EvoluÃÃo das ExportaÃÃes, comÃrcio intrasetorial e impactos ambientais dos negÃcios internacionais de madeira brasileira

• Autor(a) principal: Rachel Silva Almeida
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1237
• topic: UniÃo EuropÃia; Estados Unidos; Brasil; Madeira, ExportaÃÃo; Ãndice Grubel Lloyd; Timber; Exportation; Brazil; the United States; European Union; Grubel Lloyd index; ECONOMIA AGRARIA

O Brasil tem um estoque de madeiras naturais, destinado à produÃÃo de mÃveis, casas, embarcaÃÃes, laminados, compensados e artefatos diversos. Os principais estados produtores de madeira do Brasil sÃo o ParanÃ, Santa Catarina e o ParÃ. No contexto internacional, a representatividade do produto madeireiro brasileiro aumentou de forma expressiva nos Ãltimos anos. Atualmente, o Brasil à o 10 maior exportador de madeira do mundo. Os principais mercados para a madeira exportada do Brasil sÃo os Estados Unidos e a UniÃo EuropÃia. O objetivo geral deste trabalho à analisar a evoluÃÃo das exportaÃÃes, comÃrcio intra-setorial e impactos ambientais dos negÃcios internacionais de madeireira brasileira e, especificamente, estimar as equaÃÃes de oferta e demanda por exportaÃÃo madeireira do Brasil para os Estados Unidos e a UniÃo EuropÃia; Identificar os principais fatores que determinam as fontes de comÃrcio madeireiro do Brasil nos seus principais mercados de destino e a verificar o efeito do comÃrcio internacional madeireiro sobre a taxa de desmatamento das florestas do Brasil. Geradora de receitas e importantes na pauta de exportaÃÃo do Brasil, tornando-se crucial, esse estudo para a formulaÃÃo de estratÃgias e instrumentos que dÃem apoio a està atividade, para a manutenÃÃo das vantagens competitivas do Brasil na cadeia produtiva da madeira e na balanÃa de exportaÃÃo. Os resultados apresentam que a madeira exportada pelo Brasil para os Estados Unidos e para a UniÃo EuropÃia à um bem normal e que sua demanda à inelÃstica no mercado americano e elÃstica no mercado Europeu. Quanto à elasticidade-preÃo da oferta em ambos os mercados, a madeira do Brasil à elÃstica e a elasticidade-renda da oferta -0,14 no mercado europeu e 2,63 no americano. O Ãndice Grubel Lloyd para o comÃrcio internacional de madeira Brasil-EUA obteve seu menor Ãndice em 2005, explicado quase totalmente pelas vantagens comparativas decorrentes de dotaÃÃes de fatores diferentes em ambos os paÃses e maior em 1997. E nas transaÃÃes Brasil-UE o menor valor foi em 1990 onde o Brasil praticamente apenas exportou madeira para a UE, resultando num comÃrcio quase todo feito inter-setores e maior em 1998. Os Ãndices de correlaÃÃo entre o desmatamento das florestas brasileiras e as exportaÃÃes madeireiras brasileiras foram de 0,54 , 0,33 e 0,31 em relaÃÃo ao mundo, EUA e UE, respectivamente.