Polimorfismo do RRE e ResistÃncia aos Antirretrovirais do VÃrus da ImunodeficiÃncia Humana e Efeito CitopÃtico e Replicativo In vitro da Enfuvirtida no CÃdon 36 do VÃrus Modificado pNL4-3
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10351 |
Resumo: | IntroduÃÃo: Rev Responsive Element (RRE) à uma molÃcula RNA responsÃvel pelo transporte do mRNA viral do HIV-1 do nÃcleo para o citoplasma da cÃlula CD4, atravÃs da via RRE-Rev, essencial para a replicaÃÃo viral. As mutaÃÃes de resistÃncia a Enfuvirtida sÃo primariamente localizadas no perÃmetro de 10 aminoÃcidos do HR1, regiÃo correspondente no RRE. Caracterizar o RRE poderà fornecer uma nova abordagem terapÃutica para a terapia do HIV. Objetivos: Sequenciar e caracterizar o RRE da gp41 para avaliar sua variabilidade e correlaÃÃo com parÃmetros laboratoriais em sequÃncias de pacientes infectados pelo HIV-1 que receberam terapia antirretroviral ou virgens. Em estudo in vitro avaliar a mutaÃÃo 36D na presenÃa de Enfuvirtida. Metodologia: 62 amostras de pacientes com HIV-1 do Cearà foram coletadas e 35 sequÃncias de RRE foram obtidas e distribuÃdas em trÃs grupos para fins de anÃlise comparativa: N (virgens de terapia), T (uso de antirretroviral sem inibidor de fusÃo) e F (uso de antirretroviral associados a Enfuvirtida). SequÃncias obtidas foram alinhadas com o banco de dados de Los Alamos para HIV usando HIV BLAST Search. Estudo in vitro utilizou dois vÃrus de laboratÃrio pNLA-3 (36D e 36G) observando citopatogenicidade e proliferaÃÃo na presenÃa de doses crescentes de Enfuvirtida. Resultados: A anÃlise filogenÃtica demonstrou alta prevalÃncia do HIV-1 subtipo B (97,2%). Observou-se aumento da resposta imunolÃgica no grupo T (71,5%) comparado ao F (2,98%). MutaÃÃes mais comuns e polimorfismos do Grupo N foram Q32L (41,6%), N42S (8,3%), R46K (33,3%), L54M (41,6%); no grupo T: Q32R (8,3%), R46K (25%), L54M (33,3%); e no grupo F: Q32L (18,2%), G36D (9,1%), V38A (9,1%), N42S (27,3%), N42T (9,1%), R46K (27,3%), L54M (45,4%), K77R (54,5%). TrÃs amostras demonstraram mutaÃÃes de resistÃncia significativas para os inibidores de fusÃo. AnÃlise dos sÃtios primÃrios de ligaÃÃo do RRE observou presenÃa de mutaÃÃo 28A em 27,2% e 8,3% nos grupos F e N respectivamente, e 27S em 8,3% no grupo T. Houve pressÃo seletiva da regiÃo HR1 do HIV-1 de pacientes usando antirretroviral, independente da exposiÃÃo à Enfuvirtida. NÃo houve diferenÃa estatÃstica significativa nas curvas de p24 do vÃrus 36D comparado com 36G, independente de concentraÃÃes de T20 (p>0.05). Observou-se menor formaÃÃo de sincÃcio, com diminuiÃÃo da capacidade fusogÃnica, sem impacto na infectividade. ConclusÃo: O estudo definiu as mutaÃÃes e polimorfismos mais prevalentes no CearÃ, sugerindo alta preservaÃÃo nas regiÃes de sÃtio primÃrio de ligaÃÃo do Rev-RRE. Evidenciou baixo perfil de resistÃncia a Enfuvirtida em regimes com falha utilizando esta medicaÃÃo. Detectou-se pressÃo seletiva no HR1 do HIV-1 de pacientes em uso de Antirretroviral, independente de exposiÃÃo à Enfuvirtida. Evidenciado in vitro menor formaÃÃo sincicial no vÃrus 36D, com diminuiÃÃo na atividade fusogÃnica, mantendo infectividade. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPolimorfismo do RRE e ResistÃncia aos Antirretrovirais do VÃrus da ImunodeficiÃncia Humana e Efeito CitopÃtico e Replicativo In vitro da Enfuvirtida no CÃdon 36 do VÃrus Modificado pNL4-3 Polymorphism of RRE and Antiretroviral Resistance from Human Immunodeficience Virus and Citopathic Effect and Replication In vitro of Enfuvirtide in CODON 36 from Modified Virus pNL4-32011-11-18Aldo Ãngelo Moreira Lima09055339334http://lattes.cnpq.br/2153321168945169EstevÃo Portela Nunes01198660724http://lattes.cnpq.br/2850451003990484 