Perfil clÃnico-epidemiolÃgico das infecÃÃes respiratÃrias agudas causadas por vÃrus parainfluenza em crianÃas atendidas em um hospital de referÃncia da cidade de Fortaleza â CE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariana Mota Moura FÃ
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=715
Resumo: As infecÃÃes respiratÃrias agudas (IRAs) sÃo um importante problema de saÃde pÃblica em todo o mundo, e os vÃrus parainfluenza estÃo entre os seus agentes mais freqÃentes. Este estudo teve como objetivos: determinar a freqÃÃncia de IRAs pelo vÃrus parainfluenza entre crianÃas atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, hospital pediÃtrico de referÃncia da cidade de Fortaleza â CE, de janeiro de 2001 a dezembro de 2006; descrever o padrÃo de sazonalidade e as caracterÃsticas clÃnico-epidemiolÃgicas destas infecÃÃes; e comparar as caracterÃsticas clÃnico-epidemiolÃgicas das infecÃÃes por parainfluenza com as das IRAs causadas por outros vÃrus. Foram coletados aspirados de nasofaringe de crianÃas com sintomas de IRAs, e foi utilizada a imunofluorescÃncia indireta para a detecÃÃo dos vÃrus: parainfluenza humano 1, 2 e 3 (VPIH-1, 2 e 3), vÃrus sincicial respiratÃrio (VSR), influenza A e B e adenovÃrus. Nos seis anos de estudo, foram colhidas amostras de 3070 crianÃas, a maioria delas previamente sadias, com a detecÃÃo de vÃrus respiratÃrios em 933 (30,39%), e dos vÃrus parainfluenza em 117 casos (3,81% do total). Dentre os casos de parainfluenza, o VPIH-3 foi o tipo mais freqÃente (83,76% dos casos), com menor detecÃÃo do VPIH-1 (11,96%) e do VPIH-2 (4,27%). A infecÃÃo pelo VPIH-3 apresentou comportamento sazonal, com maior detecÃÃo nos meses de setembro a novembro. Embora o total de casos de IRAs tenha apresentado relaÃÃo direta com os Ãndices pluviomÃtricos, o nÃmero de casos de VPIH-3 apresentou relaÃÃo inversa com a pluviometria, sendo maior nos meses secos. A maioria dos pacientes positivos para parainfluenza foi atendida na emergÃncia ou nos ambulatÃrios. A mÃdia de idades das crianÃas com infecÃÃo pelo VPIH-3 foi de 20 meses, sendo significativamente menor que a das crianÃas infectadas pelo vÃrus influenza A (34 meses), e maior que a das infectadas pelo VSR (15 meses). Os pacientes positivos para o VPIH-3 apresentaram significativamente menos dispnÃia, tosse, estertores, tiragem intercostal e alteraÃÃes radiolÃgicas que os positivos para VSR. As infecÃÃes de vias aÃreas superiores constituÃram a sÃndrome clÃnica mais freqÃente entre os casos de VPIH-3. Os pacientes positivos para VPIH-3 necessitaram menos de terapia com antibiÃticos, corticÃides, oxigÃnio, nebulizaÃÃo e/ou salbutamol que os positivos para VSR. Os resultados demonstraram um comportamento sazonal do VPIH-3, relacionado aos meses secos, o que nÃo tinha sido relatado previamente no Nordeste brasileiro, alÃm de apontarem para uma menor gravidade das infecÃÃes causadas pelo VPIH-3, na comparaÃÃo com o VSR, em crianÃas previamente sadias
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPerfil clÃnico-epidemiolÃgico das infecÃÃes respiratÃrias agudas causadas por vÃrus parainfluenza em crianÃas atendidas em um hospital de referÃncia da cidade de Fortaleza â CEClinical and epidemiological profile of the acute respiratory infections caused by parainfluenza virus in children attended at a major pediatric hospital in Fortaleza â CE 2007-03-21Fernanda Edna AraÃjo Moura31754716334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4791855U2Ãlvaro Jorge Madeiro Leite16347544415http://lattes.cnpq.br/9449592310914729Luis Carlos Rey20365535320Wyller Alencar de Mello0572402325356777388320http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4790309P2Mariana Mota Moura FÃUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Microbiologia MÃdicaUFCBRInfecÃÃes RespiratÃrias InfecÃÃes por Respirovirus - epidemiologia VÃrus da Parainfluenza 3 Humana Respiratory Tract Infections Respirovirus Infections -epidemiology Parainfluenza Virus 3, HumanMICROBIOLOGIA MEDICAAs infecÃÃes respiratÃrias agudas (IRAs) sÃo um importante problema de saÃde pÃblica em todo o mundo, e os vÃrus parainfluenza estÃo entre os seus agentes mais freqÃentes. Este estudo teve como objetivos: determinar a freqÃÃncia de IRAs pelo vÃrus parainfluenza entre crianÃas atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, hospital pediÃtrico de referÃncia da cidade de Fortaleza â CE, de janeiro de 2001 a dezembro de 2006; descrever o padrÃo de sazonalidade e as caracterÃsticas clÃnico-epidemiolÃgicas destas infecÃÃes; e comparar as caracterÃsticas clÃnico-epidemiolÃgicas das infecÃÃes por parainfluenza com as das IRAs causadas