LesÃes de pele em recÃm-nascidos na unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernanda Cavalcante Fontenele
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1734
Resumo: A pele do bebà quando internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), apresenta predisposiÃÃo a ser lesionada, diante da necessidade de muitos procedimentos especÃficos, acabando por expÃ-lo a manipulaÃÃes necessÃrias, mas um tanto desgastantes para o mesmo. Objetivou-se avaliar as lesÃes de pele que acometem recÃm-nascidos internados em uma UTIN. Estudo prospectivo, quantitativo, exploratÃrio descritivo, realizado no perÃodo de marÃo a maio/2007, numa instituiÃÃo pÃblica em Fortaleza-CE. ConstituÃram o universo e a amostra 137 recÃm-nascidos, que estiveram internados nas UTIN, os quais todos foram autorizados à participaÃÃo nesta pesquisa pelos pais. Destes, 36 apresentaram lesÃes de pele. Na coleta de dados, utilizou-se um instrumento que permitiu o registro das lesÃes atravÃs da observaÃÃo direta dos recÃm-nascidos durante a higiene corporal, trocas: de fralda, de sonda, de venda ocular; retiradas: de membrana semipermeÃvel, bandagem adesiva elÃstica e/ou micropore, eletrodos, hidrocolÃide que estavam fixados diretamente na pele destes, durante as punÃÃes, dentre outros procedimentos. Investigou-se 137 recÃm-nascidos, a maioria prematuro (80%), sexo masculino (63%), nascido de parto abdominal (61%), apgar de 7 a 10 no 1 minuto (40%), diagnosticados com prematuridade moderada (49%), baixo peso ao nascer (39%), adequado para a idade gestacional (74%), medindo entre 41 e 47cm (44%). Destes, 36 recÃm-nascidos (26%) apresentaram lesÃes de pele, totalizando 51 lesÃes. Foram identificadas: hematomas (46%), eritemas (18%), escoriaÃÃes (12%), equimoses (10%), pÃstulas (6%), descamaÃÃes (4%), mielomeningocele (2%) e gastrosquise (2%). Quando ocorreram as lesÃes, os recÃm-nascidos estavam em uso de hidrataÃÃo venosa (84%), antibiÃtico (78%), ventilaÃÃo mecÃnica (53%), fototerapia (33%), nutriÃÃo parenteral (27%), hemotransfusÃo (8%), oxihood (8%), cpap nasal (6%) e O2 circulante (4%); acomodados em incubadora aquecida (86%), incubadora de transporte (10%) e em berÃo de calor radiante (4%). Predominaram lesÃes nos membros (52%), no tronco (24%), na cabeÃa (16%) e em outros (8%). As associaÃÃes realizadas foram: punÃÃo arterial (32%), extravasamento (14%), assadura (14%), punÃÃo venosa (8%), impetigo (4%), indeterminada (4%), mà formaÃÃo congÃnita (4%), retirada da membrana transparente (4%), retirada da bandagem adesiva (4%), ressecamento da pele (4%), infecÃÃo (2%), retirada da fita hipoalergÃnica (2%) e tocotraumatismo (2%). Quanto a Ãrea da lesÃo (40%) eram < 1cm2, no tamanho 68% eram lesÃes entre 1 e 2cm. A maioria tinha a forma geogrÃfica (38%) e distribuiÃÃo localizada (92%). Os recÃm-nascidos que desenvolveram lesÃes tinham diagnÃsticos de âprematuridadeâ (92%), âsÃndrome do desconforto respiratÃrioâ (43%), âasfixiaâ (24%), ârecÃm-nascido a termoâ (8%); ârisco de infecÃÃoâ (6%), ârisco de hipoglicemiaâ (6%), âgastrosquiseâ (2%) e âmielomeningoceleâ (2%). A maioria nasceu com peso entre 550 - 999g, (47%), sendo o peso destes no dia em que ocorreu a lesÃo entre 455 - 999g, (47%). A maioria eram neonatos (84%) e as lesÃes (47%) surgidas antes do 7 dia de vida. Ao associar: tipos de lesÃes, diagnÃsticos, PN e IG dos RNâs, somente o diagnÃstico âprematuridadeâ apresentou associaÃÃo estatÃstica significante: âp de Fisher-Freeman-Halton = 0,496â. Consagra-se na trajetÃria deste estudo o cuidado de enfermagem ao RN que, indiscutivelmente, deve ser holÃstico e diferenciado, considerando suas peculiaridades.