Roberto da Justa Pires Neto44778309391http://lattes.cnpq.br/1887685326618139AnastÃcio de Queiroz Sousa05139066300http://lattes.cnpq.br/0943719413944615Jeovà Keny Baima Colares43025625368http://lattes.cnpq.br/7791998940815454 74743945372http://lattes.cnpq.br/7680201310065966Melissa Soares MedeirosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRRREEnfuvirtida36DRev RRE Enfuvirtide gp41 HIV 36D resistanceFARMACOLOGIAIntroduÃÃo: Rev Responsive Element (RRE) à uma molÃcula RNA responsÃvel pelo transporte do mRNA viral do HIV-1 do nÃcleo para o citoplasma da cÃlula CD4, atravÃs da via RRE-Rev, essencial para a replicaÃÃo viral. As mutaÃÃes de resistÃncia a Enfuvirtida sÃo primariamente localizadas no perÃmetro de 10 aminoÃcidos do HR1, regiÃo correspondente no RRE. Caracterizar o RRE poderà fornecer uma nova abordagem terapÃutica para a terapia do HIV. Objetivos: Sequenciar e caracterizar o RRE da gp41 para avaliar sua variabilidade e correlaÃÃo com parÃmetros laboratoriais em sequÃncias de pacientes infectados pelo HIV-1 que receberam terapia antirretroviral ou virgens. Em estudo in vitro avaliar a mutaÃÃo 36D na presenÃa de Enfuvirtida. Metodologia: 62 amostras de pacientes com HIV-1 do Cearà foram coletadas e 35 sequÃncias de RRE foram obtidas e distribuÃdas em trÃs grupos para fins de anÃlise comparativa: N (virgens de terapia), T (uso de antirretroviral sem inibidor de fusÃo) e F (uso de antirretroviral associados a Enfuvirtida). SequÃncias obtidas foram alinhadas com o banco de dados de Los Alamos para HIV usando HIV BLAST Search. Estudo in vitro utilizou dois vÃrus de laboratÃrio pNLA-3 (36D e 36G) observando citopatogenicidade e proliferaÃÃo na presenÃa de doses crescentes de Enfuvirtida. Resultados: A anÃlise filogenÃtica demonstrou alta prevalÃncia do HIV-1 subtipo B (97,2%). Observou-se aumento da resposta imunolÃgica no grupo T (71,5%) comparado ao F (2,98%). MutaÃÃes mais comuns e polimorfismos do Grupo N foram Q32L (41,6%), N42S (8,3%), R46K (33,3%), L54M (41,6%); no grupo T: Q32R (8,3%), R46K (25%), L54M (33,3%); e no grupo F: Q32L (18,2%), G36D (9,1%), V38A (9,1%), N42S (27,3%), N42T (9,1%), R46K (27,3%), L54M (45,4%), K77R (54,5%). TrÃs amostras demonstraram mutaÃÃes de resistÃncia significativas para os inibidores de fusÃo. AnÃlise dos sÃtios primÃrios de ligaÃÃo do RRE observou presenÃa de mutaÃÃo 28A em 27,2% e 8,3% nos grupos F e N respectivamente, e 27S em 8,3% no grupo T. Houve pressÃo seletiva da regiÃo HR1 do HIV-1 de pacientes usando antirretroviral, independente da exposiÃÃo à Enfuvirtida. NÃo houve diferenÃa estatÃstica significativa nas curvas de p24 do vÃrus 36D comparado com 36G, independente de concentraÃÃes de T20 (p>0.05). Observou-se menor formaÃÃo de sincÃcio, com diminuiÃÃo da capacidade fusogÃnica, sem impacto na infectividade. ConclusÃo: O estudo definiu as mutaÃÃes e polimorfismos mais prevalentes no CearÃ, sugerindo alta preservaÃÃo nas regiÃes de sÃtio primÃrio de ligaÃÃo do Rev-RRE. Evidenciou baixo perfil de resistÃncia a Enfuvirtida em regimes com falha utilizando esta medicaÃÃo. Detectou-se pressÃo seletiva no HR1 do HIV-1 de pacientes em uso de Antirretroviral, independente de exposiÃÃo à Enfuvirtida. Evidenciado in vitro menor formaÃÃo sincicial no vÃrus 36D, com diminuiÃÃo na atividade fusogÃnica, mantendo infectividade. Introduction: Rev Responsive Element (RRE) is a RNA molecule responsible to mRNA from HIV-1 virus nuclear transportation to cytoplasm through RRE-Rev pathway, essential to virus replication. Enfuvirtide resistance mutations are primary located in a perimeter of 10 amino acids of HR1, a corresponded region of RRE. Characterize RRE should provide a new approach for HIV therapy. Objectives: