Cultivo de morango em ambiente tipo telado, sob manejos diferenciados de irrigaÃÃo e de fertilizaÃÃo orgÃnica, nas condiÃÃes climÃticas de Fortaleza, CearÃ

• Autor(a) principal: Francisco Aldiel Lima
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12269
• topic: Fragaria x ananassa Duch; Insumo orgÃnico; Estresse hÃdrico; Fragaria x ananassa Duch; Organic inputs; Water stress; IRRIGACAO E DRENAGEM

O fruto do morangueiro (Fragaria x anamassa Duch.) à apreciado no mundo inteiro, sendo o plantio realizado em diversas regiÃes, fato esse que ocorre pela existÃncia de cultivares adaptadas a diferentes climas. PorÃm na regiÃo Nordeste hà um grande desafio aos produtores e pesquisadores, devido principalmente Ãs temperaturas e evapotranspiraÃÃes elevadas e a baixa pluviosidade. Outro desafio à a busca por uma agricultura menos dependente de insumos minerais. Os biofertilizantes apresentam-se como uma importante ferramenta para a produÃÃo vegetal, sendo gerados a partir de produtos naturais obtidos da fermentaÃÃo de materiais orgÃnicos. Em consequÃncia, o objetivo deste trabalho foi de avaliar os efeitos de lÃminas de irrigaÃÃo e doses de biofertilizante bovino de fermentaÃÃo anaerÃbica, sob ambiente protegido do tipo telado, nas condiÃÃes climÃticas de Fortaleza, CearÃ. Para isso, o experimento foi conduzido na EstaÃÃo AgrometeorolÃgica da Universidade Federal do Cearà (UFC), em Fortaleza, no perÃodo de setembro a dezembro de 2012, sob ambiente protegido do tipo telado. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, em que as lÃminas de irrigaÃÃo foram aplicadas via gotejamento (equivalentes a 33,3; 66,6; 100; 133,3; 166,6 % da evaporaÃÃo medida no tanque classe A, ECA), constituÃndo as parcelas. As quatro doses de biofertilizante bovino (125; 250; 375 e 500 ml semana- planta-Â) foram as subparcelas, com quatro repetiÃÃes. Foram avaliadas as trocas gasosas (fotossÃntese, condutÃncia estomÃtica, transpiraÃÃo e concentraÃÃo interna de CO2; aos 40 e 110 DAT), a biomassa (matÃria seca da raiz, da parte aÃrea e total), as variÃveis de colheita (diÃmetro, comprimento, nÃmero, massa mÃdia dos frutos e produtividade) e de pÃs-colheita (sÃlido solÃveis totais, pH, acidez titulÃvel e relaÃÃo sÃlido solÃveis/acidez titulÃvel). A dose de 375 mL semana- planta- apresenta-se como a melhor dosagem para a cultura do morangueiro no litoral cearense. As funÃÃes geradas para a maioria das variÃveis em funÃÃo das lÃminas de irrigaÃÃo foram polinomiais quadrÃticas, sendo as lÃminas Ãtimas prÃximas a 100% da ECA. A lÃmina de irrigaÃÃo equivalente a 126,92% da ECA e a dose de biofertilizante de 375 mL semana- planta- proporciona o maior desenvolvimento da biomassa. Recomenda-se para uma mÃxima produÃÃo, uma lÃmina de irrigaÃÃo equivalente a 101,35% da ECA e uma dose de biofertilizante de 375 mL semana- planta-Â.