuetÃnio Bastos Mota
Marisete Dantas de Aquino
Boanerges Freire de Aquino
Ricardo Franci Goncalves
dc.subject.por.fl_str_mv Saneamento
Mamona
Ecossaneamento
Milho hÃbrido
topic Saneamento
Mamona
Ecossaneamento
Milho hÃbrido
eco-sanitation, castor bean, maize
ENGENHARIA CIVIL
dc.subject.eng.fl_str_mv eco-sanitation, castor bean, maize
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ENGENHARIA CIVIL
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Esta tese visou avaliar a aceitaÃÃo dos princÃpios do ecossaneamento em uma comunidade peri-urbana no estado do CearÃ; caracterizar a urina desta populaÃÃo segundo sexo e faixa etÃria, analisar seu armazenamento como forma de tratamento, desenvolver um protÃtipo de concentrador solar parabÃlico e avaliÃ-lo preliminarmente em relaÃÃo Ãs temperaturas alcanÃadas na regiÃo de evaporaÃÃo da Ãgua contida na urina; analisar o comportamento da cultivar mamona BRS Nordestina e da cultura do milho hÃbrido em termos de produtividade e crescimento, quando fertilizados com urina humana e avaliar o impacto deste biofertilizante no solo. Os resultados indicaram que as mulheres se mostraram mais receptivas aos sanitÃrios separadores de excretas, enquanto os homens afirmaram preferir sanitÃrios convencionais com Ãgua (p<0,05). Foi possÃvel observar diferenÃas de concentraÃÃo de nutrientes entre as amostras pesquisadas (masculinas, femininas, de crianÃas e de idosos). O armazenamento da urina mostrou-se um mÃtodo de higienizaÃÃo de baixo custo e bastante eficiente para as condiÃÃes de temperatura do CearÃ, com um tempo de inativaÃÃo de 90% de coliformes termotolerantes menor do que 1 dia e inativaÃÃo total em apenas 14 dias. Os testes com o concentrador solar mostraram que comparando as concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo na urina antes e depois do experimento com o tubo de 22 mm, o sistema promoveu um aumento de 18% e 13%, respectivamente, nas concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo. Quanto à aplicaÃÃo da urina na mamona, no que diz respeito ao peso de mil sementes, nÃo foi possÃvel verificar diferenÃa expressiva. A fertilizaÃÃo quÃmica (T1) respondeu de forma significativa e atingiu a maior produtividade (p<0,05) no fim do ciclo. As produtividades mÃdias das sementes da mamona foram as seguintes: 1256,7; 1048,5; 671,8; 477,8 e 1081,2 kg.ha-1, respectivamente para, T1 (NPKS); T2 (urina + cal); T3 (urina); T4 (0,5 de urina) e T5 (1,5 de urina). Os teores mÃdios de Ãleo das sementes nÃo apresentaram efeito significativo (p>0,05). Com relaÃÃo aos atributos fÃsicos e quÃmicos do solo, nÃo foi possÃvel observar diferenÃas significativas antes e depois do plantio da mamona para os tratamentos empregados. Contudo, os resultados indicaram que quanto maior a dose de urina aplicada, maior à a condutividade elÃtrica do solo, sugerindo uma possÃvel salinizaÃÃo a partir de elevadas taxas de aplicaÃÃo de urina. No tocante à cultura do milho, nÃo houve diferenÃa significativa na aplicaÃÃo de fertilizante quÃmico (T2) e urina nas taxas 0,5 (T4), 1 (T3) e 1,5 (T5) para as variÃveis diÃmetro e comprimento da espiga de milho, porÃm estes diferiram do tratamento controle: adubo orgÃnico (T1) (p<0,05). As produtividades mÃdias das espigas despalhadas foram iguais a 5068,8; 7937,5; 8831,3; 7393,8 e 10006,3 kg.ha-1, respectivamente, para T1; T2; T3; T4 e T5, representando efeito expressivo entre aplicar urina na taxa de 1,5 ou 1 e aplicar urina na taxa de 0,5 ou adubo quÃmico. Todavia, T1 (adubo orgÃnico) alcanÃou a menor produtividade, diferindo dos demais tratamentos. Logo, o peso das espigas variou conforme o tipo de adubaÃÃo (quÃmica ou urina) e quanto ao volume de urina aplicado.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv This thesis aimed to evaluate the acceptance of eco-sanitation in a peri-urban community in the state of CearÃ; to characterize the composition of human urine; to investigate its storage as a treatment method; to develop a parabolic solar concentrator prototype and evaluate the temperatures reached in the region of evaporation of the water contained in the urine; to analyze the performance of castor cultivar BRS Northeastern and corn hybrid in terms of productivity and growth when fertilized with human urine, and assess the impact of this bio-fertilizer in the soil. The results indicates that there were statistically significant differences (p<0.05) between men and women in acceptance of the principles of eco-sanitation. Women were more receptive to ecosan, while men said they would prefer flush toilets. There were differences in nutrient concentrations comparing the samples (male, female, children and the elderly). The storage proved to be a low cost and very effective treatment method considering the temperature of CearÃ. The inactivation of 90% of thermotolerant coliform required less than 1 day, and the total inactivation was achieved in 14 days. The tests with the solar concentrator showed that comparing the concentrations of nitrogen and phosphorus in urine before and after the experiment with 22 mm tube, the system promoted an increase of 18% and 13%, respectively, for nitrogen and phosphorus. Concerning urine application in castor, with respect to the thousand seed weight parameter, there was no significant difference. The chemical fertilizer (T1) responded significantly and reached the highest productivity (p <0.05) at the end of the cycle. The average productivity of castor seed were: 1256.7, 1048.5, 671.8, 477.8 and 1081.2 kg ha-1, respectively for T1 (NPKS); T2 (urine + lime); T3 (urine); T4 (0.5 urine) and T5 (1.5 urine). The seed-oil concentrations showed no significant effect (p>0.05). Regarding physical and chemical soil attributes, it was not possible to observe significant differences before and after castor bean plantation. However, the results indicated that the higher the dose of urine applied, the greater the soil electrical conductivity, suggesting a possible salinity from high application rates of urine. Regarding maize, there was no statistical difference (p> 0.05) for diameter and length of the ear comparing chemical fertilizer (T2) and urine (T3, T4 e T5). Otherwise, these treatments generated significant effects (p<0.05) compared to T1, organic fertilizer (manure tanned). The average productivity of husked ears were equal to 5068.8, 7937.5, 8831.3, 7393.8 and 10006.3 kg ha-1, respectively, for T1, T2, T3, T4 and T5, representing a significant effect between urine applied at the rate of 1.5 or 1 and urine at the rate of 0.5 or chemical fertilizer. However, with results already expected, T1 (organic fertilizer) achieved the lowest yield, differing from the other treatments. Thus, the weight of spikes varied according to the type of fertilizer (chemical or urine) and also to the volume of urine applied.