Sequence and characterize RRE from gp41 to evaluate variability and correlate with laboratory parameters in sequences from HIV-1-infected patients, which were receiving regimens including Enfuvirtide, naÃve or rescue therapy. Also evaluated mutation G to D at codon 36 in the presence of fusion inhibitor (enfuvirtide). Methods: Sixty-two samples from HIV patients in Ceara/Brazil were collected and Thirty-five RRE sequences and clinical follow-up were analyzed, distributed into three groups: N (naÃve therapy), T (treated patients with rescue regimens) and F (rescue regimens containing Enfuvirtide). Sequences obtained were aligned with Los Alamos HIV sequence database by using the HIV BLAST Search. Culture Study was performed using two different pNLA-3 (36D and 36G) with increasing amounts of enfuvirtide. Results: A phylogenetic analyses demonstrated higher prevalence of HIV-1 subtypes B (97.2%). An increased immunology response was observed in CD4 count higher on group T (71.5%) compared with F (2.98%). Group N most common mutations and polymorphisms were Q32L (41.6%), N42S (8.3%), R46K (33.3%), L54M (41.6%); group T: Q32R (8.3%), R46K (25%), L54M (33.3%); and group F: Q32L (18.2%), G36D (9.1%), V38A (9.1%), N42S (27.3%), N42T (9.1%), R46K (27.3%), L54M (45.4%), K77R (54.5%). Three samples demonstrated significant resistance mutations to fusion inhibitors. Analysis of RRE nucleotide primary sites observed mutation 28A in 27.2% and 8.3% on groups F and N respectively, and 27S in 8.3% on group T. There was selective pressure on HR1 region from HIV-1 patients using antiretroviral, independent of enfuvirtide exposure. There was no statistical difference between p24 curves of virus 36D compared with 36G, independent of T20 concentrations (p>0.05). It was observed less syncytial formation in 36D virus, with diminished fusogenic activity besides keeping infectivity. Conclusions: This study defined most prevalent RRE polymorphisms in Ceara/Brazil and suggests highly preserved regions primary sites to Rev connection. Observed a low resistance profile to enfuvirtide in failing regimens with this drug. Selective pressure on HR1 region in failed regimens with out fusion inhibitors was detected. A less syncytial formation in 36D virus with diminished fusogenic activity was detected.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10351application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:25Zmail@mail.com - |
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IntroduÃÃo: Rev Responsive Element (RRE) à uma molÃcula RNA responsÃvel pelo transporte do mRNA viral do HIV-1 do nÃcleo para o citoplasma da cÃlula CD4, atravÃs da via RRE-Rev, essencial para a replicaÃÃo viral. As mutaÃÃes de resistÃncia a Enfuvirtida sÃo primariamente localizadas no perÃmetro de 10 aminoÃcidos do HR1, regiÃo correspondente no RRE. Caracterizar o RRE poderà fornecer uma nova abordagem terapÃutica para a terapia do HIV. Objetivos: Sequenciar e caracterizar o RRE da gp41 para avaliar sua variabilidade e correlaÃÃo com parÃmetros laboratoriais em sequÃncias de pacientes infectados pelo HIV-1 que receberam terapia antirretroviral ou virgens. Em estudo in vitro avaliar a mutaÃÃo 36D na presenÃa de Enfuvirtida. Metodologia: 62 amostras de pacientes com HIV-1 do Cearà foram coletadas e 35 sequÃncias de RRE foram obtidas e distribuÃdas em trÃs grupos para fins de anÃlise comparativa: N (virgens de terapia), T (uso de antirretroviral sem inibidor de fusÃo) e F (uso de antirretroviral associados a Enfuvirtida). SequÃncias obtidas foram alinhadas com o banco de dados de Los Alamos para HIV usando HIV BLAST Search. Estudo in vitro utilizou dois vÃrus de laboratÃrio pNLA-3 (36D e 36G) observando