ExpressÃo de p53 e receptor de estrogÃnio em linfoma de hodgkin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nadjane Barbosa de Amorim Miranda
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3107
Resumo: O linfoma de Hodgkin à uma neoplasia com elevados Ãndices de sobrevida global e sobrevida livre de doenÃa e seu comportamento e bases moleculares tÃm sido estudados. Sabe-se que a p53 à uma proteÃna que controla a progressÃo do ciclo celular e mutaÃÃes do gene TP53 prolongam a meia-vida da proteÃna alterando os mecanismos de apoptose e o controle da proliferaÃÃo celular. Cerca de 50% dos tumores humanos tÃm mutaÃÃes no TP53 e acredita-se que nos outros restantes a via de sinalizaÃÃo da p53 esteja comprometida por outros mecanismos. No linfoma de Hodgkin tem sido encontrada expressÃo de p53 e a detecÃÃo de gene TP53 mutado à rara. Ainda nÃo està definido se a p53 serve como marcador prognÃstico no linfoma de Hodgkin. NÃo hà estudos sobre a expressÃo de p53 em linfoma de Hodgkin na populaÃÃo do estado do CearÃ. Os receptores de estrogÃnio(RE) jà foram detectados por imuno-histoquÃmica em cÃlulas de medula Ãssea normal, alÃm de outros tecidos nÃo hematopoiÃticos. Hà evidÃncia de que os estrogÃnios tÃm um papel na diferenciaÃÃo dos linfÃcitos B e regulaÃÃo da apoptose.Sendo o linfoma de Hodgkin uma neoplasia de origem na cÃlula B, onde a resposta imune parece contribuir na sua patogenia, torna-se de particular interesse avaliar o papel do estrogÃnio nesse processo. Ainda nÃo sabemos qual a expressÃo de receptores de estogÃnio nos linfomas e qual sua influÃncia no comportamento dessa neoplasia. Neste trabalho estudamos a expressÃo de p53 e receptor de estrogÃnio em linfoma de Hodgkin no CearÃ. Foram estudados 39 casos de linfoma de Hodgkin confirmado por exame histo-patolÃgico e por imuno-histoquÃmica e um grupo controle de 10 casos de linfonodos com hiperplasia reativa, nÃo relacionados a linfoma. Foi feito estudo imuno-histoquÃmico com marcadores para p53 e REα. A idade dos pacientes variou entre 5 e 63 anos, 21% foram do sexo masculino, a apresentaÃÃo inicial da doenÃa foi em linfonodo cervical em 59% dos casos e 56% dos indivÃduos apresentavam sintomas B. Quanto ao subtipo histolÃgico, 56% dos casos eram de linfoma de Hodgkin(LH) clÃssico esclerose nodular, 27% celularidade mista, 14% rico em linfÃcitos e 3% eram LH predominÃncia linfocitÃria. NÃo houve casos de depleÃÃo linfocitÃria na amostra estudada. A p53 foi positiva em 53% dos casos e no grupo controle em 10%. O RE foi negativo nos casos de LH, com marcaÃÃo persistente dos neutrÃfilos (citoplasma) e marcou em 80% dos casos, em cÃlulas histiocitÃrias, com marcaÃÃo para-nuclear (golgiana) e difusa citoplasmÃtica (fraca). ConcluÃmos que a expressÃo de p53 ocorre em mais de 50% dos casos de LH, conforme jà relatado na literatura e que hà expressÃo de REα citoplasmÃtica em tecido linfÃide, mas nÃo no LH. Hà expressiva marcaÃÃo no citoplasma dos neutrÃfilos. Outros estudos sÃo necessÃrios para avaliar a expressÃo do REβ e seu papel na patogÃnese do LH.
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Sabe-se que a p53 à uma proteÃna que controla a progressÃo do ciclo celular e mutaÃÃes do gene TP53 prolongam a meia-vida da proteÃna alterando os mecanismos de apoptose e o controle da proliferaÃÃo celular. Cerca de 50% dos tumores humanos tÃm mutaÃÃes no TP53 e acredita-se que nos outros restantes a via de sinalizaÃÃo da p53 esteja comprometida por outros mecanismos. No linfoma de Hodgkin tem sido encontrada expressÃo de p53 e a detecÃÃo de gene TP53 mutado à rara. Ainda nÃo està definido se a p53 serve como marcador prognÃstico no linfoma de Hodgkin. NÃo hà estudos sobre a expressÃo de p53 em linfoma de Hodgkin na populaÃÃo do estado do CearÃ. Os receptores de estrogÃnio(RE) jà foram detectados por imuno-histoquÃmica em cÃlulas de medula Ãssea normal, alÃm de outros tecidos nÃo hematopoiÃticos. 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Outros estudos sÃo necessÃrios para avaliar a expressÃo do REβ e seu papel na patogÃnese do LH. Hodgkinâs lymphoma is a entity where free disease and overal survive is prolonged by treatment and its molecular basis have been studied. In previus literature is described p53 as a protein that controls progress of celular cicle and TP 53 gene mutations prolong half-life of protein, modifing the mechanisms of apoptosis and regulation of celular proliferation. About of 50% of human cancers have TP53 mutations and the investigators believe that in the others the signaling mechanisms of p53 are altered by others ways. Hodgkinâs lymphoma cells stain for p53 frequently, but detection for TP53 gene mutation is rare. Itâs not be well stabilished if p53 is a prognostic factor in Hodgkinâs lymphoma. There is no trial about p53 expression on Hodgkinâs lymphoma in Cearà state. Estrogen receptor were detected by imuno-histochemical analysis in normal bone marrow cells and others non-hematopoietic tissues. There is evidence that estrogen have a role on differentiation of B-cells and on regulation of apoptosis. If is Hodgkinâs lymphoma(HL) a B-cell neoplasm, with immune response seems to contribute in its pathogeny, its interesting to study the role of estrogen on Hodgkinâs lymphoma and its influence on this neoplasm behavior. We studied p53 and estrogen receptor expression in Hodgkinâs lymphoma on Cearà state. Were studied 39 cases of Hodgkinâs lymphoma confirmed by histo-pathological studies and by immuno-histochemical analysis and a control group with 10 cases of benign linfonodal hyperplasia. The simples were stained with p53 and estrogen receptor(ER) α anti-bodies. The age of patitens varied between 5 and 63 years, 21% were males, the initial presentation of disease was cervical adenopathy on 59% of cases and B simptoms were present on 56% of patients. On classification by histological subtipes, 56% were classical HL nodular sclerosis, 27% mixed cellularity, 14% lymphocyte-rich and 3% were HL linfocyte predominance. In this sample, lymphocyte-depleted subtype was not found. Positive staining for p53 occurred on 53% of cases and 10% of control group. Estrogen receptor was negative in all cases of Hodgkinâs lymphoma, but showed positive stainning in neutrophilic cells. In control group was founded ER positivity in 80% of cases, in histiocytic cells, with para-nuclear stainning and cytoplasmic diffuse. In conclusion, p53 expression occurs in more than 50% of Hodgkinâs lymphoma cases, as described previously, and there is expression of ERα in lymphoid tissue, but not on HL. There is persistent positivity in neutrophil cytoplasma. Another investigations are necessary to avaliate ERα and ERβ on RS cells and their role on the pathogenesis of Hodgkinâs lymphoma. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3107application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:24Zmail@mail.com -
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