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLesÃes de pele em recÃm-nascidos na unidade de terapia intensiva neonatalSkin wounds in newborns hopitalized in neonatal intensive care unite2008-04-04Maria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso37746111300Ana FÃtima Carvalho Fernandes22068554372http://lattes.cnpq.br/1121528839527110 Maria Veraci Oliveira Queiroz11768150320http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4701243D8Bertha Cruz Enders25444816415http://lattes.cnpq.br/7658846319631166 49264540334http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4282197A3Fernanda Cavalcante FonteneleUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBRRecÃm-nascido LesÃo Pele Unidade de terapia intensiva neonatalNewborn Lesion Skin Neonatal intensive care unitENFERMAGEMA pele do bebà quando internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), apresenta predisposiÃÃo a ser lesionada, diante da necessidade de muitos procedimentos especÃficos, acabando por expÃ-lo a manipulaÃÃes necessÃrias, mas um tanto desgastantes para o mesmo. Objetivou-se avaliar as lesÃes de pele que acometem recÃm-nascidos internados em uma UTIN. Estudo prospectivo, quantitativo, exploratÃrio descritivo, realizado no perÃodo de marÃo a maio/2007, numa instituiÃÃo pÃblica em Fortaleza-CE. ConstituÃram o universo e a amostra 137 recÃm-nascidos, que estiveram internados nas UTIN, os quais todos foram autorizados à participaÃÃo nesta pesquisa pelos pais. Destes, 36 apresentaram lesÃes de pele. Na coleta de dados, utilizou-se um instrumento que permitiu o registro das lesÃes atravÃs da observaÃÃo direta dos recÃm-nascidos durante a higiene corporal, trocas: de fralda, de sonda, de venda ocular; retiradas: de membrana semipermeÃvel, bandagem adesiva elÃstica e/ou micropore, eletrodos, hidrocolÃide que estavam fixados diretamente na pele destes, durante as punÃÃes, dentre outros procedimentos. Investigou-se 137 recÃm-nascidos, a maioria prematuro (80%), sexo masculino (63%), nascido de parto abdominal (61%), apgar de 7 a 10 no 1 minuto (40%), diagnosticados com prematuridade moderada (49%), baixo peso ao nascer (39%), adequado para a idade gestacional (74%), medindo entre 41 e 47cm (44%). Destes, 36 recÃm-nascidos (26%) apresentaram lesÃes de pele, totalizando 51 lesÃes. Foram identificadas: hematomas (46%), eritemas (18%), escoriaÃÃes (12%), equimoses (10%), pÃstulas (6%), descamaÃÃes (4%), mielomeningocele (2%) e gastrosquise (2%). Quando ocorreram as lesÃes, os recÃm-nascidos estavam em uso de hidrataÃÃo venosa (84%), antibiÃtico (78%), ventilaÃÃo mecÃnica (53%), fototerapia (33%), nutriÃÃo parenteral (27%), hemotransfusÃo (8%), oxihood (8%), cpap nasal (6%) e O2 circulante (4%); acomodados em incubadora aquecida (86%), incubadora de transporte (10%) e em berÃo de calor radiante (4%). Predominaram lesÃes nos membros (52%), no tronco (24%), na cabeÃa (16%) e em outros (8%). As associaÃÃes realizadas foram: punÃÃo arterial (32%), extravasamento (14%), assadura (14%), punÃÃo venosa (8%), impetigo (4%), indeterminada (4%), mà formaÃÃo congÃnita (4%), retirada da membrana transparente (4%), retirada da bandagem adesiva (4%), ressecamento da pele (4%), infecÃÃo (2%), retirada da fita hipoalergÃnica (2%) e tocotraumatismo (2%). Quanto a Ãrea da lesÃo (40%) eram < 1cm2, no tamanho 68% eram lesÃes entre 1 e 2cm. A maioria tinha a forma geogrÃfica (38%) e distribuiÃÃo localizada (92%). Os recÃm-nascidos que desenvolveram lesÃes tinham diagnÃsticos de âprematuridadeâ (92%), âsÃndrome do desconforto respiratÃrioâ (43%), âasfixiaâ (24%), ârecÃm-nascido a termoâ (8%); ârisco de infecÃÃoâ (6%), ârisco de hipoglicemiaâ (6%), âgastrosquiseâ (2%) e âmielomeningoceleâ (2%). A maioria nasceu