citopatogenicidade e proliferaÃÃo na presenÃa de doses crescentes de Enfuvirtida. Resultados: A anÃlise filogenÃtica demonstrou alta prevalÃncia do HIV-1 subtipo B (97,2%). Observou-se aumento da resposta imunolÃgica no grupo T (71,5%) comparado ao F (2,98%). MutaÃÃes mais comuns e polimorfismos do Grupo N foram Q32L (41,6%), N42S (8,3%), R46K (33,3%), L54M (41,6%); no grupo T: Q32R (8,3%), R46K (25%), L54M (33,3%); e no grupo F: Q32L (18,2%), G36D (9,1%), V38A (9,1%), N42S (27,3%), N42T (9,1%), R46K (27,3%), L54M (45,4%), K77R (54,5%). TrÃs amostras demonstraram mutaÃÃes de resistÃncia significativas para os inibidores de fusÃo. AnÃlise dos sÃtios primÃrios de ligaÃÃo do RRE observou presenÃa de mutaÃÃo 28A em 27,2% e 8,3% nos grupos F e N respectivamente, e 27S em 8,3% no grupo T. Houve pressÃo seletiva da regiÃo HR1 do HIV-1 de pacientes usando antirretroviral, independente da exposiÃÃo à Enfuvirtida. NÃo houve diferenÃa estatÃstica significativa nas curvas de p24 do vÃrus 36D comparado com 36G, independente de concentraÃÃes de T20 (p>0.05). Observou-se menor formaÃÃo de sincÃcio, com diminuiÃÃo da capacidade fusogÃnica, sem impacto na infectividade. ConclusÃo: O estudo definiu as mutaÃÃes e polimorfismos mais prevalentes no CearÃ, sugerindo alta preservaÃÃo nas regiÃes de sÃtio primÃrio de ligaÃÃo do Rev-RRE. Evidenciou baixo perfil de resistÃncia a Enfuvirtida em regimes com falha utilizando esta medicaÃÃo. Detectou-se pressÃo seletiva no HR1 do HIV-1 de pacientes em uso de Antirretroviral, independente de exposiÃÃo à Enfuvirtida. Evidenciado in vitro menor formaÃÃo sincicial no vÃrus 36D, com diminuiÃÃo na atividade fusogÃnica, mantendo infectividade. |
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Introduction: Rev Responsive Element (RRE) is a RNA molecule responsible to mRNA from HIV-1 virus nuclear transportation to cytoplasm through RRE-Rev pathway, essential to virus replication. Enfuvirtide resistance mutations are primary located in a perimeter of 10 amino acids of HR1, a corresponded region of RRE. Characterize RRE should provide a new approach for HIV therapy. Objectives: Sequence and characterize RRE from gp41 to evaluate variability and correlate with laboratory parameters in sequences from HIV-1-infected patients, which were receiving regimens including Enfuvirtide, naÃve or rescue therapy. Also evaluated mutation G to D at codon 36 in the presence of fusion inhibitor (enfuvirtide). Methods: Sixty-two samples from HIV patients in Ceara/Brazil were collected and Thirty-five RRE sequences and clinical follow-up were analyzed, distributed into three groups: N (naÃve therapy), T (treated patients with rescue regimens) and F (rescue regimens containing Enfuvirtide). Sequences obtained were aligned with Los Alamos HIV sequence database by using the HIV BLAST Search. Culture Study was performed using two different pNLA-3 (36D and 36G) with increasing amounts of enfuvirtide. Results: A phylogenetic analyses demonstrated higher prevalence of HIV-1 subtypes B (97.2%). An increased immunology response was observed in CD4 count higher on group T (71.5%) compared with F (2.98%). Group N most common mutations and polymorphisms were Q32L (41.6%), N42S (8.3%), R46K (33.3%), L54M (41.6%); group T: Q32R (8.3%), R46K (25%), L54M (33.3%); and group F: Q32L (18.2%), G36D (9.1%), V38A (9.1%), N42S (27.3%), N42T (9.1%), R46K (27.3%), L54M (45.4%), K77R (54.5%). Three samples demonstrated significant resistance mutations to fusion inhibitors. Analysis of RRE nucleotide primary sites observed mutation 28A in 27.2% and 8.3% on groups F and N respectively, and 27S in 8.3% on group T. There was selective pressure on HR1 region from HIV-1 patients using