A reapropriaÃÃo do cinema clÃssico e do imaginÃrio colonial em tabu, de Miguel Gomes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel Filipe de Souza Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20726
Resumo: The present work analyses the movie Tabu (2012), by the portuguese director Miguel Gomes and its proximities with the colonial imaginary widespread by the classical cinema. The movie presents three segments: the prologue which tells the story of an explorer in the midle of the African savannah, the lonely everyday of three women in contemporary Lisbon that deal with the consequences of colonialism, and the return to the past of one of them, through the memory of a forbidden love story in colonial Africa. We will do a film analysis that will look into the way Tabu connects with the elements of classical cinema (the image in black and white, the 4:3 frame, the melodrama references and the partial silent segment) and how, at the same time, it questions this same image (through confluence of temporalities, ironies with the melodrama and a fractured sound design). With the help of the theories of Ismail Xavier and Jacques Aumont on classical cinema; Edgar Morin on imaginary, Walter Benjamin on narrative and memory, Valentim Mudimbe on African colonization; Amaranta CÃsar on African cinema and Jacques RanciÃre on the spectator, we will assemble classical and contemporary movies, from American, European and African cinema, to this analyses, looking into if there is a post-colonial thought in the way Tabu returns to the imaginary of classical and colonial cinema.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA reapropriaÃÃo do cinema clÃssico e do imaginÃrio colonial em tabu, de Miguel Gomes2019-01-00Sylvia Beatriz Bezerra Furtado12012572391http://lattes.cnpq.br/406350239133160400708814301http://lattes.cnpq.br/4447269241063013Daniel Filipe de Souza SantosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ComunicaÃÃo SocialUFCBRCinema ImaginÃrio ColonialismoCOMUNICACAOThe present work analyses the movie Tabu (2012), by the portuguese director Miguel Gomes and its proximities with the colonial imaginary widespread by the classical cinema. The movie presents three segments: the prologue which tells the story of an explorer in the midle of the African savannah, the lonely everyday of three women in contemporary Lisbon that deal with the consequences of colonialism, and the return to the past of one of them, through the memory of a forbidden love story in colonial Africa. We will do a film analysis that will look into the way Tabu connects with the elements of classical cinema (the image in black and white, the 4:3 frame, the melodrama references and the partial silent segment) and how, at the same time, it questions this same image (through confluence of temporalities, ironies with the melodrama and a fractured sound design). With the help of the theories of Ismail Xavier and Jacques Aumont on classical cinema; Edgar Morin on imaginary, Walter Benjamin on narrative and memory, Valentim Mudimbe on African colonization; Amaranta CÃsar on African cinema and Jacques RanciÃre on the spectator, we will assemble classical and contemporary movies, from American, European and African cinema, to this analyses, looking into if there is a post-colonial thought in the way Tabu returns to the imaginary of classical and colonial cinema. A presente pesquisa analisa o filme Tabu (2012), do realizador portuguÃs Miguel Gomes e as suas aproximaÃÃes com o imaginÃrio colonial difundido pelo cinema clÃssico. O filme apresenta trÃs segmentos com estÃticas e narrativas distintas: um prÃlogo que conta a histÃria de um explorador em meio à savana africana do sÃculo XIX, o cotidiano solitÃrio de trÃs mulheres na Lisboa contemporÃnea que lida com os resultados da colonizaÃÃo, e o retorno ao passado de uma delas, atravÃs da memÃria de uma histÃria de amor proibido na Ãfrica colonial. Realizaremos uma anÃlise fÃlmica que investigarà como Tabu se liga aos elementos do cinema clÃssico (imagem em preto e branco, janela 4:3, referÃncias melodramÃticas e um segmento parcialmente mudo) e ao mesmo tempo questiona essa imagem (confluÃncia de temporalidades, ironias com o melodrama e um o desenho sonoro fragmentado). Auxiliados pelas teorias de Ismail Xavier e Jacques Aumont sobre o cinema clÃssico; de Edgar Morin sobre o imaginÃrio; Walter Benjamin sobre a narrativa e a memÃria; Valentim Mudimbe sobre a colonizaÃÃo africana; Amaranta CÃsar sobre cinema africano e Jacques RanciÃre sobre o espectador, convocaremos filmes do cinema clÃssico e contemporÃneo, do cinema americano, europeu e africano, para essa anÃlise, investigando se hà de fato um pensamento pÃs-colonial no modo que Tabu retoma o imaginÃrio clÃssico e colonial do cinema.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20726application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-04-13T10:26:07Zmail@mail.com -
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A presente pesquisa analisa o filme Tabu (2012), do realizador portuguÃs Miguel Gomes e as suas aproximaÃÃes com o imaginÃrio colonial difundido pelo cinema clÃssico. O filme apresenta trÃs segmentos com estÃticas e narrativas distintas: um prÃlogo que conta a histÃria de um explorador em meio à savana africana do sÃculo XIX, o cotidiano solitÃrio de trÃs mulheres na Lisboa contemporÃnea que lida com os resultados da colonizaÃÃo, e o retorno ao passado de uma delas, atravÃs da memÃria de uma histÃria de amor proibido na Ãfrica colonial. Realizaremos uma anÃlise fÃlmica que investigarà como Tabu se liga aos elementos do cinema clÃssico (imagem em preto e branco, janela 4:3, referÃncias melodramÃticas e um segmento parcialmente mudo) e ao mesmo tempo questiona essa imagem (confluÃncia de temporalidades, ironias com o melodrama e um o desenho sonoro fragmentado). Auxiliados pelas teorias de Ismail Xavier e Jacques Aumont sobre o cinema clÃssico; de Edgar Morin sobre o imaginÃrio; Walter Benjamin sobre a narrativa e a memÃria; Valentim Mudimbe sobre a colonizaÃÃo africana; Amaranta CÃsar sobre cinema africano e Jacques RanciÃre sobre o espectador, convocaremos filmes do cinema clÃssico e contemporÃneo, do cinema americano, europeu e africano, para essa anÃlise, investigando se hà de fato um pensamento pÃs-colonial no modo que Tabu retoma o imaginÃrio clÃssico e colonial do cinema.
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