Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=246
Resumo: Physalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel
id UFC_22e69bfc2309920708d5e0b1171651fd
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:20
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAtividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata LinIn vitro and in vivo antitumor activity of physalins B and D isolated from physalis angulata Lin2005-09-08ClÃudia do à Pessoa52089118415http://lattes.cnpq.br/1305553577433058Geanne Matos de Andrade21911258320http://lattes.cnpq.br/9935129797137635LetÃcia Veras Costa-Lotufo43089810344http://lattes.cnpq.br/519314943797981850614690382http://lattes.cnpq.br/4966844003711861Hemerson Iury Ferreira MagalhÃesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRPhysalis-efeitos adversos Physalis-toxicidade Physalis-quimica Ensaios de SeleÃÃo de Medicamentos AntitumoraisPhysalis angulata L Whitaesteroids Physalins AntitumorFARMACOLOGIAPhysalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel The present study describes the phytochemical analysis of the chloroform and ethyl acetate partitions obtained from the ethanol extract of Physalis angulata L. (Solanaceae). The sÃlica gel chromatography resulted on the separation of 5 whytaesteroids (physalina D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5,6-dihidrophysalin B, E and a semi-synthetic physalin named as 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrophysalin B). The physalins were evaluated for their cytotoxic potentials on 9 tumor cell lines (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), on the embryogenesis of sea-urchin eggs and for its lytic capacity in erythrocytes. Antitumoral activity in vivo was observed on a mouse model inoculated with Sarcoma 180. The physalins showed a promising cytotoxic effect, being physalin D the most active on the cell lines (IC50 < 3,0 mg/mL). The physalins D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5, 6-dihidrophysalin B inhibited the progression of the sea-urchin embryoâs cell cycle within a concentration under 30 Âg/mL. On the 1st cleavage and blastulae stages, physalin D showed to be the most active, with the respective IC50 of 4.786 and 5.498 Âg/mL. On 3rd cleavage, physalin B presented an IC50 of 5.308 Âg/mL. None of the physalins showed any sings of lytic activity in concentrations as high as 200 Âg/mL. The study about the physalins effects upon cell viability (trypan blue daye) and death mechanisms on HL-60 cells (EB/AO staining) suggests that physalins B and D were the strongest inducers of apoptosis. Physalin D also induced cellular necrosis on a rather intense level. Physalin B, on doses of 10 and 25 mg/Kg, inhibited tumor growth on 44 e 52%, respectively, while physalin D inhibited tumor growth on 45% in both treatments. The antitumor activity in vivo was related to the lowest proliferation rate, as evaluated by the Ki-67 antibody marker. The histopathological analysis of kidney and liver suggests that those organs are affected, in a reversible manner, on mice treated with physalinsCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=246application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:18Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
dc.title.alternative.en.fl_str_mv In vitro and in vivo antitumor activity of physalins B and D isolated from physalis angulata Lin
title Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
spellingShingle Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes
Physalis-efeitos adversos
Physalis-toxicidade
Physalis-quimica
Ensaios de SeleÃÃo de Medicamentos Antitumorais
Physalis angulata L
Whitaesteroids
Physalins
Antitumor
FARMACOLOGIA
title_short Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
title_full Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
title_fullStr Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
title_full_unstemmed Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
title_sort Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin
author Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes
author_facet Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ClÃudia do à Pessoa
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 52089118415
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1305553577433058
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Geanne Matos de Andrade
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 21911258320
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9935129797137635
dc.contributor.referee2.fl_str_mv LetÃcia Veras Costa-Lotufo
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 43089810344
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5193149437979818
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 50614690382
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4966844003711861
dc.contributor.author.fl_str_mv Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes
contributor_str_mv ClÃudia do à Pessoa
Geanne Matos de Andrade
LetÃcia Veras Costa-Lotufo
dc.subject.por.fl_str_mv Physalis-efeitos adversos
Physalis-toxicidade
Physalis-quimica
Ensaios de SeleÃÃo de Medicamentos Antitumorais
topic Physalis-efeitos adversos
Physalis-toxicidade
Physalis-quimica
Ensaios de SeleÃÃo de Medicamentos Antitumorais
Physalis angulata L
Whitaesteroids
Physalins
Antitumor
FARMACOLOGIA
dc.subject.eng.fl_str_mv Physalis angulata L
Whitaesteroids
Physalins
Antitumor
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FARMACOLOGIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Physalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The present study describes the phytochemical analysis of the chloroform and ethyl acetate partitions obtained from the ethanol extract of Physalis angulata L. (Solanaceae). The sÃlica gel chromatography resulted on the separation of 5 whytaesteroids (physalina D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5,6-dihidrophysalin B, E and a semi-synthetic physalin named as 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrophysalin B). The physalins were evaluated for their cytotoxic potentials on 9 tumor cell lines (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), on the embryogenesis of sea-urchin eggs and for its lytic capacity in erythrocytes. Antitumoral activity in vivo was observed on a mouse model inoculated with Sarcoma 180. The physalins showed a promising cytotoxic effect, being physalin D the most active on the cell lines (IC50 < 3,0 mg/mL). The physalins D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5, 6-dihidrophysalin B inhibited the progression of the sea-urchin embryoâs cell cycle within a concentration under 30 Âg/mL. On the 1st cleavage and blastulae stages, physalin D showed to be the most active, with the respective IC50 of 4.786 and 5.498 Âg/mL. On 3rd cleavage, physalin B presented an IC50 of 5.308 Âg/mL. None of the physalins showed any sings of lytic activity in concentrations as high as 200 Âg/mL. The study about the physalins effects upon cell viability (trypan blue daye) and death mechanisms on HL-60 cells (EB/AO staining) suggests that physalins B and D were the strongest inducers of apoptosis. Physalin D also induced cellular necrosis on a rather intense level. Physalin B, on doses of 10 and 25 mg/Kg, inhibited tumor growth on 44 e 52%, respectively, while physalin D inhibited tumor growth on 45% in both treatments. The antitumor activity in vivo was related to the lowest proliferation rate, as evaluated by the Ki-67 antibody marker. The histopathological analysis of kidney and liver suggests that those organs are affected, in a reversible manner, on mice treated with physalins
description Physalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-09-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=246
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=246
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295113960488960