antiretroviral, independent of enfuvirtide exposure. There was no statistical difference between p24 curves of virus 36D compared with 36G, independent of T20 concentrations (p>0.05). It was observed less syncytial formation in 36D virus, with diminished fusogenic activity besides keeping infectivity. Conclusions: This study defined most prevalent RRE polymorphisms in Ceara/Brazil and suggests highly preserved regions primary sites to Rev connection. Observed a low resistance profile to enfuvirtide in failing regimens with this drug. Selective pressure on HR1 region in failed regimens with out fusion inhibitors was detected. A less syncytial formation in 36D virus with diminished fusogenic activity was detected. |
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IntroduÃÃo: Rev Responsive Element (RRE) à uma molÃcula RNA responsÃvel pelo transporte do mRNA viral do HIV-1 do nÃcleo para o citoplasma da cÃlula CD4, atravÃs da via RRE-Rev, essencial para a replicaÃÃo viral. As mutaÃÃes de resistÃncia a Enfuvirtida sÃo primariamente localizadas no perÃmetro de 10 aminoÃcidos do HR1, regiÃo correspondente no RRE. Caracterizar o RRE poderà fornecer uma nova abordagem terapÃutica para a terapia do HIV. Objetivos: Sequenciar e caracterizar o RRE da gp41 para avaliar sua variabilidade e correlaÃÃo com parÃmetros laboratoriais em sequÃncias de pacientes infectados pelo HIV-1 que receberam terapia antirretroviral ou virgens. Em estudo in vitro avaliar a mutaÃÃo 36D na presenÃa de Enfuvirtida. Metodologia: 62 amostras de pacientes com HIV-1 do Cearà foram coletadas e 35 sequÃncias de RRE foram obtidas e distribuÃdas em trÃs grupos para fins de anÃlise comparativa: N (virgens de terapia), T (uso de antirretroviral sem inibidor de fusÃo) e F (uso de antirretroviral associados a Enfuvirtida). SequÃncias obtidas foram alinhadas com o banco de dados de Los Alamos para HIV usando HIV BLAST Search. Estudo in vitro utilizou dois vÃrus de laboratÃrio pNLA-3 (36D e 36G) observando citopatogenicidade e proliferaÃÃo na presenÃa de doses crescentes de Enfuvirtida. Resultados: A anÃlise filogenÃtica demonstrou alta prevalÃncia do HIV-1 subtipo B (97,2%). Observou-se aumento da resposta imunolÃgica no grupo T (71,5%) comparado ao F (2,98%). MutaÃÃes mais comuns e polimorfismos do Grupo N foram Q32L (41,6%), N42S (8,3%), R46K (33,3%), L54M (41,6%); no grupo T: Q32R (8,3%), R46K (25%), L54M (33,3%); e no grupo F: Q32L (18,2%), G36D (9,1%), V38A (9,1%), N42S (27,3%), N42T (9,1%), R46K (27,3%), L54M (45,4%), K77R (54,5%). TrÃs amostras demonstraram mutaÃÃes de resistÃncia significativas para os inibidores de fusÃo. AnÃlise dos sÃtios primÃrios de ligaÃÃo do RRE observou presenÃa de mutaÃÃo 28A em 27,2% e 8,3% nos grupos F e N respectivamente, e 27S em 8,3% no grupo T. Houve pressÃo seletiva da regiÃo HR1 do HIV-1 de pacientes usando antirretroviral, independente da exposiÃÃo à Enfuvirtida. NÃo houve diferenÃa estatÃstica significativa nas curvas de p24 do vÃrus 36D comparado com 36G, independente de concentraÃÃes de T20 (p>0.05). Observou-se menor formaÃÃo de sincÃcio, com diminuiÃÃo da capacidade fusogÃnica, sem impacto na infectividade. ConclusÃo: O estudo definiu as mutaÃÃes e polimorfismos mais prevalentes no CearÃ, sugerindo alta preservaÃÃo nas regiÃes de sÃtio primÃrio de ligaÃÃo do Rev-RRE. Evidenciou baixo perfil de resistÃncia a Enfuvirtida em regimes com falha utilizando esta medicaÃÃo. Detectou-se pressÃo seletiva no HR1 do HIV-1 de pacientes em uso de Antirretroviral, independente de exposiÃÃo à Enfuvirtida. Evidenciado in vitro menor formaÃÃo sincicial no vÃrus 36D, com diminuiÃÃo na atividade fusogÃnica, mantendo infectividade. |
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