por outros vÃrus. Foram coletados aspirados de nasofaringe de crianÃas com sintomas de IRAs, e foi utilizada a imunofluorescÃncia indireta para a detecÃÃo dos vÃrus: parainfluenza humano 1, 2 e 3 (VPIH-1, 2 e 3), vÃrus sincicial respiratÃrio (VSR), influenza A e B e adenovÃrus. Nos seis anos de estudo, foram colhidas amostras de 3070 crianÃas, a maioria delas previamente sadias, com a detecÃÃo de vÃrus respiratÃrios em 933 (30,39%), e dos vÃrus parainfluenza em 117 casos (3,81% do total). Dentre os casos de parainfluenza, o VPIH-3 foi o tipo mais freqÃente (83,76% dos casos), com menor detecÃÃo do VPIH-1 (11,96%) e do VPIH-2 (4,27%). A infecÃÃo pelo VPIH-3 apresentou comportamento sazonal, com maior detecÃÃo nos meses de setembro a novembro. Embora o total de casos de IRAs tenha apresentado relaÃÃo direta com os Ãndices pluviomÃtricos, o nÃmero de casos de VPIH-3 apresentou relaÃÃo inversa com a pluviometria, sendo maior nos meses secos. A maioria dos pacientes positivos para parainfluenza foi atendida na emergÃncia ou nos ambulatÃrios. A mÃdia de idades das crianÃas com infecÃÃo pelo VPIH-3 foi de 20 meses, sendo significativamente menor que a das crianÃas infectadas pelo vÃrus influenza A (34 meses), e maior que a das infectadas pelo VSR (15 meses). Os pacientes positivos para o VPIH-3 apresentaram significativamente menos dispnÃia, tosse, estertores, tiragem intercostal e alteraÃÃes radiolÃgicas que os positivos para VSR. As infecÃÃes de vias aÃreas superiores constituÃram a sÃndrome clÃnica mais freqÃente entre os casos de VPIH-3. Os pacientes positivos para VPIH-3 necessitaram menos de terapia com antibiÃticos, corticÃides, oxigÃnio, nebulizaÃÃo e/ou salbutamol que os positivos para VSR. Os resultados demonstraram um comportamento sazonal do VPIH-3, relacionado aos meses secos, o que nÃo tinha sido relatado previamente no Nordeste brasileiro, alÃm de apontarem para uma menor gravidade das infecÃÃes causadas pelo VPIH-3, na comparaÃÃo com o VSR, em crianÃas previamente sadiasAcute respiratory infections (ARI) are an important public health problem throughout the world and parainfluenza viruses are among the major etiologic agents. The objectives of this study were: a) to determine the frequency of parainfluenza infections among children attending Hospital Infantil Albert Sabin, a major pediatric hospital in Fortaleza - CE, from January 2001 to December 2006; b) to describe the seasonal pattern and the clinical and epidemiological characteristics of these infections; and c) to compare clinical and epidemiological characteristics of parainfluenza infections and infections caused by other respiratory viruses. Nasopharyngeal aspirates from children with acute respiratory symptoms were collected and submitted to indirect immunofluorescence assays to detect human parainfluenza virus 1, 2 and 3 (HPIV-1, 2 and 3), respiratory syncytial virus (RSV), influenza A and B and adenovirus. During the six-year study period, samples were collected from 3,070 generally healthy children and respiratory viruses were demonstrated in 933 cases (30.39%), of which 117 were positive for parainfluenza virus (3.81%). HPIV-3 was the most frequently detected type of parainfluenza virus accounting for 83.76% of cases, followed by HPIV-1 (11.96%) and HPIV-2 (4.27%). HPIV-3 infections were seasonal with most cases observed from September to November. Although the total number of ARIs was directly associated with the time of the rainy season, HPIV-3 infections were inversely related with rainfall indices. Most HPIV-3 infections were seen in outpatients. The mean age of patients infected by HPIV-3 was 20 months, which is significantly younger than for influenza A (mean age: 34 months) and significantly older than for RSV (mean age: 15 months). HPIV-3 patients presented significantly lower indices of dyspnea, cough, crackles, chest retractions and radiologic abnormalities than RSV patients. Upper airway infection was the most frequent clinical syndrome among HPIV-3 patients. HPIV-3 patients needed less oxygen, salbutamol, antibiotics, corticosteroids and nebulization than RSV patients. In contrast with earlier observations for Northeastern Brazil, our results demonstrate a seasonal pattern for the occurrence of HPIV-3 infections with most cases observed during the dry season. The results also suggest that infections caused by HPIV-3 are milder than infections caused by RSV in previously healthy childrenCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=715application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:43Zmail@mail.com -
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