description Esta tese visou avaliar a aceitaÃÃo dos princÃpios do ecossaneamento em uma comunidade peri-urbana no estado do CearÃ; caracterizar a urina desta populaÃÃo segundo sexo e faixa etÃria, analisar seu armazenamento como forma de tratamento, desenvolver um protÃtipo de concentrador solar parabÃlico e avaliÃ-lo preliminarmente em relaÃÃo Ãs temperaturas alcanÃadas na regiÃo de evaporaÃÃo da Ãgua contida na urina; analisar o comportamento da cultivar mamona BRS Nordestina e da cultura do milho hÃbrido em termos de produtividade e crescimento, quando fertilizados com urina humana e avaliar o impacto deste biofertilizante no solo. Os resultados indicaram que as mulheres se mostraram mais receptivas aos sanitÃrios separadores de excretas, enquanto os homens afirmaram preferir sanitÃrios convencionais com Ãgua (p<0,05). Foi possÃvel observar diferenÃas de concentraÃÃo de nutrientes entre as amostras pesquisadas (masculinas, femininas, de crianÃas e de idosos). O armazenamento da urina mostrou-se um mÃtodo de higienizaÃÃo de baixo custo e bastante eficiente para as condiÃÃes de temperatura do CearÃ, com um tempo de inativaÃÃo de 90% de coliformes termotolerantes menor do que 1 dia e inativaÃÃo total em apenas 14 dias. Os testes com o concentrador solar mostraram que comparando as concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo na urina antes e depois do experimento com o tubo de 22 mm, o sistema promoveu um aumento de 18% e 13%, respectivamente, nas concentraÃÃes de nitrogÃnio e fÃsforo. Quanto à aplicaÃÃo da urina na mamona, no que diz respeito ao peso de mil sementes, nÃo foi possÃvel verificar diferenÃa expressiva. A fertilizaÃÃo quÃmica (T1) respondeu de forma significativa e atingiu a maior produtividade (p<0,05) no fim do ciclo. As produtividades mÃdias das sementes da mamona foram as seguintes: 1256,7; 1048,5; 671,8; 477,8 e 1081,2 kg.ha-1, respectivamente para, T1 (NPKS); T2 (urina + cal); T3 (urina); T4 (0,5 de urina) e T5 (1,5 de urina). Os teores mÃdios de Ãleo das sementes nÃo apresentaram efeito significativo (p>0,05). Com relaÃÃo aos atributos fÃsicos e quÃmicos do solo, nÃo foi possÃvel observar diferenÃas significativas antes e depois do plantio da mamona para os tratamentos empregados. Contudo, os resultados indicaram que quanto maior a dose de urina aplicada, maior à a condutividade elÃtrica do solo, sugerindo uma possÃvel salinizaÃÃo a partir de elevadas taxas de aplicaÃÃo de urina. No tocante à cultura do milho, nÃo houve diferenÃa significativa na aplicaÃÃo de fertilizante quÃmico (T2) e urina nas taxas 0,5 (T4), 1 (T3) e 1,5 (T5) para as variÃveis diÃmetro e comprimento da espiga de milho, porÃm estes diferiram do tratamento controle: adubo orgÃnico (T1) (p<0,05). As produtividades mÃdias das espigas despalhadas foram iguais a 5068,8; 7937,5; 8831,3; 7393,8 e 10006,3 kg.ha-1, respectivamente, para T1; T2; T3; T4 e T5, representando efeito expressivo entre aplicar urina na taxa de 1,5 ou 1 e aplicar urina na taxa de 0,5 ou adubo quÃmico. Todavia, T1 (adubo orgÃnico) alcanÃou a menor produtividade, diferindo dos demais tratamentos. Logo, o peso das espigas variou conforme o tipo de adubaÃÃo (quÃmica ou urina) e quanto ao volume de urina aplicado.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-02-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9705
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9705
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295173085495296