CaracterizaÃÃo clÃnica, epidemiolÃgica e sobrevida de pacientes portadores de hepatite c em um serviÃo referÃncia de Teresina, PI

• Autor(a) principal: Yara Vanessa Trindade Xavier
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17237
• topic: FARMACOLOGIA CLINICA

A hepatite C à atualmente a principal causa de hepatopatias crÃnicas, cirrose e carcinoma hepatocelular. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, retrospectivo (2000 â 2014) de pacientes com infecÃÃo crÃnica pelo HCV, originÃrios da consulta de ambulatÃrio do HEMOPI, PI. Foram recolhidos os dados do paciente com diagnÃstico confirmado de hepatite C, de 155 prontuÃrios para o atendimento mÃdico com o objetivo de caracterizÃ-los quanto aos aspectos clÃnicos, epidemiolÃgicos e a sobrevivÃncia. Depois foram relacionados os critÃrios encontrados por gÃnero e faixa etÃria, obtendo-se como resultados: Nos homens à maior a negativaÃÃo da carga viral e dos que permanecem em avaliaÃÃo; o genÃtipo 3 aparece como predominante , seguido do 1b e do 2; na identificaÃÃo do sitio de contagio prevalece o uso de complexo vitamÃnico e de droga endovenosa; à maior o grau de fibrose no fÃgado F1-fibrose portal e F3 e atividade histopatolÃgica A1-leve e A4-severa; e maior carga viral mÃdia. Nas mulheres à identificado maior numero de Ãbitos; o genÃtipo 1a; transfusÃo sanguÃnea e cirurgias como forma de contagio; fibrose no fÃgado F2- fibrose portal com rara fibrose septal, F4 ou F0-ausÃncia de fibrose e atividade histopatolÃgica A2- moderada e A0-ausente. Na faixa etÃria situada entre 29 â 59 anos de idade à maior o Ãndice de abandono do tratamento; o genÃtipo predominante à o 3, seguido do 1a; em relaÃÃo ao sitio de contagio, por transfusÃo e uso de droga endovenosa; ao grau de fibrose do fÃgado, F3 e F4 e F0-ausÃncia de fibrose; na anÃlise da atividade inflamatÃria do fÃgado A3- severa, e tambÃm A0-ausente. Nos pacientes com 60 anos de idade ou mais se identifica o maior numero de Ãbitos e os que ficam em avaliaÃÃo apÃs tratamento; o genÃtipo predominante à o 1b seguido do 2; a forma de contagio pelo uso de complexo vitamÃnico e realizaÃÃo de alguma cirurgia; à maior o grau de fibrose no fÃgado F1-fibrose portal e apresenta atividade histopatolÃgica A1-leve e A2-moderada; e apresenta carga viral mÃdia maior. A busca dos resultados revela dificuldades encontradas no registro manual das informaÃÃes relacionadas ao tratamento, que leva a reflexÃo da importÃncia em monitorar adequadamente o acompanhamento dos pacientes, pois alguns nÃo curam, recorrem ao transplante ou recidivam, aumentando ainda mais os gastos pÃblicos com a saÃde.