com peso entre 550 - 999g, (47%), sendo o peso destes no dia em que ocorreu a lesÃo entre 455 - 999g, (47%). A maioria eram neonatos (84%) e as lesÃes (47%) surgidas antes do 7 dia de vida. Ao associar: tipos de lesÃes, diagnÃsticos, PN e IG dos RNâs, somente o diagnÃstico âprematuridadeâ apresentou associaÃÃo estatÃstica significante: âp de Fisher-Freeman-Halton = 0,496â. Consagra-se na trajetÃria deste estudo o cuidado de enfermagem ao RN que, indiscutivelmente, deve ser holÃstico e diferenciado, considerando suas peculiaridades. Infants in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) often get skin lesions on account of the many stressful procedures they are exposed to. This prospective, quantitative and descriptive study was carried out at a public health facility in Fortaleza (Northeastern Brazil) from March to May 2007, in order to investigate skin lesion patterns in infants in the NICU setting. The study population consisted of 137 hospitalized infants. Informed written consent was obtained from the infantsâ caretakers. The data collection instrument registered skin lesions through direct observation during bathing, change of diapers, catheters and eye patches and during removal of semi-permeable membranes, elastic adhesive bandages and/or micropores, electrodes and hydrocolloid dressings applied to the skin during punction, among other procedures. Eighty percent of the infants were premature, 63% were male, 61% were caesarean births, 40% presented first-minute apgar scores of 7-10, 49% were diagnosed with moderate prematurity, 74% were full-term, 39% had low birth weight and 44% measured 41â47cm. Thirty-six infants had skin lesions (total 51 lesions) in the form of bruises (46%), erythema (18%), excoriation (12%), ecchymosis (10), pustulas (6%), scaling (4%), myelomeningocele (2%) or gastroschisis (2%). The lesions were inflicted while the infants were being treated with intravenous hydration (84%), antibiotics (78%), mechanical ventilation (53%), phototherapy (33%), parenteral nutrition (27%), blood transfusion (8%), oxygen hood (8%), nasal cpap (6%) or circulating oxygen (4%), or were in a heated incubator (86%), transport incubator (10%) or heated crib (4%). Lesions were observed most often on limbs (52%), torso (24%), head (16%) and other sites (8%). The causes identified were arterial puncture (32%), leaking (14%), contact dermatitis (14%), vein puncture (8%), impetigo (4%), undetermined (4%), congenital malformation (4%), removal of the caul (4%), removal of adhesive bandage (4%), skin dryness (4%), infection (2%), removal of hypoallergenic tape (2%) and birth traumatism (2%). Forty percent of lesions measured < 1cm2 and 68% measured 1-2cm. Most were well defined (38%) and/or localized (92%). Infants with lesions presented prematurity (92%), syndrome of respiratory distress (43%), asphyxia (24%), full-term delivery (8%); risk of infection (6%), risk of hypoglycemia (6%), gastroschisis (2%) or myelomeningocele (2%). Most (47%) weighed 550-999g at birth, with lesions occurring at 455-999g in 47%. Most were newborn (84%) and lesions appeared before the seventh day of life in 47% of cases. Among the parameters lesion type, diagnosis, PN, IG and prematurity, only the latter presented a statistically significant association (p=0.496, by the Fisher-Freeman-Halton test). The study shows the importance of providing the newborn with good-quality holistic nursing care with a view to the special needs of this patient population.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1734application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:14:50Zmail@mail.com -
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